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Estado precisa de 94 mil doses de Coronavac para 2ª aplicação

Até ontem, 58 mil pessoas em MS já estavam com o prazo de aplicação da segunda dose em atraso

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A segunda dose da vacinação contra a Covid-19 deve atrasar para 94,7 mil pessoas em Mato Grosso do Sul. Esse é o quantitativo de pessoas que deveria tomar a segunda aplicação do imunizante até o dia 1° de maio. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), até ontem, 58,9 mil sul-mato-grossenses aguardavam mais de 28 dias para aplicação da segunda dose.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), do total de pessoas com a segunda dose em atraso, 19.416 são de Campo Grande, que teve a suspensão das aplicações para pessoas que têm agendamento a partir do dia 21 de abril por causa da falta de imunizantes em estoque. 

Além dessas pessoas, outras 4.342 não procuraram pela vacina desde fevereiro, quando foram aplicadas as primeiras doses de reforço.

A SES informou ao Correio do Estado que são necessárias 94,7 mil doses a mais de Coronavac para conseguir aplicar a segunda dose de todos até o início do próximo mês. 

Além disso, os municípios possuem estoque geral de 37.997 doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan para a última aplicação.

“Está vencendo o prazo e não está vindo vacina, e não é só Mato Grosso do Sul que está nesta situação, mas todo o País", afirmou o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

"A cada dia ficamos com agonia, à espera de vacina. Temos capacidade de aplicação, de distribuição e de armazenagem. Somos um dos estados que mais vacina no País, mas não temos vacina”, completou.

De acordo com a infectologista Ana Lucia Lyrio, pesquisadora responsável pelo teste da Coronavac em Campo Grande, ainda não há estudos que comprovem se o atraso da segunda dose por mais de 28 dias compromete a resposta imunológica da vacina contra a Covid-19.

Lyrio destaca que, mesmo com o atraso da imunização adequada, não há riscos à saúde da população, e isso não diminui a eficácia da vacina. “Então não se sabe se altera a resposta. Em outras vacinas não prejudica, mas apenas atrasa a proteção adequada”.

COMPRA DE VACINA

A partir da 8ª remessa dos imunizantes, que chegaram no dia 18 de março, a SES orienta que os municípios utilizem a reserva da segunda dose para aplicação da primeira, segundo orientação do Ministério da Saúde. 

A determinação ocorreu por conta da previsão de envio regular de novas remessas.

Com a redução da produção da vacina Coronavac, que ocasionou na redução das remessas, estados buscaram outros imunizantes para compra, como a vacina Sputnik V.

Na segunda-feira, porém, integrantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram para analisar o pedido de importação da vacina, feito pelo Maranhão e referendado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

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Entretanto, por unanimidade, os diretores da Agência negaram o pedido.

“Após a definição da Anvisa, vamos ter de fazer outros caminhos com o Consórcio Brasil Central, em que possamos adquirir uma vacina, porque temos uma grande demanda hoje. Vamos fazer uma varredura para encontrar imunizantes que possam ser comprados”, relata Resende.

O secretário destaca que o Estado não comprará vacinas que não tenham a aprovação da Anvisa, mesmo que já sejam utilizadas em outros países. 

“Não vamos mais alimentar a expectativa das pessoas, como no caso da Sputnik V, que não obteve o registro provisório ainda. Não entendemos por que a Sputnik não foi aprovada, se ela já é aplicada em vários países, alguns da América do Sul, como Argentina e Paraguai”, conclui.

VACINAÇÃO

Segundo dados do sistema Mais Saúde, divulgado pela SES, 687.128 doses foram aplicadas no Estado e 16,96% da população sul-mato-grossense havia sido vacinada até ontem. 

Do total de aplicação, 210.574 foram destinadas para a segunda dose, representando a imunização completa de 7,50% da população de MS.  

No sábado, a imunização em Campo Grande foi aberta para pessoas que estavam com a segunda dose da Coronavac agenda até o dia 20 de abril. 

Pessoas que tinham agendamento marcado para os dias de 21, 22, 23 ou 24 de abril ainda não puderam se vacinar. A Sesau afirma que aguarda a chegada de novas doses para retomar o calendário de imunização desse público.

Entretanto, o secretário de Estado de Saúde informou que Mato Grosso do Sul não tem previsão de chegada de novo lote dos imunizantes já utilizados em MS.

Resende, porém, disse que o Estado deve receber lote com cerca de 12 mil vacinas da Pfizer, que chegam ao Brasil amanhã. Com esse novo lote, será retomada a vacinação, mas sem segunda dose.

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Evento no Bairro

Feira Sagarana terá brechó kids com peças a partir de R$ 5

Com diversos expositores e atrações, o evento ocorre neste domingo (17), no Portal do Panamá, em Campo Grande

14/11/2024 18h00

Foto: Divulgação

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A 1ª Feira Cultural Sagarana será neste domingo (17), com peças para bebês a preços acessíveis, outros expositores e atrações diversas, na praça Antônio Papi Neto, no bairro Portal do Panamá.

