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Estoques de lâmpadas incandescentes de maior potência poderão ser comercializados até final do ano

Estoques de lâmpadas incandescentes de maior potência poderão ser comercializados até final do ano

agência brasil

01/07/2012 - 16h11
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Apesar de a produção e importação de lâmpadas incandescentes com potência de 150W e 200W estarem proibidas desde ontem (30) no país, os estoques de atacadistas e varejistas ainda poderão ser comercializados até o final do ano, segundo informações do Ministério de Minas e Energia (MME).

A lei, que tem por base uma portaria de dezembro de 2010, é aplicada às lâmpadas que não atenderem a níveis mínimos de eficiência energética, e tem como objetivo reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e halógenas.

De acordo com a portaria, a substituição das lâmpadas será feita de forma gradativa, e a previsão é que elas saiam do mercado de acordo com a potência. As mais potentes estarão proibidas de serem comercializadas a partir de 31 de dezembro de 2012; e as de menor potência, a partir de 30 de junho de 2017.

A data limite para fabricação e importação de lâmpadas de 75W e 100W será no dia 30 de junho de 2013. As de 60W, que são as mais comercializadas, terão fabricação e importação proibidas a partir do final de junho do ano que vem e sua comercialização se encerra em junho de 2014.

Dados divulgados pelo MME indicam que, ao ficar ligada quatro horas por dia, uma lâmpada incandescente de 60W pode gerar 7,2 quilowatts-hora (kWh) de consumo no final do mês. No caso de uma lâmpada fluorescente compacta, o consumo pode cair para 1,8 kWh.

As medidas previstas na portaria do MME têm o objetvo de alinhar o país às premissas e diretrizes do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf).

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Dono de empresa de apostas e mulher morrem em queda de helicóptero

Filha de 11 anos e o piloto da aeronave foram resgatados com vida

17/01/2025 09h08

Reprodução

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O empresário André Feldman, 50, e sua mulher, Juliana Feldman, 49, morreram na queda do helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, na manhã desta sexta (17).

André é dono da Big Brazil, empresa de apostas online com sede em Americana, na região de Campinas, interior de São Paulo.

O empresário, a mulher e a filha, de 11 anos, saíram na noite desta quinta (16) de São Paulo e seguiam para a cidade de Americana.

O casal morava na cidade de Nova Odessa, vizinha a Americana, de acordo com a assessoria do empresário.

Após a queda, a menina e o piloto foram resgatados com vida e conscientes. Eles foram levados ao Hospital das Clínicas.

O helicóptero pertencia ao empresário e o piloto prestava serviços particulares ao casal.

O ACIDENTE

Um helicóptero caiu em área de mata fechada na Grande São Paulo, Chovia muito na hora do acidente.

O piloto da aeronave foi encontrado consciente e resgatado pouco antes das 7h, desta sexta-feira. A filha do casal foi localizada pelas equipes de resgate por volta das 7h15. Ela também está bem. Os dois estavam na mata, longe do helicóptero.

Eles receberam os primeiros socorros e foram encaminhados para hospitais da região.

As equipes conseguiram acessar os destroços da aeronave e encontraram André e Juliana já sem vida, de acordo com a concessionária Autoban, que também participa das equipes de resgate.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu por volta das 23h28 desta quinta-feira (16), porém só foi encontrada às 6h15 desta sexta, pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. A aeronave teria perdido o sinal de GPS por volta das 20h.

Com informações Folhapress.

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RODOVIAS

Cenário econômico é desafio para a Rota da Celulose

Secretário de Desenvolvimento manteve previsão de leilão para abril, mas alertou que momento atual de mercado não é bom

17/01/2025 09h00

Trecho da BR-262, entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, deve ser completamente duplicado quando rodovia for leiloada

Trecho da BR-262, entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, deve ser completamente duplicado quando rodovia for leiloada Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O leilão da Rota da Celulose, pacote de cinco rodovias na região leste de Mato Grosso do Sul, pode ser afetado pelo cenário econômico no Brasil, segundo o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. Esse foi o mesmo motivo que impediu a concessão de ser feita em dezembro do ano passado.

De acordo com Verruck, a ideia é retomar o leilão em abril, como havia previsto o governador no ano passado. Entretanto, o secretário lembrou que o momento atual da economia não é favorável, já que muitos investidores reclamam dos juros altos.

"A ideia é que em abril a gente ponha no mercado. E vamos ver se o mercado melhora, que o mercado também está reclamando de juro alto para captação", declarou Verruck durante agenda, ontem.

