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Feira do Panamá recebe Papai Noel em edição natalina

Com mais de 50 expositores e atrações musicais variadas, o evento será neste domingo (08), com a presença especial do Bom Velhinho e doações para uma instituição

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A Feira do Panamá está de volta em mais uma edição repleta de atrações, neste domingo (08), com arrecadação de doações e o pouso do trenó do Papai Noel, na praça do bairro Jardim Panamá, localizada na rua Palestina, em Campo Grande.

Qualquer movimentação de renas pelo bairro não deve causar estranhamento entre os moradores. Como vieram de "tão, tão, tão" distante, devem ficar em algum cantinho descansando.

Hou, Hou, Hou

Já o Papai Noel, segundo informou a organizadora do evento, Maria de Fátima Rodrigues, de 58 anos, terá um espaço especial para receber os baixinhos e grandinhos que queiram tirar fotos.

A feira, desenvolvida pela comunidade, terá como Papai Noel o morador do bairro, Edgar das Neves Pereira, de 55 anos, que possui uma história emocionante com o Natal.

"Semana passada estive em uma escola e é impressionante como as crianças ainda têm a figura do Papai Noel como uma referência de boa conduta. Primeiro, elas querem saber se é de verdade; aí, elas puxam a barba. Quando veem que não é algodão, elas acreditam. Aí começam a pedir os presentes, querem abraçar. Tem crianças carentes, e um gesto de carinho deixa elas tão felizes. Tem criança que não quer soltar minha mão", explicou Edgar.

Além disso, para manter a tradição de sempre ajudar a comunidade, o Natal Solidário fará arrecadação de roupas, calçados e brinquedos.

Importante ressaltar que a doação de roupas e brinquedos não é descarte. Tire algo que esteja sobrando no seu armário, mas que esteja em boas condições de uso.

As doações serão recebidas pelo Papai Noel a partir das 10h, e a arrecadação será destinada ao Instituto Iappec, que mantém o Mães da Luz.

“Mãos coletivas que trabalham o empoderamento feminino, autoestima, saúde mental e o exemplo como mãe.”

Atrações

Com atrações para todos os gostos - em especial para quem é amante da música que esquenta o coração do sul-mato-grossense -, Wilson da Viola e Pollyana Sanfoneira vão colocar todos para dançar com chamamé, xote, moda de viola, sertanejo raiz e música regional.

 

 

 

Está pensando que acabou? A feira, que marca por atender todos os gostos musicais, ainda terá a presença do músico Luiz Matos, que vai embalar o público com clássicos da MPB, rock e sertanejo (do universitário ao modão).

Apresentação de Talentos

O Colégio Tic Tac, que há 32 anos investe em dança, inspirando diversas bailarinas, levará uma turma para fazer uma apresentação do grupo de dança avançada, proporcionando aos que forem curtir a feira um momento diferenciado de beleza e emoção.

Leitura

Ainda, na pegada cultural, o projeto Leitores ao Vento estará presente com a ideia de incentivar a leitura, no espaço de descanso e lazer, para que a população tenha contato com as verdadeiras viagens que a leitura pode promover.

O projeto nasceu em 2011, por iniciativa de Tânia Gauto, que é poeta, membro da União Brasileira de Escritores e do comitê Proler. Desde o início, é desenvolvido em praças, promovendo o acesso fácil ao livro - somente na Praça do Panamá está há 10 anos, ensinando que leitura não é obrigação.

Como nas outras edições, a feira conta com a parceria do conhecido Bifão do Panamá,  Pizzaria Forneria 77 e Conveniência Panamá.

Serviço

  • Feira do Panamá - Edição de Natal
  • Endereço: Rua Palestina
  • Bairro: Jardim Panamá
  • Horário: 09h às 15h

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Vitória de Deus

Após 12 meses de tratamento, professora vence a luta contra o câncer

A educadora, que recebeu a notícia de que estava com a doença em estágio 3, atribuiu a vitória ao milagre de Deus e ao trabalho da equipe médica

05/12/2024 14h45

Imagem Divulgação

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A professora de inglês e português, Ana Paula Fenelon Moraes, 'bateu o sino', na terça-feira (03), indicando que venceu a luta contra o câncer e atribui a sua cura a um milagre e ao atendimento recebido pelo Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA).

O simbolismo, quando o paciente está em remissão, é tocar o sino, momento registrado e acompanhado pela equipe que esteve ao lado da paciente durante todo o processo.

Agosto de 2023


O que levou a educadora a procurar atendimento médico foram fortes cólicas intestinais, e ela observou que, no momento de evacuar, estava expelindo coágulos de sangue.

A partir de então, iniciou a peregrinação em postos de saúde. No total, foram quatro, em que deu entrada, passando por clínicos gerais e, mesmo relatando o que estava acontecendo, por não serem especialistas, não havia como fechar o diagnóstico.

Pensando na demora que levaria para consultar com um especialista, a educadora procurou atendimento particular.

A professora relatou ao Correio do Estado que passou por uma clínica particular e recebeu o diagnóstico da médica Lucimara Lopes, de que estava com Neoplasia Maligna - Câncer de Cólon Retal.

Era janeiro deste ano, quando, no dia 10, a professora passou por exame de toque e, no dia 24, realizou a colonoscopia, que confirmou que o cólon retal estava 80% tomado pelo câncer em estágio 3.

Suporte


Mulher de fé e, somado a isso, contou com o apoio de familiares, amigos e a equipe do HCAA.

"Sou católica e pratico a minha fé, e agora, mais do que nunca, irei testemunhar o amor de Deus por mim. Quero ajudá-lo a levar mais almas para Ele. Louvado seja Deus!", comemorou a professora.

