Cidades

EM SETEMBRO

Flexpark vai implantar aplicativo
e recorrer de decisão do prefeito

Empresa tentava aumentar cobrança e teve pedido negado

Izabela Jornada

31/07/2017 - 17h53
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O proprietário da empresa Metropark Administração LTDA (Flexpark) - Estacionamento Rotativo Eletrônico, responsável pelo parquímetro das ruas de Campo Grande, Thiago Nogueira, disse que vai recorrer ao aumento de R$ 0,40 negado pela Prefeitura de Campo Grande.

Ele garantiu que os investimentos anunciados no dia 19 de julho, durante reunião com a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande (Agereg) serão mantidos. “Vamos implantar um aplicativo e em setembro lançaremos as melhorarias para a população”, afirmou o empresário.  

No dia 19, a Agereg aprovou o aumento de R$ 0,40 no valor cobrado, por meio do parquímetro, porém o prefeito negou a majoração e publicou hoje no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) a decisão, que mantém o valor do parquímetro em R$ 2 por hora estacionada, vigente desde junho de 2015, quando último aumento foi aplicado.

Pelo despacho, o gestor municipal alegou que a empresa não apresentou demonstrativo financeiro que justificasse a necessidade de reajuste da tarifa. 

Em reposta a negação da prefeitura, o proprietário da Flexpark disse que “vai mostrar serviço” e depois de setembro, com a implantação de um aplicativo, recorrerá ao pedido de aumento da tarifa de estacionamento. “População precisa de atendimento de qualidade”, opinou Thiago. 

O aplicativo estará a disposição da população e ajudará na hora de estacionar, indicando onde tem vaga disponível. 

O valor que tinha sido decidido pela Agereg é de oito pontos percentuais superior ao IGP-M dos últimos 24 meses, período que o estacionamento regulamentado ficou sem aumento. Até a decisão do prefeito, no Centro de Campo Grande era comum os funcionários da Flexpark anunciarem o aumento para R$ 3. 

A EMPRESA

O proprietário da empresa, Thiago Nogueira, havia pedido reajuste de R$ 2,00 para R$ 3,80 a hora. Ele comprou a Flexpark em janeiro de 2016 e afirmou que investiu muito. “Comprei a Flexpark sucateada. Eram 40 funcionários e agora temos 80”, ponderou.

O empresário alegou também que 50% do maquinário estava quebrado. O pedido de aumento na tarifa, segundo Thiago, além de viabilizar a empresa é para que o grupo desenvolva aplicativo que facilite para o motorista na hora de estacionar.

“Ele vai poder olhar no aplicativo se tem alguma vaga disponível e não vai precisar ficar dando volta na quadra”, explicou, ao se referir à tecnologia que já está em uso em outras capitais, como São Paulo.

O flexpark hoje dispõe de 2.700 vagas, sendo que 2.096 são pagantes. A empresa é responsável pelo estacionamento nas avenidas e ruas Calógeras, Pedro Celestino, Mato Grosso, 26 de agosto e Da Paz. As vagas destinadas aos idosos não são cobradas.

O proprietário da empresa, durante a reunião do dia 19 de julho, solicitou que a Rua 26 de Agosto ficasse de fora da cobrança porque não apresenta fluxo suficiente para o padrão medido pela Flexpark. Intenção era mudar a área para outra via, mas o pedido ainda está sob análise.

Outra questão levantada na reunião feita pela Agereg é que no caso de roubo ou furto de veículo ou objetos em área cobrada, a Flexpark pode ser acionada na Justiça para indenizar a vítima.

rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou ‘com nós’, mas nós não precisamos dele”, postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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