Cidades

Quadrilha

Golpistas tinham banco de dados de vítimas para falsificar documentos

Suspeitos são de quadrilha que aplicava golpes no comércio e andavam em carro de luxo

MARESSA MENDONÇA

23/09/2015 - 17h15
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Os três homens que foram presos na tarde de terça-feira (22), sob a suspeita de falsificarem documentos para aplicar golpes no comércio de Campo Grande, tinham acesso a um extenso "banco" com os dados das vítimas, além de diversos equipamentos para fabricação de documentos, como impressoras e computadores.

A informação foi dada pelo delegado Luis Alberto Ojeda, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF), em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23). 

Conforme o delegado, essas informações foram encontradas no notebook dos suspeitos, que estavam ainda com 14 CPF's originais. "Obtenção de banco de dados não é coisa difícil de conseguir", lamentou Ojeda.

Os presos foram identificados como Wagner Tadeu Caseiro Vermelho, 35, Kleber da Silva Rodrigues, 24, e Weverton Cavasso Rosa, 26, todos de Presidente Prudente (SP). Na Capital de Mato Grosso do Sul eles estavam desde o início do mês, utilizando cartões bancários falsificados - feitos com nomes de laranjas- , falsificando carteiras e trabalho, de habilitação e identidades. 

Os documentos eram utilizados para abertura de contas correntes e crediários no comércio da cidade. "Como o golpe estava na fase inicial, eles não chegaram a fazer grandes transações. Eles costumam aplicar o golpe em determinadas praças e assim que o nome suja, eles vão embora", detalhou o delegado.

Em Campo Grande, eles conseguiram abrir duas contas em banco, fizeram empréstimos e com o dinheiro compraram roupas e celulares. O valor do golpe não foi informado pela polícia. Cavasso e Rodrigues já tinham outras passagens. O primeiro, por furto, e o segundo por estelionato, ambos crimes cometidos no estado de São Paulo. Tadeu ainda não havia sido investigado por nenhum delito. 

O CASO

Três homens foram presos na tarde de terça-feira (22) suspeitos de integrar quadrilha especializada em fraudar documentos para aplicar golpes no comércio da Capital. Os três rapazes confessaram os crimes e afirmaram que se juntaram em São Paulo e decidiram vir a Campo Grande cometer os crimes.

De acordo com registro da Polícia Civil, uma denúncia anônima levou a polícia até uma casa no bairro Marcos Roberto, onde estavam Kleber da Silva Rodrigues, de 24 anos, Wagner Tadeu Caseiro, de 35 anos e Ewerton Cavasso Rosa, de 26 anos.

Depois da denúncia, os policiais militares monitoraram a casa e viram quando os três saíram da residência em uma caminhonete Triton. Os homens foram abordados e naquele momento destruíram chips de celular.

Durante depoimento, os rapazes disseram ser da cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, e que estariam há poucos dias na Capital. Em revista na casa do trio, os policiais encontraram matéria prima para produção de documento falso, máquinas de impressão, espelhos e até carteiras de habilitação em branco.

Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

Pesquisa científica

Hospital procura voluntários para estudo de prevenção a AVC em Campo Grande

Voluntários que desejam contribuir com a pesquisa precisam ter mais de 18 anos e ter sido diagnosticados com fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, estejam em hemodiálise ou não

26/12/2024 17h55

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) está à procura de voluntários com predisposição a sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) com intuito de prevenção em Campo Grande.

Um dos objetivos do estudo é justamente encontrar o equilíbrio para a redução dos riscos de o paciente sofrer um AVC isquêmico e, com isso, garantir a segurança de outros tratamentos.

Para se ter noção, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) figura entre as principais causas de morte no mundo. O dado é ainda mais agravante em pacientes com doença renal crônica avançada que apresentam fibrilação atrial.

Como participar

Estão aptos a participar do estudo pessoas maiores de 18 anos, que possuam diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, fazendo ou não hemodiálise.

Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (67) 3345-3352. Cabe ressaltar que a participação contribui para o avanço da ciência que procura novas formas de prevenção.

Estudo no país

Segundo a médica Adriana Lugo Ferrachini, uma das subinvestigadoras do estudo, a pesquisa pretende incluir 1.500 pacientes em todo o país. Com isso, 50 centros de pesquisa estão envolvidos, entre eles o Humap-UFMS.

O tempo de acompanhamento dos voluntários será de 24 meses, em que receberão visitas trimestrais. Um dos objetivos do estudo é encontrar a melhor estratégia de anticoagulação para pacientes com doença renal avançada, reduzindo o risco de AVC com um baixo índice de sangramentos.

“Este estudo é de extrema importância, pois é o primeiro no mundo a avaliar a melhor estratégia de anticoagulação nos pacientes com doença renal crônica avançada, inclusive naqueles que estão em hemodiálise”, explicou Ferrachini.

Ela atuará ao lado de outros quatro pesquisadores, sendo Dr. Delcio Gonçalves Da Silva Junior, Dra. Roberta Cristine Miranda Lorandi e os coordenadores de pesquisa Filipe Stadler e Guilherme Fermiano Bertolli.

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