Cidades

Deu 'piriri'

Estrangeiro é preso após passar mal e expelir cápsulas de drogas

O motorista do ônibus de viagem acionou policiais ambientais, alertando que um passageiro estava passando mal

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Um estrangeiro passou mal no banheiro de um ônibus de viagem e terminou preso ao ser flagrado expelindo cápsulas de cocaína.

A prisão ocorreu no último sábado (21). Segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA), o motorista do ônibus pediu ajuda em um posto deles, localizado em Miranda.

De acordo com o que informou o motorista aos policiais ambientais, o passageiro estava vomitando cápsulas e, ao irem verificar a situação, constataram que se tratava de cápsulas de cocaína.

Ainda, segundo a PMA, com ele foram encontradas diversas cápsulas comumente usadas para o transporte do entorpecente. Diante da situação, o homem foi encaminhado ao hospital.

Até a última atualização recebida, ele havia expelido 86 cápsulas e não soube informar a quantidade precisa de entorpecentes que acabou engolindo. O estrangeiro segue internado, recebendo os cuidados médicos até que elimine todas as cápsulas.

O homem foi preso em flagrante e, quando receber alta, seguirá para a autoridade competente. A operação contou com a parceria da polícia militar.

A PMA não informou de onde o ônibus saiu e qual seria o destino.

Divulgação PMA

“A operação reforça o comprometimento da Polícia Militar em coibir o tráfico de drogas na região, especialmente no transporte internacional e interestadual, além de demonstrar a eficácia das ações conjuntas entre as unidades da corporação.”

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Investigação

Testemunhas relatam que adolescente indígena ingeriu álcool antes de cair de moto

De acordo com as investigações, o jovem indígena foi a uma festa em Antônio João acompanhado de dois amigos, quando perdeu o controle da motocicleta e caiu.

23/09/2024 17h40

Local onde o  adolescente indigena morreu; polícia investiga o caso.

Local onde o adolescente indigena morreu; polícia investiga o caso. Divulgação/ PMMS

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Adolescente Fred Souza Garcete, de 16 anos, encontrado morto na manhã desta segunda-feira (23), na MS-384, próximo a Terra Indígena Ñanderu Marangatu, consumiu bebida alcoólica com amigos, minutos antes do acidente, segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 

De acordo com a Sejusp, o adolescente da aldeia guarani-kaiowá resolveu ir até a Festa do Tomate com mais três amigos, quando ingeriram uma grande quantidade de bebida alcoólica no local. 

Segundo testemunhas que presenciaram o acidente, no retorno para aldeia em determinado trecho entre as cidades de Antônio João e Bela Vista, próximo a Terra Indígena Ñanderu Marangatu, o jovem pilotava o veículo com mais dois amigos na garupa, quando perdeu a direção da motocicleta, ocasionando a queda. 

Com o impacto da queda, o adolescente morreu no local. Um dos amigos do jovem retornou à aldeia para pedir socorro, e as autoridades foram acionadas.

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil foram acionadas no local, juntamente com a Polícia Científica para realização da perícia no local. 

O caso está em investigação na Delegacia de Polícia de Antônio João. 

 

Adolescente indígena é encontrado morto

Identificado como Fred Molina, de 16 anos, o adolescente foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (23), na MS-384, próximo ao município de Antônio João, a 207 quilômetros de Campo Grande. De acordo com as informações iniciais, foram encontrados no local indícios de um possível acidente de trânsito, mas o caso será investigado pela Polícia Civil.

Segundo informações apuradas pelo Correio do Estado, o jovem guiava uma motocicleta com uma pessoa na garupa quando, ao passar próximo à Terra Indígena Ñanderu Marangatu, caiu do veículo. A vítima morreu no local, e o passageiro seguiu até a aldeia com a motocicleta.

De acordo com a Polícia Civil, foram encontradas marcas de borracha no braço da vítima. Em conversas com líderes indígenas, acredita-se que o adolescente tenha sido atropelado, mas não descartam outras possibilidades, por causa da tensão entre indígenas e produtores rurais. 

Além da Polícia Civil, equipes da perícia técnica estiveram no local e iniciaram as investigações para determinar as causas da morte do adolescente indígena.


