Cidades

ROTA DO TRÁFICO

Envolvido com o narcotráfico, PM é morto pelo Batalhão de Choque

Um civil de 25 aos também acabou morto na operação. Além disso, um sargento da PM que supostamente também integrava a quadrilha foi preso

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O cabo da Polícia Militar Almir Figueiredo Barros foi morto na tarde desta sexta-feira (21) por colegas do Batalhão de Choque durante uma operação de captura de um grupo envolvido no roubo de um caminhão e no tráfico de drogas. Um segundo policial, um sargento, foi preso e um civil, de 25 anos, também foi morto a tiros pelos integrantes do Choque. 

O caso aconteceu em uma chácara no Jardim Carioca, região oeste de Campo Grande, na saída para Corumbá. Segundo nota divulgada pelo comando da PM, todos faziam parte de um grupo de cinco pessoas que teria roubado um caminhão utilizado para o transporte de drogas. 

Pistola encontrada em poder dos suspeitos

Conforme a nota da PM, ao chegar à chácara a equipe do Choque foi recebida a tiros e foi forçada a revidar. Os dois atingidos chegaram a ser levados para atendimento na UPA Santa Mônica, próximo ao local do confronto. Porém, ambos chegaram mortos ao local. 

A nota da PM informa ainda que duas armas, que supostamente foram utilizadas no confronto, e certa quantidade de drogas foram apreendidas no local, mas não informa a quantidade. 

Em imagens divulgadas pelo Batalhão de Choque é possível ver que mais de uma centena de volumes que aparentam ser de haxixe ou maconha estavam em uma espécie de fundo falso da caçamba.  As imagens também mostram uma pistola que foi apreendida na chácara. 

Drogs estavam no fundo falso da caçamba

 O homem de 25 anos que também morreu no confronto foi identificado como Jorcinei Junior da Silva. O cabo Almir já havia sido preso e atualmente trabalhava na ronda escolar em Campo Grande. Ele estava na corporação desde 2010 e tinha 47 anos. 

Nem ele nem o sargento, que foi levado ao presídio militar, estavam fardados no momento da abordagem, informa a nota do comando da PM. 

Além das armas e das drogas, os policiais também apreenderam dois veículos de passeio que estavam na chácara e que pertence ao sargento Laercio Alves dos Santos, de 48 anos, que acabou sendo preso momentos depois da troca de tiros. Dois dos cinco integrantes do grupo que estava na chácara conseguiram escapar do cerco policial. 

CONFRONTOS

Com mais esta ocorrência, subiu para 42 o número de pessoas mortas neste ano em confrontos com as forças policiais em Mato Grosso do Sul. Destas mortes, 22 aconteceram em Campo Grande.  No ano passado, nos primeiros seis meses, o total de mortes chegou a 60 no Estado. Mais letal da história, o ano de 2023 acabou com 131 mortes. 


 

 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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