O tratamento ocorreu durante todo o ano, até que, em dezembro, ela recebeu como presente a cura.

"Deus me deu uma nova oportunidade de viver a vida aqui na Terra. Todavia, esforcei-me e lutei para não me entregar à doença. Temos que fazer a nossa parte também. Fui forte para querer comer e para querer viver, mesmo não tendo vontade e vomitando muito", contou Ana Paula e completou:

"Pois, quando fazemos quimioterapia e radioterapia, os efeitos colaterais são imensos. As nossas forças diminuem, já que as células boas e ruins são mortas. Isso nos dá muita fraqueza. Emagreci 30 kg de uma vez e não tinha forças nem para tomar banho, tampouco para subir escadas ou andar. Sem contar o seu emocional que fica abalado. Tive apoio psicológico e nutricional também."

Em tratamento, a professora ficou um ano sem trabalhar. Neste período, contou com apoio dos amigos, e, por meio de uma vaquinha online, levantou recursos para manter cuidadoras.

Importante ressaltar que a professora não precisou passar por procedimento cirúrgico. Foram 12 meses de tratamento. Embora tenha encerrado o ciclo mais difícil, ainda passará por um período de exames, mas como diz a música Neste Nome Há Poder do Pe Marcelo Rossi 'o impossível pra mim Ele já realizou'.

"Muita emoção em receber a notícia dos médicos de que a doença está provavelmente em remissão, pois realizei três exames médicos (ressonância magnética, retossigmoide/colonoscopia e tomografia com contraste), os quais saíram negativos para Neoplasia Maligna"

Tocar o sino


Para o paciente que entra no hospital, o momento de tocar o sino, segundo explicou Ana Paula, é significativo por marcar o fim do ciclo de tratamento de quimioterapia e radioterapia.

"E que servirá de testemunho e fortaleza para que outros se sintam motivados a lutar pela vida e para honrar e glorificar o nosso Deus pelo Dom da Vida."

A mensagem da educadora, para quem esteja passando por situações semelhantes, é nunca deixar de crer em Deus, confiar que tudo pode, e ser resiliente.

"Lutar pela vida, que é o Dom mais precioso que Deus nos deu, precisamos fazer a nossa parte. Em terceiro lugar, os médicos e remédios fazem sua parte. Tudo é um conjunto, e precisamos cumprir o nosso papel para alcançar a vitória."

 

 

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INTERIOR

MP pede cassação de prefeito supostamente eleito à base de 'fake news' em MS

Penalidades aos candidatos eleitos no interior do Estado pelo PSDB e PL, respectivamente, podem inclusive levar à inelegibilidade por oito anos

05/12/2024 13h30

Dr. Leandro é vereador, eleito presidente da Casa de Leis do município para o biênio que se encerra neste ano

Dr. Leandro é vereador, eleito presidente da Casa de Leis do município para o biênio que se encerra neste ano Reprodução/Redes Sociais

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Através da Promotoria da comarca de Nova Andradina, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou a chamada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra os candidatos eleitos para chefia do Executivo Municipal, por, entre outras suspeitas, disseminação de 'fake news' durante período eleitoral.

Cabe lembrar que, distante cerca de 298,3 quilômetros de Campo Grande, ainda em 06 de outubro os nova-andradinenses elegeram os então vereadores Dr. Leandro Fedossi (PSDB) e Arion Aislan (PL) para os cargos de prefeito e vice do município. 

Porém, segundo o Ministério Público, a Ação acusa os investigados, ainda não diplomados, de "irregularidades graves" na campanha eleitoral, que supostamente iriam desde disseminação de fake news e até violência política de gênero. 

Nesse ponto, cabe destacar que o pleito em Nova Andradina foi disputado, principalmente, pelas chapas encabeçadas por Dr. Leandro contra a candidata Dione Hashioka (UNIÃO), que perdeu a disputa por uma diferença de 579 votos. 

Ainda, toda a ação judicial resulta da "Operação Fake Fire", que apurou o disparo de notícias falsas; violência política de gênero e outros atos ilícitos durante o período eleitoral na região. 

Protocolada na 5ª Zona Eleitoral de Nova Andradina, a Ação de Investigação Judicial será analisada e julgada, sendo que pode inclusive impactar a posse dos eleitos, que está marcada para o início do próximo ano. 

Acusações e penalidades

Dr. Leandro Ferreira Luiz Fedossi e Arion Aislan de Souza, pertencentes respectivamente aos partidos Social Democracia Brasileira e Liberal (PSDB e PL), encerram nesse ano o mandato como vereadores. 

Eleito presidente da Casa de Leis do município para o biênio que se encerra neste ano, ambos foram titulares  parlamentares eleitos para a 15ª legislatura que passou a contar a partir de 2021. 

Conforme o Ministério Público de mato Grosso do Sul, a chapa dos candidatos eleitos é acusada de pelo uso indevido dos "veículos de comunicação de grande alcance e plataformas digitais" não só para promover a candidatura, mas também para prejudicar os adversários. 

Segundo as investigações, foi apontado o uso desses meios para: "disseminar desinformação contra outros candidatos e exaltar a imagem dos investigados, comprometendo a lisura do processo eleitoral".

Diante das acusações, o Ministério Público pede a inelegibilidade de ambos por oito anos,  além de que penalidades semelhantes sejam aplicadas para os devidos responsáveis pelos veículos de comunicação envolvidos.

Correio do Estado procurou o Dr. Leandro, para que esse comentasse como as acusações foram recebidas; qual a posição diante das suspeitas de "fake news" e violência política de gênero, bem como se há receio de que a posse em 2025 seja afetada, porém, até o fechamento da matéria não foi obtido retorno. Espaço segue aberto para posicionamento. 

 

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