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Flex, Ford Ranger Limited ganha conforto e tecnologia

Flex, Ford Ranger Limited ganha conforto e tecnologia

Salão do Carro

26/10/2013 - 16h51
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O segmento de picapes médias está entre os mais versáteis da indústria automotiva. Ao mesmo tempo que é associado ao trabalho, também é bastante usado para o lazer, tanto na cidade quanto no meio rural. Talvez por isso as fabricantes oferecem modelos com motorizações adaptáveis a qualquer tipo de uso. O diesel para aplicações mais pesadas e fora-de-estrada e o flex para usos mais urbanos e rodovias. A Ford, porém, demorou a entrar no “jogo” e por muito tempo manteve gasolina e diesel como únicas opções para a Ranger. Assim, viu concorrentes como Chevrolet S10 e Toyota Hilux abrirem vantagem no mercado com versões bicombustíveis mais baratas, que têm alta demanda em regiões onde o preço do etanol é mais baixo. Na mais recente geração da Ranger, apresentada no ano passado, a fabricante decidiu se mexer e, além de modernizar a picape com novo design e plataforma, incluiu uma opção flex na gama. E a Ranger Limited 4X2 cabine dupla, topo da linha bicombustível, exemplifica bem isso. Traz sob o capô um propulsor de 2.5 litros e cabine repleta de itens de conforto e conveniência.

Ford Ranger Flex - InteriorRetrovisor - Ford Ranger Limited FlexA evolução no padrão das picapes deu aos modelos ares de sedãs. Com isso, aproximou o segmento do consumidor que mescla a aplicação utilitária com a de passeio. Desta maneira, as opções flex, mais baratas que as movidas a diesel, começaram a ganhar mercado. Tanto é que a Chevrolet S10, primeiro modelo do segmento a ser oferecido com o motor flex, lidera o ranking, com média mensal de 4.400 unidades emplacadas no primeiro semestre. Destes, 43% – ou algo em torno de 1.900 por mês – são bicombustíveis. No mesmo período, a Ford Ranger emplacou 1.530 por mês, em média, sendo 49% – ou 750 unidades – com o motor bicombustível. Além de ter chegado depois ao mercado flex, a picape da Ford tem outro fator que pesa contra seu desempenho comercial diante da rival norte-americana: o preço. A Ranger Limited flex cabine dupla custa R$ 89.900 – R$ 5.600 mais cara que a versão topo da Chevrolet com o nível similar de equipamentos.

Ford Ranger FlexO bom desempenho das picapes movidas a gasolina e etanol se explica pela diferença na etiqueta de preços. No caso da Ranger, por exemplo, a versão Limited movida a diesel – sempre com tração 4X4 e transmissão automática – custa quase R$ 50 mil a mais que o modelo bicombustível. Numa estimativa que leva em consideração apenas a diferença entre os motores, a conta chega a aproximadamente R$ 40 mil. Para se ter uma ideia, esse valor corresponde ao preço equivalente de 22 mil litros de etanol. Ou seja, um custo adicional que só se justifica quando a aplicação do modelo for mesmo para o uso extremamente intensivo, o que não é o caso da Ranger Limited, cuja vocação é mais para o lazer do que para o trabalho – algo muito mais indicado para versões de cabine simples, que tem maior capacidade de carga na caçamba.

Tanque de combustível à parte, a Ranger tem boas “armas” para recuperar terreno e começar a incomodar as rivais. O recheio da versão Limited inclui airbags frontais, laterais e de cortina, GPS integrado ao painel, sensores de estacionamento, de chuva e crepuscular, bancos em couro, sistema multimídia, bancos dianteiros com ajustes elétricos, além de ar-condicionado de duas zonas e trio elétrico.

Por fora, a Ranger ganhou novas linhas, com mais curvas, que deixam o desenho mais moderno mas sem reduzir sua habitual robustez. A frente tem visual agressivo, com uma grade formada por três grandes barras horizontais. O para-brisa com inclinação bastante acentuada, além de favorecer a aerodinâmica, cria um perfil esportivo no modelo. Na traseira, as lanternas verticais chamam a atenção e dão um ar mais sóbrio à picape.

Ford Ranger Flex

O motor flex escolhido foi um 2.5 16V Duratec – usado também no Fusion –, capaz de fornecer 173 cv de potência com etanol. O propulsor foi revisto para entregar mais torque que o do sedã – 24,7 kgfm ante os 22,9 kgfm do três-volumes. A transmissão é sempre manual de cinco velocidades, com tração 4X2 nas versões bicombustíveis. A linha 2.5 flex tem ainda outras duas versões, que partem de R$ 71 mil e R$ 77.700. Já a gama da Ranger com motores diesel de 3.2 litros, começa em R$ 111.600 e chega aos R$ 139.100 da versão Limited.