Área de conflito 

Na madrugada da última quarta-feira (19), na Terra Indígena Ñanderu Marangatu, o indígena Neri Guarani Kaiowá, foi morto com um tiro na cabeça, após conflitos com os agentes do Batalhão de Choque por disputa de terras.  

A morte de Neri aumentou ainda mais a tensão entre os indígenas que lutam por suas terras, governo de Mato Grosso do Sul e o governo federal. 

O conflito na região teria tomado proporções maiores desde o dia 12, quando equipes da Polícia Militar (PM) chegaram à região da disputa por terras.

Conforme o Cimi, no dia 12, três indígenas já haviam sido baleados na mesma terra indígena. Uma delas, Juliana Gomes, está hospitalizada em Ponta Porã após levar um tiro no joelho. A segunda ferida foi a irmã dela e o terceiro, um jovem – ambos levaram tiros de bala de borracha.

A morte do indígena teria acontecido durante a madrugada, em confronto na retomada indígena da Fazenda Barra. Ainda de acordo com o Cimi, a Força Nacional de Segurança Pública não estava presente.

Informações do Cimi afirmam que a PM arrastou o corpo de Neri para um pedaço de mata, o que teria revoltado os indígenas, que passaram a avançar para o local em que o corpo foi levado. 

“Novos confrontos se estabeleceram, mas os policiais seguiram com a decisão de afastar o corpo dos guarani-kaiowá”, diz trecho de nota do Cimi.

A TI Ñande Ru Marangatu foi declarada como de posse dos povos originários pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2002 e homologada por meio de decreto presidencial em 2005, mas esse processo foi judicializado no mesmo ano e se encontra paralisado até hoje.


Polícia alega que indígena estava armado 

Em nota à imprensa, o Batalhão de Choque alegou que o indígena Guarani Kaiowá Neri Ramos da Silva, de 23 anos, estava armado no momento do conflito. Ainda conforme a nota, o indígena tinha diversas passagens pela polícia por roubo e latrocínio. 

Uma dessas ocorrências teria sido em 2015, no próprio município de Antônio João, quando a vítima de latrocinio foi morta com um tiro na cabeça, segundo a PM.

Sobre o conflito que terminou com a morte do indígena na quarta-feira, o Choque informou que equipes foram acionadas na Terra Indígena Ñanderu Marangatu, localizada na Fazenda Barra, na região de fronteira com o Paraguai, com denúncia de que havia um confronto na região.

Em nota divulgada nas redes sociais, o Choque afirma que, na tentativa de dispersar o tumulto, um dos indígenas que estava escondido na vegetação atirou em direção às forças de segurança e atingiu o escudo protetor da tropa de um dos policiais.

Os agentes de segurança reagiram e atiraram em direção a mata, atingindo o indígena na cabeça.

Ainda segundo o Batalhão de Choque, durante a confecção do boletim de ocorrência, foi constatado que o indígena Neri tinha as passagens pela polícia.

O corpo do indígena Guarani Kaiowá foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), onde será periciado por peritos federais que vieram de Brasília para investigar o caso.

Vale lembrar que a mais recente escalada de violência contra os povos originários de Mato Grosso do Sul começou no último dia 12, quando os indígenas realizaram uma ação para retomar a propriedade onde hoje está localizada a Fazenda Barra. Na ocasião, três pessoas ficaram feridas, como o Correio do Estado acompanhou.

OUTRAS MORTES

A cidade de Antônio João já foi palco de diversos conflitos de terra, e o primeiro deles matou um dos nomes mais famosos entre os indígenas. Em novembro de 1983, Marçal de Souza foi assassinado com cinco tiros na aldeia Campestre, na casa onde residia

Liderança indígena em ascensão, antes de morrer, Marçal de Souza teria dito que era uma pessoa marcada para morrer.
Marçal de Souza chegou a ir à Organização das Nações Unidas (ONU) para relatar o drama dos guarani-kaiowá em Mato Grosso do Sul. Em 1980, ele fez um discurso para o papa São João Paulo II, em Manaus (AM), durante sua visita ao Brasil. 

