Cidades

CAMPO GRANDE

Famílias da Capital terão acesso a R$ 15 mil para kit de energia solar

Em processo de credenciamento das empresas para trabalharem com linha de crédito que já beneficiou mais de 700 campo-grandenses

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Campo Grande busca atualmente credenciar empresas de energia solar fotovoltaica, que fornecerão desde a mão de obra até equipamentos e materiais para instalação de kits de energia solar, ao qual os campo-grandenses terão acesso pelo custo de R$ 15 mil por meio do Programa CREDIHabita. 

Ainda em 27 de julho de 2023 a Prefeitura Municipal tornou pública as novidades para essa linha de crédito, com esse passo inicial dado pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) incluindo essa possibilidade do morador buscar instalação dos kits de energia solar. 

Com a primeira sessão de abertura de envelopes marcada para a próxima sexta-feira (24) - cinco dias após publicado o aviso de credenciamento -, as demais devem acontecer mensalmente, na
primeira quarta-feira do mês. 

Como esclarece o documento, e conforme já previsto pela Emha, a potência de instalação será limitada em até 200KW, com projetos também de 100KW e 150KW. 

Quanto aos pagamentos, os valores dessa linha de crédito será liberado no nome do beneficiário CREDIHabita, com o pagamento da empresa acontecendo em duas parcelas: 

  • 50% do valor na entrega de Ordem de Serviço e emissão e encaminhamento de nota fiscal e
  • 50% restante em até 20(vinte) dias úteis após a finalização dos serviços e envio da nota fiscal,

A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários deverá apontar um responsável técnico pelo acompanhamento e fiscalização dos serviços a serem realizados pela credenciada, além de cumprir esse pagamento 20 dias após, fiscalizando o uso dos cartões de crédito por meio de conferência das notas fiscais.

Primeiro passo

Em balanço indicado ao Correio do Estado, a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) indica que mais de 700 famílias foram beneficiadas até então pelo CrediHabita. 

Para além da instalação do kit da energia solar, a linha de crédito foi inicialmente implementada para "aquisição de materiais de construção e assistência técnica destinada à construção, ampliação, reforma e regularização edilícia de unidades habitacionais", expõe o Executivo em resposta.

Dentre essas mais de 700 famílias espalhadas pelas regiões urbanas de Campo Grande, o Executivo detalha que cerca de 209 atendimentos estão concentrados na região do Anhanduizinho. 

Ainda em processo de credenciamento, sendo que os projetos serão feitos segundo o consumo individual - calculado com base na sua fatura de energia elétrica -, o Executivo ainda não consegue apontar quantas unidades já sinalizaram inicialmente a vontade de aderirem ao serviço. 

Ou seja, sem um balanço prévio, esse total de unidades habitacionais a receberem os serviços só será definido após a conclusão desta fase, com análise das demandas específicas dos beneficiários do programa.

"Caberá às empresas credenciadas pelo chamamento público enviar mensalmente os valores atualizados de instalação e mão de obra para projetos de 100KW, 150KW e 200KW, a fim de observar e divulgar se os valores cobrados pelas empresas credenciadas são os aplicados em mercado", pontua o município em nota.

Sobre os kits pelo CrediHabita, o Executivo complementa que o impacto econômico, a movimentação financeira total, dependerá da quantidade de unidades habitacionais que aderirem ao programa, assim como da capacidade instalada de cada projeto.  

Entre as modalidades do CrediHabita, além dos kits de energia solar, o campo-grandense tem acesso a valores para construção, com ou sem mão de obra inclusa, no valor de R$ 40 mil, além de reforma e ampliação com R$ 25 mil cada. 

Ainda, sem incluir mão de obra, o município prevê seis mil reais para kit melhoria, entregue em parcela única; outros três mil entregues para regularização em condomínios ou construção, reforma e ampliação. 

"Onda solar"

Em concordância com outra medida anterior, Campo Grande sinaliza há tempos essa adesão à energia solar, como mostra o contrato de R$ 34.966.189,39 com a empresa Nexsolar, firmado pela Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande (Semed) em ata de registro de preços. 

A ideia com essa "carona" é levar a instalação de equipamentos de energia solar para 205 escolas, sendo que ela integra um pacote da Semed que soma quase R$ 200 milhões em investimentos na Educação. 

Na mira da Semed aparecem parquinhos para as unidades escolares, além da edificação de 166 salas de aula, 1.095 notebooks e mobiliário novo, sendo indicado um aumento de e 6,6 mil novas vagas. 

Outra ação do município que estão de acordo com essa tendência são os R$ 19,3 milhões, voltados pela Prefeitura para implantação de iluminação pública led solar em várias avenidas, bem como em parques da Capital, a exemplo do Ayrton Senna, Jacques da Luz e Ecológico do Sóter, etc. 

Essa medida voltada para os passeios públicos, segundo a prefeitura, vem com a intenção de diminuir os prejuízos causados pelo crime de furto dos cabos subterrâneos de alimentação elétrica. 

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Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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