 

Impressões ao dirigir

É impossível deixar de notar a evolução no design da Ranger diante das gerações anteriores. No entanto, um dos aspectos mais flagrantes é o espaço interno. Motorista e passageiro não passam por apertos e os ocupantes do banco traseiro da picape também não têm do que reclamar. Pernas, cabeça e ombros se acomodam tranquilamente. Os assentos de couro são confortáveis e a densidade do estofado agrada. Apesar do tamanho, tudo está ao alcance e os comandos são suficientemente intuitivos. Ao girar a chave, o motor faz barulho e o ruído invade a cabine, mas nada acima do aceitável.

Com a primeira marcha engatada, a Ranger começa bem. Mesmo com torque consideravelmente mais baixo que o de versões diesel, a picape tem força suficiente para sair da inércia com disposição. A considerar o tamanho e os 1.939 kg da picape, a progressão de velocidade é satisfatória. A Ranger oferece boas respostas às exigências do motorista e também não se intimida com trechos em aclive. Supera ladeiras no perímetro urbano e subidas de serras com alguma tranquilidade.

Trafegar pela cidade com a Ranger também revela outro aspecto de seu design: apesar de se tratar de uma picape média, suas linhas impõem certo respeito e parecem intimidar motoristas de veículos de menor tamanho. No entanto, falta um pouco de praticidade no uso cotidiano, já que as ruas estão cada vez mais cheias e as vagas para estacionamento, menores e mais raras a cada dia. Em trajetos mais sinuosos, a altura de 1,84 metro depõe contra a picape e a cabine oscila um pouco além do desejável.

Ficha técnica - Ford Ranger Limited flex

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, longitudinal, 2.488 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e sistema de abertura variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração traseira.

Potência máxima: 168 cv com gasolina e 173 cv com etanol a 5.500 rpm.

Torque máximo: 24 kgfm com gasolina e 24,9 kgfm com etanol a 4.250 rpm

Diâmetro e curso: 2.5: 89,0 mm X 100,0 mm. Taxa de compressão: 9,7:1.

Suspensão: Dianteira independente com molas helicoidais e amortecedores a gás. Traseira com eixo rígido, feixes de molas e amortecedores a gás. Barras estabilizadoras na frente e atrás. Oferece controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 265/65 R17.

Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas.

Carroceria: Picape com carroceria sobre chassi, com quatro portas e cinco lugares. Com 5,35 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,84 m de altura e 3,22 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais, para os joelhos dos ocupantes dianteiros e do tipo cortina.

Peso: 1.939 kg.

Capacidade da caçamba: 1.180 litros.

Tanque de combustível: 80 litros.

Produção: General Pacheco, Argentina.

Lançamento mundial: 2012.

Itens de série: Direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo, freios ABS, para-choques e retrovisores na cor do carro, rodas de liga-leve 17 polegadas, volante multifuncional, ar-condicionado automático de duas zonas, controlador de velocidade de cruzeiro, vidros elétricos com acionamento por um toque, grade dianteira, capas dos retrovisores e estribos cromados, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth com tela de 5 polegadas, GPS, bancos dianteiros com ajustes elétricos, airbags frontais, laterais e de cabeça, sensores de estacionamento, sensor de chuva e crepuscular, e câmera de ré.

Preço: R$ 89.900

Cidades

Consórcio paga parte dos atrasados, mas motoristas confirmam greve a partir de segunda

Sem acordo com o Consórcio Guaicurus, a greve está prevista para segunda-feira (15), segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande

13/12/2025 11h23

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Com o Consórcio Guaicurus tendo atendido “em partes” à reivindicação definida em assembleia, a greve dos motoristas de ônibus deve iniciar nesta segunda-feira (15), em Campo Grande.

Em conversa com o Correio do Estado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano da Capital (STTCU-CG), Demétrios Feiras, informou que os trabalhadores receberam, na sexta-feira (15), somente 50% do salário referente ao mês de novembro.

“O Consórcio Guaicurus, no final da tarde, depositou 50% do valor dos salários, referente ao mês de novembro, que era para ser pago no quinto dia útil do mês de dezembro. Foi a única coisa que o Consórcio pagou”, informou Demétrios.

Durante assembleia, a categoria reivindicou o pagamento do salário integral, do adiantamento, da segunda parcela do décimo terceiro e do vale (adiantamento salarial). No entanto, houve apenas o depósito de 50%, e a paralisação segue confirmada.

Segundo o presidente do STTCU-CG, não está prevista, para este fim de semana, qualquer tentativa de negociação com a empresa responsável pelo transporte coletivo na Cidade Morena.

