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novo normal?

Embora assustador em 2023, calor de 2020 foi bem pior

Em setembro e nos primeiros 16 dias de outubro de 2020 a Capital teve 17 dias com temperatura acima do pico de 2023, que é de 37,6 graus

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Por mais que esteja assustando, o forte calor das últimas semanas em Campo Grande e na maior parte do estado está longe de alcançar as altas temperaturas da mesma época de 2020, conforme mostram dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

A máxima da Capital até agora foi de 37,6 graus, no dia 22 de setembro. Em 2020, ao longo de setembro foram nada menos que nove dias acima disso, chegando ao pico de 40,8 graus no último dia do mês. 

E o calorão seguiu ao longo das duas primeiras semanas de outubro, quando foram mais oito dias com máximas acima do pico registrado até agora em 2023. Naquele ano foram cinco dias com 40 ou mais graus, chegando ao pico de 41 em 5 de outubro. 

Se for comparada a temperatura média dos primeiros 16 dias de outubro de 2023 com igual período de 2020 também fica claro que naquele ano foi bem pior do que agora. De acordo com os dados do Inmet, a temperatura média dos primeiros 16 dias de outubro deste ano ficou em 27,8 graus. Em 2020, foi de 29,4 graus. No ano passado, nesse mesmo período, a temperatura média ficou em 23,5 graus, quase seis graus abaixo da registrada em 2020. 

E não foi somente Campo Grande que enfrentou calor extremo naquele período. Em Água Clara, que agora também figura entre as mais quentes do Estado, os registros oficiais apontaram pioco de 44,6 graus no dia 5 de outubro. Naquele período, foram 11 dias consecutivos com temperatura acima de 41 graus em Água Clara. 

Para efeito de comparação, a maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8 graus, em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020. Aquela medição superou o recorde oficial anterior registrado em 2005 na cidade de Bom Jesus, no Piauí, de 44,7°C. 

Neste ano, até agora, o pico de calor em Água Clara foi de 42 graus, no dia 24 de setembro. Mas a temperatura máxima oficial no Estado ocorreu em Porto Murtinho, de 42,9 graus, nos dias 25 e 26 de setembro. O site do Inmet não dispõe de informações sobre a Porto Murtinho em 2020 para fazer a comparação com 2023. 

De acordo com meteorologistas, a explicação para o calor de 2023 é o fenômeno El Niño, ao qual também são atribuídas as fortes chuvas que nos últimos meses têm assolado os três estados do sul do País. 

Em, 2020, porém, não havia El Niño e a explicação dos meteorologistas à época era a existência de um grande bloqueio atmosférico que impedia a passagem de massas de ar frio para as regiões central e sudeste do País. 

Uma das explicações para que o calor deste ano esteja assustando mais que em anos anteriores são as constantes quedas no fornecimento de energia em algumas regiões de Campo Grande e também no inteior do Estado.

Conforme a Energisa, as quedas ocorrem por conta do excesso de consumo no período noturno, quando muita gente liga os aparelhos de ar condicionado ao mesmo tempo. Até o começo de outubro a concessionária havia admitido em torno de 80 ocorrências do gênero, mas somente os casos mais graves são contabilizados pela empresa.  

PREVISÃO

O forte calor em Campo Grande deve persistir nesta terça e quarta-feira (18), de acordo com Inmpet, que prevê máximas de 37 graus. Depois disso, as máximas devem ficar em 33 e 32 graus, até o dia 21, o que não chega a significar que o calor foi embora. 

O Climatempo, porém, é menos otimista. De acordo com os meteorologistas que abastecem o site, um pouco de alívio chega somente na quarta-feira da próxima semana, dia 25. E o pior, a probabilidade de chuva é baixa até o fim do mês. Até agora, foram apenas 10,4 milímetros na Capaital. Em 2020, ao longo do mês inteiro, foram 150 milímetros. 

