Cidades

ENSINO HÍBRIDO

Escolas estaduais terão aulas presenciais e remotas no ano letivo de 2021

Protocolo de biossegurança foi anunciado para as atividades presenciais

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O Governo de Mato Grosso do Sul lançou, em live na última segunda-feira (23), o Protocolo de Volta às Aulas da Rede Estadual de Ensino (REE) que prevê, entre outros pontos, o ensino híbrido para 2021, com aulas à distância e presenciais. 

O documento, elaborado por uma comissão composta por 21 instituições, propõe estratégias e procedimentos de retorno para as aulas presenciais. No entanto, governador afirma que, mesmo previsto, a volta às aulas presenciais só ocorrerá quando houver recomendação científica.

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Segundo os protocolos de biossegurança, para as atividades presenciais, serão organizados horários para entrada e saída de estudantes, realizadas medidas de higienização constantes, aferição de temperatura, distribuição de cartazes informativos, uso de bebedouro só para encher garrafas e os alunos ficarão a uma distância mínima de 1,5 metro. 

O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) será obrigatório e haverá a distribuição dos materiais de higiene para as escolas.

Para retornar às aulas presenciais, os estudantes deverão estar no município de domicílio por mais de sete dias e cumprindo isolamento domiciliar voluntário. Os pais e responsáveis deverão ainda estar em alerta aos sinais das síndromes gripais e manter os filhos em casa, caso estejam sintomáticos.

O objetivo do Protocolo de Volta às Aulas é atender a todos os profissionais e estudantes envolvidos, recuperar a aprendizagem e focar nas habilidades cognitivas e emocionais.

Preparação

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o trabalho foi desenvolvido de maneira articulada e todos os eixos propostos pelo protocolo são essenciais e prioritários e devem ser seguidos rigorosamente. 

“Esse protocolo é importante, norteia as ações, mas é a ciência que vai nos dizer se vamos voltar ou não. Vamos continuar ouvindo a ciência”, afirmou. 

De acordo com o governador, o momento é de alerta, a nível nacional e mundial, devido ao relaxamento expressivo da sociedade e o Estado estará atento as novas recomendações de saúde.

De acordo com a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta o trabalho da Comissão Estadual Provisória de Volta às Aulas está em andamento desde 5 de agosto e os produtos de higiene já foram adquiridos. 

“Tudo isso já está comprado para a gente ter um retorno muito seguro para os estudantes, professores e funcionários, de uma maneira geral”.  

A Rede Estadual de Ensino (REE) de Mato Grosso do Sul é composta por aproximadamente 210 mil estudantes, 16 mil docentes e 5 mil técnicos administrativos em 345 escolas de 79 municípios do estado. 

A criação do Protocolo de Volta às Aulas contou com o auxílio do Articule, que realizou o mesmo trabalho em Rondônia e Goiás. Para a presidente-executiva do instituto, Alessandra Gotti é fundamental para a comunidade escolar e a sociedade, a autorização dos órgãos de saúde e um protocolo que garanta a segurança. 

“Há meses nós temos trabalhado com muito afinco na construção deste plano, em regime de colaboração com os municípios, para propiciar um retorno gradual e seguro por meio do planejamento de todas as providências administrativas”, ressaltou.

BLOQUEIO

Sem-terra bloqueiam BR-262 e congestionamento se forma na rodovia

Pista foi interditada por pneus, galhos de árvore, grama seca e barricada de fogo

25/11/2024 08h35

Congestionamento de 2 km na rodovia

Congestionamento de 2 km na rodovia DIVULGAÇÃO

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Movimento Sem-Terra (MST) bloquearam totalmente, na manhã desta segunda-feira (25), o KM-492 da BR-262, entre Miranda e Anastácio, a 122 quilômetros de Campo Grande.

Dezenas de manifestantes interditaram a rodovia às 5 horas e, até o momento, segue bloqueada. A pista foi interditada por pneus, galhos de árvore, grama seca, barricada de fogo e pessoas.

Portanto, motoristas que saem de Campo Grande ou tentam chegar, via BR-262, são impedidos e têm de voltar para seu local de origem ou enfrentgar horas de fila.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há um congestionamento de cerca de 1,5 km no sentido decrescente (vindo de Miranda) e de 500 metros no crescente (saindo de Anastácio).

Policiais estão no local e tentam negociar com os manifestantes a liberação da rodovia. Os sem-terra reivindicam por reforma agrária e terra para plantar.

Confira a notga divulgada pela PRF à imprensa:

"A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra, desde às 5h desta segunda-feira (25), uma interdição total da rodovia devido a manifestações de populares, em Anastácio (MS). No km 492 da BR-262, pessoas do Movimento Sem Terras estão manifestando, interditando totalmente a rodovia. A PRF está no local e negocia com os responsáveis a liberação da rodovia. No momento, há um congestionamento de cerca de 1,5km no sentido decrescente (vindo de Miranda) e de 500 metros no crescente (saindo de Anastácio)."

Em 16 de julho de 2024, fazenda da Suzano Celulose sofreu uma tentativa de invasão por sem-terra, em Ribas do Rio Pardo. Acampamento com aproximadamente 60 barracos de lona, em frente a fazenda, preocupou os empresários. 

Em 23 de outubro de 2023, sem-terra bloquearam a BR-163, saída para São Paulo, por sete horas. Cerca de 250 manifestantes do Movimento Popular de Luta (MPL) interditaram totalmente a rodovia das 2h às 9h.

A pista foi liberada parcialmente, em meia pista, sentido Campo-Grande-São Paulo, às 8h. Uma hora depois, os dois sentidos foram liberados.

De acordo com o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, existem 29.600 famílias assentadas e 5 mil aguardando por terras em Mato Grosso do Sul.

O último assentamento ocorreu em 2014, no município de Sidrolândia, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O assentamento estagnou quando o ex-presidente Michel Temer assumiu o poder. Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), houve entregas de títulos, mas as famílias não foram assentadas.

ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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