Cidades

Em 12 anos

Filho de Lula saiu de salário de R$ 600 para dono de empresa de R$ 6,5 mi

Fábio Luís Lula da Silva ganhou projeção profissional depois que Telemar investiu na Game Corp

Da Redação

28/10/2015 - 20h10
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Fábio Luís Lula da Silva, 40, o Lulinha, teve uma trajetória profissional de sucesso depois que seu pai, Luís Inácio Lula da Silva, transformou-se em presidente do Brasil pelo PT.

Em 12 anos, ele saiu de um salário de R$ 600 para deter sociedade em sete empresas, uma delas avaliada em R$ 6,5 milhões e que foi alavancada depois que a Telemar, com capital público, investiu R$ 5,2 milhões.

Essa trajetória foi retratada em reportagem do Jornal da Record na edição de terça-feira (27). 

A emissora faz um especial sobre os negócios da família do ex-presidente nesta semana.

No ano em que Lula assumiu o Executivo, em 2003, Fábio trabalhava como monitor no zoológico de São Paulo com salário de R$ 600 e dava aulas de informática para complementar a renda. 

No segundo ano de mandato, Fábio montou a Game Corp, com capital de R$ 10 mil e hoje a empresa está avaliada em R$ 6,5 milhões.

A produtora foi alavancada depois que a Telemar, concessionária da área de telefonia e com capital público, comprou ações da Game Corp por R$ 5,2 milhões, em 2005. "Não posso tomar as dores do meu filho. Se ele está errado, ele paga", disse Lula em uma das entrevistas reprisadas pelo Jornal da Record.

O Ministério Público Federal investigou suposto favorecimento e tráfico de influência, mas o processo foi arquivado.

CULTURA

Comerciantes Indígenas apresentam artesanato de MS em evento do G20

Artesãos Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul são destaque na Feira Indígena que acontece durante a programação do G20 Social, no Rio de Janeiro

15/11/2024 17h00

Indígenas sul-mato-grossenses marcar presença no G20 Social com exposições de artesanato local

Indígenas sul-mato-grossenses marcar presença no G20 Social com exposições de artesanato local Foto: Divulgação / Ministério dos Povos Indígenas

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Formentando a produção indigena, artesões Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul levam o artesanto local para evento do G20 Brasil, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro.

Segundo a presidente da Associação das Mulheres Feirantes Indígenas, Hélida Terena, os artesões do Estado levaram para o evento que está ocorrendo entre os dias 14 e 16 de novembro, 300 peças, entre bolsas, esculturas de cerâmica e joias, nas quais transmite, em cada peça, a resistência cultural e a preservação de sua identidade.

Além da exposição do artesanato a feira também contou com o lançamento da Erva Mate Terena, comercializada por Alexandre Terena, feita para o consumo do Tereré, bebida típica e cultural de nosso estado. De Dourados, artesãos Guarani Kaiowá também marcaram presença com coçares, peças em madeira e linha. 

Presente no evento, o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, destacou a participação de indígenas de Mato Grosso do Sul no G20 Social.

"O empenho do Ministério dos Povos Indígenas no fomento à produção indígena, traz à mesa de debates a importância da sociobiodiversidade, relação que engloba os saberes, práticas e tecnologias indígenas que promovem o manejo sustentável dos recursos naturais", disse.

Conforme informações do MPI, o artesanato indígena brasileiro é uma expressão ancestral e diversificada da cultura dos povos originários, refletindo suas tradições, cosmovisão e relação com a natureza.

Cada peça é carregada de significado, muitas vezes ligada a rituais e práticas cotidianas, além de possuir um profundo vínculo com a espiritualidade e o respeito à natureza.

MPI NO G20 SOCIAL

O Ministério dos Povos Indígenas participa do G20 na realização do debate “Aldeando a Governança Global: Protagonismo Indígena e o Futuro das Decisões Climáticas”, que ocorre nesta tarde, às 16h, no espaço Kobra, no Rio de Janeiro. 

De acordo com o Ministério, o Brasil busca "aldear" a política climática internacional, promovendo uma governança global que assegure a participação indígena nas decisões sobre o clima. 

O governo brasileiro pretende garantir que os espaços de decisão fóruns internacionais reconheçam e valorizem a contribuição dos povos indígenas para um futuro climático justo.

O G20 é a abreviação para “Grupo dos Vinte”, um “clube” de cooperação internacional, que discute iniciativas para promover melhorias econômicas.

Desde 2008, anualmente o G20 realiza uma Cúpula – um grande encontro que reúne os líderes dos países do grupo, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, de acordo com a Britannica. A Argentina já foi sede do G20 em 2018, sendo a Cúpula de Buenos Aires a primeira realizada na América do Sul. 

Corumbá

Homem mata dois a tiros e morre atropelado em fazenda no Pantanal

As motivações que levaram as circunstâncias da morte serão investigadas pela Polícia Civil da região. O caso aconteceu na noite de ontem, na pantaneira de Corumbá

15/11/2024 16h30

Polícia Civil de Corumbá

Polícia Civil de Corumbá PCMS/ Divulgação

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Dois homens foram mortos a tiros em uma fazenda na região de Coimbra, a cerca de 90 km da BR-262, em Corumbá, a 427 quilômetros de Campo Grande. O autor do crime, conhecido como 'Bigode', também morreu durante a fuga, ao ser atropelado por um funcionário do local. O caso foi registrado como homicídio e será investigado pela Polícia Civil. 

De acordo com informações do site Diário Corumbaense, 'Bigode' teria ido até a propriedade rural na noite de ontem (14) para se despedir dos colegas de trabalho. Nesse momento, o autor sacou uma arma e disparou contra as vítimas, atingindo-as nas costas. As vítimas estavam rebocando um trator atolado em uma estrada vicinal no momento do crime.

Após o crime, 'Bigode' seguiu em direção à sede da fazenda, onde aproveitou para fazer uma série de ameaças aos familiares das vítimas.

Durante a ocorrência, o capataz da fazenda, que trabalhava afastado da sede, ficou sabendo do ocorrido e pediu para conhecidos irem até o local para verificar se estava tudo bem. Ao saber que a porteira da fazenda estava aberta e que o autor, armado, estava caminhando em direção à sede, o capataz se dirigiu ao local em um veículo.

Próximo à porteira da sede da fazenda, o funcionário se deparou com 'Bigode' andando e acabou atropelando o autor com o veículo. Ele não resistiu aos ferimentos, falecendo ao dar entrada em um hospital de Corumbá.

Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas para analisar as cenas dos crimes. O caso foi registrado e será investigado pela delegacia da região.

 

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