Responsável pelo Brechó Kids João e Maria, Sônia de Medeiros conversou com a reportagem do Correio do Estado e contou que irá expor peças de segunda mão para recém-nascidos até crianças de 12 anos.

Com preços a partir de R$ 5,00 e o mais caro, R$ 35,00, é uma oportunidade para quem precisa renovar o guarda-roupa com moda sustentável.

São roupas como bodies, macacões, calças e mijãozinhos, com preços de R$ 5,00 a R$ 15,00. Já para crianças maiores de 1 ano, ela tem opções como camisetas, vestidos, shorts e calças jeans, com valores de R$ 6,00 a R$ 35,00.

Reprodução Redes Sociais

Além disso, a feira contará com expositores de artesanato, ação do Instituto Sangue Bom, adoção de pets e espaço kids. Está achando que acabou?

Para animar o domingão, a Feira Cultural Sagarana abre alas com show de samba ao vivo com o grupo Sabadoniran.

Conscientização

Durante o evento, o Instituto Sangue Bom promoverá ações explicando para os presentes a importância da doação de sangue e medula óssea.

Organização

Com o objetivo de fomentar a economia e promover atividades diferenciadas para moradores do bairro e vizinhos, a organização está por conta de quatro amigas empreendedoras: Beatriz, Dagmar, Luzia e Meliza, que resolveram montar a própria feira.

Programação

Praça Antônio Papi Neto

  • Abertura: 9h
  • Música ao vivo: 10h às 13h
  • Ação com o Instituto Sangue Bom: 13h às 13h30
  • Ruas: Sagarana, Otávio Mangabeira, Lenin Flores Bergozi e Tv. Pacaty.

 

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Cidades

Ministério da Saúde confirma 20 casos de Mpox em MS

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele

14/11/2024 17h45

Ministério da Saúde confirma 20 casos de Mpox em MS

Ministério da Saúde confirma 20 casos de Mpox em MS Divulgação

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De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o estado de Mato Grosso do Sul registrou 20 casos da doença em 2024, apresentando uma taxa de incidência de 0,7 por 100.000 habitantes. Em contraste, em 2023, houve apenas um caso registrado, com taxa de incidência não calculável. Ainda em 2022, o cenário foi significativamente diferente, com 159 casos e uma taxa de 5,6 por 100.000 habitantes.

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta global e convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. A reunião está prevista para o próximo dia 22. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram confirmados mais dois novos casos de Mpox, registrados no mês de agosto, sendo dois homens, um de 26 e outro de 31 anos, ambos residentes de Ponta Porã.

Ainda conforme a nota, o paciente de 26 anos viajou para Brasília e, em seguida, apresentou os sintomas. O segundo caso, o homem de 31 anos, ocorreu devido ao contato com o jovem.

Ambos receberam alta médica e não estão mais internados, nem oferecem mais risco de transmitir a doença. Em agosto, conforme noticiado pelo Correio do Estadoa capital sul-mato-grossense registrou 6 casos positivos para a doença

Vacina

Por determinação do Ministério da Saúde, os grupos vulneráveis que estão mais suscetíveis devem receber a vacina. Estes grupos incluem pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).

Os profissionais da saúde que trabalham em laboratórios com nível de biossegurança 2, com idade entre 18 e 49 anos, também devem se imunizar.

No entanto, o Estado está sem estoque do imunizante. Em relação à vacinação em massa, a SES informou que seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, que determinou focar nos grupos prioritários.

Acerca de novas doses, a pasta informou que, conforme nota técnica de 13 de novembro de 2023, não está previsto o envio de novas doses ao Estado.

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para adquirir 25 mil doses da vacina Jynneos desde que a doença foi declarada emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O laboratório da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que produz o imunizante, tem uma capacidade de produção limitada. Desde que foi decretada a emergência, ocorreu uma falta de vacinas no mercado.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Como ocorre o contágio de Mpox?

  • Pelo toque nas lesões de pele da pessoa infectada;
  • Por relações sexuais, beijo;
  • Gotículas de saliva em caso de longa exposição com a pessoa infectada

Sintomas da Mpox

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Tempo de incubação do vírus

  • O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como são as lesões e locais em que aparecem

  • Levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado;
  • Podem formar crostas, que secam e caem;
  • A quantidade varia por pessoa;
  • Erupções ficam concentradas na face, palma das mãos e planta dos pés;
  • Outras partes do corpo como boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Como saber se estou com Mpox?

O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 

Entenda como é feito o teste

  • O material é coletado da secreção nas lesões;
  • Caso estejam secas, as costras são encaminhadas ao laboratório;
  • Todas as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

Prevenção

  • Evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
  • No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção;
  • Pessoas que testem positivo devem fazer isolamento;
  • Não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel;
  • Roupas de cama, toalhas, talheres que sejam de uso de alguém que esteja contaminado deve ser lavados com água morna e detergente;
  • Superficies devem ser limpas com alcool em gel;

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***Colaborou Laura Brasil e agências***

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