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FUNK EM LUTO

Fotos mostram área de onde partiu tiro que matou MC Daleste

Fotos mostram área de onde partiu tiro que matou MC Daleste

G1

15/07/2013 - 07h44
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Imagens feitas por um dos melhores amigos do funkeiro MC Daleste, de cima do palco onde o músico se apresentava quando foi assassinado, em Campinas (SP), mostram com nitidez a plateia do show justamente do ângulo de onde teria partido o disparo que atingiu o cantor no dia 7 de julho. Para o perito Nelson Massini, as fotos, obtidas com exclusividade pelo Fantástico, serão “fundamentais” para identificar o autor do crime.

Renato Avaia era amigo e fã do funkeiro e conta que, na noite da morte de Daleste, fez 18 imagens usando uma câmera dada pelo próprio músico a ele como presente. Uma das imagens mostra o MC segundos antes dele ser atingido. “Ele foi para o meu lado, eu fui mais para trás, tirei a foto. Foi a hora que o cara atirou”, lembra o fotógrafo.

Além desta, as outras 17 fotografias feitas de cima do palco mostram com nitidez e em alta resolução o público. O especialista Nelson Massini explica que pelos pontos de perfuração da bala no palco e a localização do cantor, é possível concluir de que região na plateia partiram os disparos. E, de acordo com ele, pela localização de Avaia no momento dos cliques, as fotos dele certamente capturaram a presença do assassino no local.

"De todo o material que eu examinei, essas fotos são absolutamente fundamentais. Elas retratam e certamente revelam o assassino disperso aí nessa multidão. Pela qualidade e pela abrangência que esse grupo de fotos faz, é possível aproximar [a imagem]. Essas fotos realmente vão dar a grande contribuição para que a gente chegue aos homicidas", conclui.

Último diálogo
Os próprios amigos socorreram Daleste após o tiro porque não havia polícia nem ambulância no local. Eles contam que não sabiam para onde levá-lo e, por isso, demoraram quase meia-hora para chegar até o Hospital de Paulínia. Neste período, o músico estava consciente e os colegas contam os últimos diálogos que tiveram com ele, além do desespero de assistir à piora do estado de saúde dele no passar do tempo.

”No decorrer desse trajeto eu fui ficando mais desesperado porque fui vendo que ele não estava tão bem. Os lábios foram ficando brancos, o olho foi ficando fundo, a gente olhava, mas eu já não sentia ele aí. Sabe, lutando mesmo pela vida, lutando pra ficar acordado, para não fechar os olhos”, conta Marcelo de Souza, cunhado do MC.

O irmão de Daleste, Rodrigo Pedreira, que também participou do socorro e levou o jovem até a sala de cirurgia, conta que, no percurso, o músico detalhou a sensação de ser atingido por um projétil. “A gente ficou falando: ‘pô nem dói, eu achei que doía tomar tiro’. Ele falou que a voz dele tava ficando distante. Quando chegou no hospital, ele pediu para o motorista ir mais devagar, ficou falando: ‘pô, estou bem, só estou sentindo que está saindo muito sangue’. Fui segurando na mão dele até a sala de cirurgia”, conta Pedreira.

Crime complexo
Desde a abertura do inquérito, a polícia já recebeu pelo menos 100 denúncias feitas por meio de vídeos ou mensagens. Embora o número seja expressivo, o delegado do caso, Rui Pegolo, disse que elas ainda não apontaram para um único suspeito. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador tenha estudado o local do show e feito o disparo em diagonal, a 20 ou 30 metros do palco. Para o investigador, o crime foi premeditado.

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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