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Festival do Teatro Brasileiro traz para Campo Grande espetáculos do DF

Festival do Teatro Brasileiro traz para Campo Grande espetáculos do DF

Thiago Andrade

22/06/2013 - 13h15
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A partir de amanhã, até o dia 7 de julho, Campo Grande terá a oportunidade de conferir importantes produções teatrais da cena do Distrito Federal na 14a edição do Festival do Teatro Brasileiro – Cena DF. Foram escolhidos 11 grupos que vem se destacando e que têm produzido espetáculos independentes e inovadores. A abertura será com “Ovo”, do Circo Teatro Udigrudi, às 17h, no Teatro Aracy Balabanian. O espetáculo terá entrada gratuita, como a maior parte da programação. Para espetáculos com ingressos cobrados, os valores são R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).“O festival foi apresentado ao presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul no ano passado, em uma reunião que aconteceu em Brasília, durante um fórum”, explica Soraia Ferreira, gerente de Difusão Cultural da FCMS. O festival, promovido pela produtora cultural Alecrim, de Brasília, procura levar grupos que participam de cenas regionais para outros estados. 

Antecedendo o intercâmbio entre Distrito Federal e Campo Grande, o festival levou grupos da cena do Rio Grande do Sul à cidades do DF e Goiás. Em outra edição, a cena baiana chegou a Minas Gerais. “Os grupos vêm e apresentam seus trabalhos. A maior parte são peças inéditas em Mato Grosso do Sul, assim como companhias que nunca pisaram no Estado”, explica a gerente.A edição em Campo Grande também é marcada pelas atividades paralelas. Desde segunda-feira, 12 escolas da rede municipal tem recebido profissionais da arte-educação do teatro para um trabalho de formação de público.  As ações são divididas em etapas, nas quais os estudantes são levados a refletir sobre questões mínimas como o silêncio dentro do teatro às questões relacionadas à intepretação do que se viu no palco.

Programação

Com curadoria de Ana Paula Bouzas e Fábio Espírito Santo, os espetáculos selecionados apontam para a diversidade de linguagens que constrói a cena teatral do Distrito Federal. Segundo eles, oferecer o diálogo e integração artística é uma forma de torná-la mais assertiva e pertinente.  “Um lugar onde temos desde a encenação mais tradicional do palco italiano ao experimentalismo do teatro itinerante; do underground realizado por jovens artistas ao teatro de rua resistente, político, ativista”, apontam. Desse modo, o público poderá conferir trabalhos infantis, adultos, experimentais, de dança, de circo, além de uma performance que pretende colocar uma piscina em pleno centro de Campo Grande.

A programação contará com “A carne do mundo”, da Cia. B de Teatro; “Cantos de Encontro” e “O marajá sonhador e outras histórias”, da Cia. Os Buriti Teatro de Dança; “Cidade em Plano”, Anti Status Quo Companhia de Dança; “Cru”, da Cia. Plágio de Teatro; “(Des)esperar” e “Serpentes que fumam”, da Andaime Cia. de Teatro; “Heróis - O caminho do vento”, Grupo Cena; “Tudo vira música com a palhaça Matusquella!”, Circa Brasilina; e “O cano” e “Ovo” do Circo Teatro Udigrudi. Com 24 apresentações, o festival criará um verdadeiro circuito teatral na Capital. O Teatro Prosa, o Teatro Aracy Balabanian; e o Teatro Glauce Rocha receberão espetáculos. Além destes, espaços públicos também serão utilizados para as encenações. A programação completa pode ser conferida no site: www.alecrim.art.br. 

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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