Direito Garantido

Idosa de 99 anos conquista na Justiça o direito à certidão de nascimento

Com o auxílio da Defensoria Pública, a idosa, que tinha apenas a cópia do RG de 1989, conseguiu recuperar o registro

15/04/2025 18h15

Crédito: Defensoria Pública

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Analia Camilo Soares, uma senhora de 99 anos que, no decorrer de sua vivência, perdeu a certidão de nascimento, conseguiu obter o documento novamente por meio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Natural de Três Lagoas (MS), a idosa tinha apenas uma cópia do RG de 1982 e estava precisando de uma certidão de nascimento atualizada para tirar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).

A equipe do Núcleo da Fazenda Pública, Moradia e Direitos Sociais (Nufamd) iniciou os trabalhos fazendo uma varredura no cartório do município e conseguiu encontrar o registro de nascimento de Analia.

“Assim, ela conseguiu emitir a nova certidão, mesmo com quase 100 anos”, explicou Regina Célia Rodrigues Magro, coordenadora do Nufamd.

A certidão de nascimento é um direito garantido pelo Registro Civil de Nascimento, sendo o primeiro documento da vida de uma pessoa.

Ela assegura a existência legal do cidadão, com dados como nome, sobrenome, nacionalidade e filiação. A recomendação é que, no caso de recém-nascidos, o registro seja feito até 15 dias após o parto.

A depender da localização, esse prazo pode ser estendido para até três meses, caso a pessoa resida em locais distantes do cartório.

O documento é obrigatório, gratuito e pode ser emitido com a Declaração de Nascido Vivo e os documentos dos pais.

Já nos casos em que o registro não é feito dentro do prazo legal, o processo passa a ser considerado tardio. Nessa situação, pode ser necessário iniciar um procedimento no cartório ou até mesmo entrar na Justiça para conseguir o documento.

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SOLIDARIEDADE

Campanha "Seu Abraço Aquece" receberá doações até 20 de maio

As doações podem ser feitas em caixas de arrecadação espalhadas por secretarias, autarquias e fundações do Estado

15/04/2025 18h00

Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social - FOTO: Divulgação

Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social - FOTO: Divulgação

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A 10ª edição da Campanha do Agasalho 'Seu Abraço Aquece - Doe Calor e Faça o Bem', lançada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 6 de abril, estará recebendo doações até o dia 20 de maio. As doações podem ser feitas em caixas de arrecadação espalhadas por secretarias, autarquias e fundações do Estado, além dos pontos de coleta de instituições parceiras. 

A campanha tem como objetivo mobilizar os servidores estaduais e a sociedade em geral para participar deste grande momento de solidariedade, tendo em vista que as temperaturas estão caindo em Mato Grosso do Sul, e ainda que, o inverno está se aproximando. Por esse motivo, a intenção é arrecadar o maior número possível de cobertores e agasalhos, para que sejam doados às pessoas que mais precisam quando o inverno chegar.

Conforme a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, e organizadora da campanha, Mônica Riedel, a expectativa ara esse ano é arrecadar mais do que no ano passado, quando foram arrecadadas 189 mil peças, distribuídas para mais de 300 entidades filantrópicas. “A expectativa é uma das melhores para esta edição”, disse.

Podem ser doados cobertores, peças de roupas, casacos, sapatos, acessórios de inverno como meias, luvas, toucas e cachecóis, novos ou em bom estado. Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social. 

De acordo com o secretário-adjunto SAD - (Secretaria de Estado de Administração), Roberto Gurgel, a campanha consiste em várias etapas de trabalho, mas que valem a pena. “Temos um longo trabalho pela frente, passando pela fase da mobilização e arrecadação, para depois separarmos os itens e repassar para as instituições beneficentes. São meses de trabalho com a finalidade de atender a população do Estado”, afirmou

As entidades interessadas em receber as doações devem se inscrever entre os dias 9 de abril e 9 de maio, no site da campanha (seuabracoaquece.ms.gov.br).

CAMPANHA

A campanha foi criada no Governo do Estado em 2015 e ao longo da última década foi crescendo e cada vez mais ganhando espaço e o coração de quem quer ajudar. Neste ano, a campanha tem a participação de 19 correalizadores, entre instituições de classe e representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de empresas da iniciativa privada.

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