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Governo entrega reforma de centro de tratamento que atende 100 crianças com câncer

Com investimento de R$ 1,3 milhão do Governo do Estado, o Cetohi funciona dentro do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

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Após passar por reformas para melhorar o atendimento de aproximadamente 100 crianças e adolescentes, o novo Centro de Tratamento Onco-Hematológico Infantil (Cetohi), que funciona no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), foi entregue na manhã de hoje (20).

Durante a cerimônia no centro de referência no tratamento do câncer infantojuvenil do estado, que neste ano completa 24 anos e atende mais de 200 crianças e adolescentes, o governador Eduardo Riedel celebrou o momento de grande importância para a saúde em Mato Grosso do Sul.

“Este é um exemplo do poder transformador do propósito. E de como a sociedade civil pode contribuir para melhorar a saúde pública. Por isso devemos celebrar esta conquista, a gente fica feliz por fortalecer essas relações”, afirmou Riedel.

A reforma do Centro de Tratamento foi realizada pela AACC/MS (Associação dos Amigos das Crianças com Câncer). O centro possui 20 leitos, sendo 16 de isolamento e 4 de quimioterapia, além de oito leitos de quimioterapia ambulatorial. A reforma recebeu um investimento de R$ 1,3 milhão do Governo do Estado.

“Tínhamos uma taxa de cura de 10% e hoje está em 70%. Mas estamos buscando alcançar entre 80% e 90% de cura para os nossos pacientes. É um orgulho poder mudar este cenário. Quando o câncer infantil é tratado da maneira adequado em um local como o Cetohi, podemos oferecer a cura. Nosso desejo agora é colocar em funcionamento o primeiro serviço público de transplante de medula óssea do Estado”, afirmou o oncologista pediátrico, Marcelo Souza, chefe do serviço médico do Cetohi.

Fotos: Bruno Rezende

HRMS

No ano passado, quando completou 26 anos de funcionamento, o HRMS recebeu mais de R$ 6,2 milhões em reformas para melhorar o atendimento médico, de média e alta complexidade, à população.

As frentes de trabalho são executadas na reforma da fachada, além da central de material esterilizado, setor de nefrologia e a construção da sala de ressonância magnética (que já foi concluída). Também foi realizada a retomada da obra da radioterapia, inclusa no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, com investimento de R$ 9,960 milhões na parte de infraestrutura.

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MOROSIDADE

Aeroporto é finalmente reinaugurado em MS, mas segue sem voos

Fechada para obras de ampliação desde maio de 2021, o aeródromo de Dourados foi entregue nesta sexta-feira pelo ministro dos Portos e Aeroportos

14/03/2025 12h12

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visitou Dourados nesta sexta-feira (14) para o ato de reinauguração do aeroporto

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visitou Dourados nesta sexta-feira (14) para o ato de reinauguração do aeroporto

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Fechado desde maio de 2021 para reformas e ampliação da pista, o aeroporto de Dourados recebeu investimentos de R$ 97 milhões e foi finalmente reinaugurado na manhã desta sexta-feira (14). Porém, por enquanto não existe previsão de data para retomada de voos comerciais. 

Antes do fechamento, a segunda maior cidade do Estado tinha voos diários da Azul e da Gol, para os aeroportos paulistas de Viracopos e Guarulhos, respectivamente. 

E no mesmo dia em que ocorreu a inauguração, que contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo estadual finalmente publicou o edital para licitar as obras de ampliação do terminal de embarque. 

Embora a licitação esteja sob responsabilidade da Agesul, os recursos serão federais e a previsão é de que sejam investidos, no máximo, R$ 38.928.934,45 no terminal. O vencedor desta disputa deve ser conhecido no próximo dia 4 de abril. 

Além dos investimentos no novo terminal de passageiros, haverá investimentos na seção contra incêndio (SCI), e estação prestadora de serviço de telecomunicação e tráfego aéreo (EPTA), além de serviços auxiliares, totalizando R$ 44,4 milhões. Desses, R$ 6,4 milhões são uma contrapartida do Estado de Mato Grosso do Sul. 

O novo terminal terá 2,6 mil metros quadrados, o que pe quase três vezes maior que o atual. A obra será afastada do atual prédio, evitando assim possíveis transtornos aos usuários do aeroporto depois que os voos forem retomados. 

SEM DATA

Conforme declaração do prefeito Marçal Filho ao site Douradosnews,  agendas estão programadas para abril na intenção de acelerar o processo para retomada dos voos comerciais. A expectativa é de que as aeronaves comerciais comecem a atender Dourados ainda no primeiro semestre de 2025, segundo ele. 

“Nossa parte está pronta. Eu já estive com a Azul, em São Paulo, e mês que vem tenho reunião marcada com a Infraero e a Gol para solicitar a eles a volta dos voos”, afirmou o prefeito durante o anúncio da construção de 581 unidades habitacionais indígenas em vários municípios, incluindo Dourados, por parte do Governo Federal.

Diante do problema, o ministro Silvio Costa Filho também destacou a necessidade de uma articulação para que companhias voltem a operar o mais rápido possível. 