A segunda morte na região ocorreu em 2005. A liderança guarani-kaiowá Dorvalino Rocha foi morto no dia 24 de dezembro daquele ano.

Segundo o Cimi, Dorvalino foi morto por um funcionário da empresa Gaspem, que fazia a segurança das fazendas Fronteira, Cedro e Morro Alto, localizadas no município de Antônio João, sobrepostas à TI Ñande Ru Marangatu, a qual Dorvalino pertencia. 

O vigilante da empresa, João Carlos Gimenez Brites, confessou que alvejou o indígena com dois tiros, tendo o primeiro o atingido o pé e o segundo, o peito. Ele foi a júri popular e condenado a 16 anos de prisão, no ano passado. 

Foi a primeira vez que um assassino de liderança indígena guarani-kaiowá, em um conflito de terras em Mato Grosso do Sul, foi condenado por homicídio.

A terceira morte ocorreu 10 anos depois, em 2015. Simião Vilhalva levou um tiro na cabeça durante conflito na região, no dia 29 de agosto daquele ano, em áreas retomadas também na TI Ñande Ru Marangatu.

 

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POLIOMIELITE

Vacina de gotinha deixará de existir e será substituída por injetável

A substituição da vacina oral da poliomielite pela injetável será a partir de novembro; Neste ano, Mato Grosso do Sul já atingiu 87,81% de cobertura vacinal da polio

23/09/2024 17h15

Vacina de gotinha deixará de ser aplicada no Brasil

Vacina de gotinha deixará de ser aplicada no Brasil Foto: Divulgação

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A partir de novembro, as doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, serão substituídas por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável, de modo que o esquema vacinal contra a doença será exclusivo injetável, conforme determinação do Ministério da Saúde.

Conforme a Pasta, a vacinação contra a poliomielite é uma das que tem o melhor resultado em cobertura no País. Segundo dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), neste ano, Mato Grosso do Sul já atingiu 87,81% de cobertura da VIP. Em 2023, o estado alcançou 90,96% ao longo de todo o ano.

A decisão de substituir a gotinha pela vacina inativada injetável foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências cientícas sobre a vacina e recomendações internacionais, com objetivo de deixar o esquema vacinal ainda mais seguro.

Países como os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP. 

A substituição no Brasil foi amplamente discutida em Reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI) e recebeu aval do colegiado.

A decisão contou com a participação dos representantes de sociedades científicas, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esquema vacinal

O esquema vacinal atual contempla a administração de três doses da vacina inativada poliomielite (VIP) aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOPb, a gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. 

A partir de 4 de novembro, com a gotinha deixando de ser utilizada, será necessária apenas uma dose de reforço com VIP, aos 15 meses de idade, de modo que o esquema vacinal com o referido imunobiológico será:

  • 2 meses – 1ª dose
  • 4 meses – 2ª dose
  • 6 meses – 3ª dose
  • 15 meses – dose de reforço

O Ministério da Saúde já enviou recomendações aos estados para que desenvolvam ações e preparem seus respectivos municípios para a retirada da gotinha e a substituição das doses de reforço. 

Conforme o Ministério da Saúde, a nova estratégia para uso da VIP é mais um passo na erradicação da poliomielite no Brasil. O país está há 34 anos sem a doença.

Como fica o Zé Gotinha?

Criado nos anos 1980, o Zé Gotinha é um personagem que marca a luta contra a poliomielite, mas ao passar dos anos também entrou em campo também para alertar sobre a prevenção de outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo.

Desta forma, mesmo com a retirada da vacina de gotinha da poliomielite, o Zé Gotinha continuará trabalhando em prol da imunização. 

No início de 2024, o mascote da imunização venceu o prêmio oferecido às melhores figuras do universo digital na categoria Brand Persona, do iBest.

O personagem já atuou diversas vezes para mobilizar e incentivar a vacinação, o que, segundo o Ministério, surtiu resultados positivos, com crescimento da cobertura vacinal de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil em 2023, no comparativo com 2022.

Vacina de gotinha deixará de ser aplicada no BrasilMesmo sem a vacina de gotinha, o personagem continuará existindo

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