Esse problema já havia sido enfrentado quando o governo do Estado tentou leiloar as rodovias, em dezembro de 2024, porém, não houve procura para o pacote, que é composto por trechos das rodovias BR-262, MS-040, MS-338, MS-393 e BR-267.

Matéria do Correio do Estado do ano passado mostrou que a Taxa Selic, a taxa de juros do Banco Central do Brasil (BC), que subiu 1% em dezembro, atingiu 12,75%, e tem viés de alta de mais dois pontos porcentuais nas próximas reuniões do Conselho Nacional de Política Monetária (Copom), com previsão de chegar a 15% neste ano.

O conjunto de rodovias que o governo de Mato Grosso do Sul pretende leiloar estava oferecendo às empresas interessadas uma Taxa Interna de Retorno do Investimento (TIR) de 10,37% ao ano.

A taxa foi calculada em abril do ano passado, quando o horizonte no médio prazo para os juros da economia brasileira era bem mais otimista, com a possibilidade de a Taxa Selic voltar a ser de apenas um dígito (menos de 10%) já em 2026.

A expectativa de redução na curva dos juros foi prorrogada por, pelo menos, mais um ano. Para 2026, a estimativa do mercado financeiro é que a Selic fique em 12%. Para 2026 e 2027, as projeções são de que a taxa fique em 10,25% e 10%, respectivamente, segundo o Boletim Focus.

Além disso, o pacote também deve enfrentar nova concorrência, de outras rodovias brasileiras, já que outros trechos também devem entrar em leilão a partir de junho, segundo Verruck.

"O governo federal, até julho, parece que vai licitar também uma série de concessões federais. Então vai ser um momento em que o mercado vai ter de novo uma grande oferta de concessões rodoviárias no País", comentou o secretário.

JUROS

Segundo o economista Eduardo Matos, a economia brasileira está passando por uma alta na taxa de juros, resultante de "uma pressão inflacionária na economia brasileira".

"O Copom opta por elevar a taxa básica de juros e, assim, balizar e acabar até precificando a taxa de juros da economia de um modo total, de um modo generalista", explicou.

Como os investimentos, principalmente os produtivos, têm a intenção de aumentar a produção e acelerar a atividade econômica, conforme o economista, essa alta de juros acaba gerando uma redução na empolgação do mercado.

"Se a taxa de juros está alta, esse desempenho da economia é contido. Então, exatamente por isso que as empresas, em especial essas de altos investimentos, passam a planejar de modo diferente, talvez adiar os investimentos ou até mesmo optar por não investir nesse momento", afirmou Matos.

"Uma outra opção seria a busca pelos recursos em outros países. No entanto, o que ocorre é que o real está desvalorizado. Nós tivemos, após a eleição do [Donald] Trump [nos Estados Unidos], uma valorização do dólar, isso por si só já causou uma desvalorização do real perante a moeda norte-americana. Então, por mais que o dólar tenha valorizado, algumas moedas acompanharam essa desvalorização do real, mas a moeda brasileira teve uma desvalorização maior, em decorrência de fatores internos", completou.

Ainda de acordo com o economista, a mudança desse cenário a médio prazo "vai depender do controle inflacionário do governo".

PROJETO

O projeto original, que agora deve sofrer alterações, prevê a concessão de 870 quilômetros, com pedágio variando de R$ 4,70 a R$ 15,20, podendo ficar até 20% mais barato. De todo o trecho, 116 km devem ser duplicados, incluindo o trecho entre Campo Grande e a fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo. 

Além disso, 457 km terão acostamento e 251 km receberão terceira faixa. Conforme o edital, os investimentos, da ordem de R$ 9 bilhões, teriam de ser concluídos em 24 anos, e a concessão é válida por 30 anos.

Segundo Verruck, entre as mudanças no edital, não devem conter redução de obras, mas um maior prazo para que elas tenham início.

"Houve alguns ajustes no projeto, não é ajuste se vai duplicar mais ou duplicar menos, é principalmente cronograma. O mercado entendeu que tinha uma pressão de investimento de curto prazo muito pesada, além do cenário nacional que estava bastante complexo. Então, ela [Eliane Detoni] está mexendo em algumas coisas disso, vai ter que botar de novo em consulta pública", explicou.

A previsão é de que o novo edital seja reenviado à Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, até o fim deste mês, onde ficará disponível para consulta de interessados e, em abril, se o momento for favorável, ir a leilão.

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