Com isso, Demétrios reforçou que os ônibus só retornarão às ruas quando o Consórcio efetuar o pagamento do que ficou definido pela classe.

“E a gente só volta a trabalhar com o pagamento desses três vencimentos. Caso contrário, continua parado na terça, na quarta, até que o Consórcio efetue esses pagamentos”, pontuou Demétrios.

A justificativa para não realizar o pagamento, conforme explicou Demétrios, é a falta de dinheiro em caixa. Como adiantou o Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus alega um “rombo” em dívidas de R$ 15,2 milhões, sendo que desse valor R$ 8,2 milhões são referentes aos salários dos funcionários.

Por conta disso, a concessionária pediu que o valor do subsídio pago pelo poder público seja ainda maior.

Entenda

No dia 5, o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte coletivo de Campo Grande, anunciou que a situação financeira estaria insustentável para a continuidade da operação, motivada por supostos atrasos nos repasses por parte do poder público.

Além das dificuldades relacionadas a questões operacionais, como combustíveis, manutenção da frota e encargos, o consórcio também enfrenta negociações com a classe de funcionários, principalmente os motoristas.

Motoristas do Consórcio Guaicurus realizaram assembleia geral, na madrugada desta quinta-feira (11) e optaram pela paralisação. Eles reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – efetuaram o depósito de 50%
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

** Colaborou Felipe Machado e Naiara Camargo

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EXAME UFMS

PASSE UFMS: triênio 2023-2025 tem terceira e última etapa amanhã

Oportunidade de ingressar na Universidade Federal para quem vem do ensino médio tem mais de 18 mil inscritos em prova que acontece nesse domingo (14)

13/12/2025 11h10

Sede da UFMS em Campo Grande

Sede da UFMS em Campo Grande Marcelo Victor / Correio do Estado

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Programa de Avaliação Seriada Seletiva, o Passe, acontece no próximo domingo (14). Neste ano, a prova para ingressar na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem aproximadamente 18 mil inscritos em todo o Estado.

Com característica específica voltada para alunos que estão no Ensino Médio (EM), o "Passe UFMS" é um modelo de prova que avalia o estudante desde o seu primeiro ano da última etapa da escola.

De forma cumulativa, o aluno deve se inscrever e realizar a prova durante o triênio que encerrará sua fase escolar. Então, no último ano do ensino médio, durante a inscrição da avaliação, é possível escolher o curso que deseja ingressar.

Com a soma dos pontos ao longo das três etapas, a classificação para entrar na Universidade Federal do Estado é baseada na média adquirida. A pontuação de cada uma das tapas tem pesos diferentes na somatória para formar a média geral, sendo a 3ª com maior peso.

  • Neste ano, alunos que completaram o 1º ano do ensino médio irão realizar a primeira etapa do triênio 2025-2027.
     
  • Alunos que no ano de 2025 terminaram o 2º ano do ensino médio irão realizar a segunda etapa do triênio 2024-2026.
     
  • Por fim, os que encerraram o ensino médio e saíram do 3º ano, irão realizar a terceira e última etapa do triênio 2023-2025, para no ano que vem ingressar na universidade.

As provas acontecem das 08h às 13h, no horário de Mato Grosso do Sul nas cidades de Aquidauana, Chapadão do Sul, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

Com 60 questões contemplando as quatro áreas de conhecimento, a pontuação máxima total é de 120 pontos. Cada pergunta equivale a 2 pontos, o que totaliza 30 pontos em cada área, sendo elas:

  • 15 de Ciências da Natureza e suas Tecnologias - 30 pontos;
  • 15 de Ciências Humanas e suas Tecnologias - 30 pontos;
  • 15 de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - 30 pontos;
  • 15 de Matemática e suas Tecnologias - 30 pontos;

Cada fase aborda conteúdos que seguem a proposta curricular do respectivo ano. Além disso, as três etapas incluem uma redação dissertativo-argumentativa que soma a pontuação de cada fase e à média final ao terceiro ano.

Recomendações

A Fapec, banca responsável pela organização e realização da prova, divulgou o edital com horário e ensalamento de cada aluno, e recomenda que o candidato chegue com 30 minutos de antecedência do horário de fechamento dos portões.

Para fazer o exame é necessário ter em mãos um documento original de identificação com foto, além de o ensalamento anotado para facilitar. 

Confira o ensalamento de cada etapa nos links abaixo:

1ª etapa triênio 2025-2027: https://ingresso.ufms.br/files/2025/11/Edital_prograd_480.pdf;
2ª etapa triênio 2024-2026: https://ingresso.ufms.br/files/2025/11/Edital_prograd_483.pdf;
3ª etapa triênio 2023-2025: https://ingresso.ufms.br/files/2025/11/edital_prograd_486.pdf.

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