A família de Breno da Motta Mariano, 21, morto com um tiro nas costas no dia 28 de fevereiro do ano passado, realiza um protesto na manhã deste domingo (13), em frente a Igreja Perpétuo Socorro, em Campo Grande.
Vestidos de preto, segurando cartazes amarelos e com a foto de Breno, a família clama por justiça, já que o acusado Anderson Antônio de Brito Júnior, de 19 anos, foi inocentado do crime e condenado a dois anos de prisão por porte ilegal de arma de fogo.
A mãe de Breno, Rosemeiry da Motta, pede que a morte do filho não seja esquecida. “O rapaz que matou meu filho diz que agiu em legítima defesa, mas Breno foi morto com um tiro nas costas”, relembra.
A mãe alega que vai recorrer à sentença. “Nós ficamos sabendo do julgamento pela imprensa. Todos que conheceram o Breno ficaram indignados com a decisão do juiz porque meu filho não era bandido”, se lamenta.
A família do jovem assassinado relata que vai fazer vários protestos pela cidade. “Desde que meu filho morreu a minha vida parou. Hoje era para eu comemorar o Dia das Mães com todos os meus filhos, mas não vou poder”.
O crime aconteceu em frente a um condomínio. Breno estava conversando com dois homens, acusados do crime. Eles começaram a discutir e um deles sacou um revólver e atirou.
Breno foi atingido por um tiro nas costas e um no braço. O Corpo de Bombeiros fo acionado, mas o jovem morreu a caminho do hospital. Após os disparos, Anderson Júnior fugiu com o pai em uma motocicleta.