“O aeroporto de Dourados passou um bom período paralisado. Então, tomamos a decisão política de fazer o aeroporto, a primeira etapa entregue hoje com a pista pronta, iluminada, segurança de voo instalada para receber aviões de todo o Brasil. Agora, a mobilização, e conversávamos isso, estamos buscando em breve uma reunião com a bancada [de MS] no Congresso e o governador para buscarmos voos de outras companhias aéreas para ampliar a operação em Dourados”, afirmou o ministro. 

OBRA DO EXÉRCITO

Os trabalhos de ampliação da pista e demais obras ficaram sob responsabilidade do Exército, que assinou ainda em 2017 acordo com a prefeitura. A previsão era concluir os trabalhos em setembro de 2022. .

Porém, no meio do caminho descobriu-se que a pista estava tomada por uma série de defeitos, como ondulações que impediam o pouso seguro de qualquer tipo de aeronave. 

Por isso, foi necessário um novo recapeamento para corrigir o problema. Inicialmente orçada em R$ 40 milhões, a obra consumiu 150% acima disso.

Em cerca de 400 metros da parte nova da pista o pavimento teve de ser praticamente refeito, com  a colocação de duas novas capas de asfalto para acabar com as ondulações. 

E, além desse recapeamento, o serviço de drenagem no entorno da pista também teve de ser refeito. Isso porque em meio às fortes chuvas do começo de 2023, quando caíram 275 milímetros durante 18 dias, ocorreram uma série alagamentos e infiltrações no meio da pista, que foi alargada e ampliada para 1.775 metros de comprimento, tamanho suficiente para receber aeronaves de grande porte. 

transtornos

Obra de viaduto na BR-163 vira alvo de inquérito do MPE

Excesso de poeira na região do Parque dos Poderes levou moradores a exigirem ações para reduzir os impactos

14/03/2025 11h55

Obras no viaduto na altura do km 485 da BR-163 começaram em maio do ano passado e previsão é de que acabam em julho deste ano

Obras no viaduto na altura do km 485 da BR-163 começaram em maio do ano passado e previsão é de que acabam em julho deste ano Marcelo Victor

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A poeira decorrente da obra de construção de um viaduto sobre a BR-163, no Jardim Veraneio, as imediações do local conhecido como Uniderp Agrárias, norte de Campo Grande, virou alvo de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Estadual, conforme publicação do diário oficial da instituição desta sexta-feira (14). 

As obras, estimadas em R$ 25 milhões, começaram em maio do ano passado e as reclamações sobre a poeira chegaram ao MPE em julho daquele ano.

O problema surgiu, principalmente, porque o tráfego da região foi todo desviado de uma via asfaltada para uma rua sem pavimento. Por conta disso, moradores da região passaram a exigir o cascalhamento da via e que a empresa responsável pela construção do viaduto, a Plaenge, jogasse água na rua para reduzir a poeira, o que ela disse estar fazendo duas vezes por dia. 

Depois que a queixa chegou ao MPE, a Plaenge foi notificada e garantiu que foi impedida de fazer  o cascalhamento da Rua Lise Rose. Além disso, alegou que a prefeitura exigiu que fizesse um demorado estudo de impactos ambientais para que pudesse pavimentar as ruas Rio Claro e Delegado Júlio César da Fonte Nogueira 

Estes estudos, segundo a empresa, só ficariam prontos após a conclusão da obra, prevista para julho de 2025. Além disso, a Plaenge chegou sugerir que fosse  instalado um segundo semáforo na BR-163 para melhorar o fluxo do tráfego, mas também não recebeu autorização da Agetran.

Esta instalação, alegou o órgão municipal, dependeria de aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

Em sua defesa apresentada ao MPE, a construtora também contesta da informação de que a poeira que chegou ao imóvel dos denunciantes seja procedente de sua obra. O estudo de impacto ambiental teria apontado que ela chegaria a apenas 200 metros. O autor da reclamação, porém, está localizado a 1.270 metros, em linha reta. 

OBRA COMPENSATÓRIA

A instalação do viaduto é uma medida compensatória de trânsito exigida pela prefeitura de Campo Grande  para que fosse permitida a instalação de um condomínio de alto padrão do outro lado do anel viário.

A expectativa é de que a população do bairro aumente em até sete vezes nos próximos três anos, o que levaria em torno de 3,3 mil veículos para  região.

O projeto inclui drenagem urbana, alargamento de pista para acostamento e futura duplicação da BR-163, além de ciclovia ligando a região do Jardim Veraneio ao Parque dos Poderes. Conforme a previsão, não haverá interrupção do fluxo de veículos pela rodovia durante o período de obras.

O acesso ao anel rodoviário, que antes acontecia pela Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, passou a ser feito pela Rua Delegado Júlio Cesar da Fonte Nogueira e Rua Rio Claro. 

De acordo com a CCR-MSVia, no local onde está sendo construído o viaduto foram registrados 71 acidentes somente nos anos de 2022 e 2023. A explicação principal é a mistura do tráfego urbano com o rodoviário. 

Com a instauração do inquérito, o MPE quer apurar “(eventuais) danos ambientais decorrentes da emissão de poeira e particulados para os vizinhos das obras de construção de um viaduto” e responsabilizar os responsáveis para que indenizem os moradores afetados. 

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