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Greenpeace alerta para "carne ao molho madeira"

Greenpeace alerta para "carne ao molho madeira"

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19/11/2015 - 04h00
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O Greenpeace Brasil começou hoje (18) uma ação de guerrilha para alertar para as carnes que provêm de gados criados em área de desmatamento.

Durante a manhã, diversos ativistas estiveram em lojas do Grupo Pão de Açúcar. Eles colaram um selo "Você sabe de onde vem esta carne?" nas bandejas de carnes bovinas pelas gôndolas.

De acordo com a ONG, os três maiores frigoríficos do Brasil firmaram compromisso público de comprar gado somente de áreas legais, evitando aquele gado criado em fazendas que derrubaram a Floresta Amazônica.

Mas, segundo eles, as lojas do Pão de Açúcar vendem carnes de outros fornecedores, além desses três já citados. Assim, até 30% das carnes nas prateleiras viriam de fontes duvidosas e suspeitas.

A campanha foi batizada de "Carne ao molho madeira".

"Você nem imagina a origem da carne que vai pra sua mesa! Você não é o único: os supermercados muitas vezes também não fazem ideia", disse a ONG.

Além da questão do desmatamento, o Greenpeace quer evitar que áreas de gado ocupem terras indígenas ou que utilizem trabalho escravo. A estratégia deve acontecer durante mais alguns dias e em outras cidades, não apenas São Paulo.

Ao final, uma mensagem para o consumidor, sobre os supermercados: "Exija dele carne sem desmatamento".

No site da campanha, há uma petição pública, em carta endereça ao presidente do GPA, Ronaldo Iabrudi.

"Como clientes do Pão de Açúcar, nós não queremos ser cúmplices da devastação da Amazônia, tampouco da violação de direitos humanos. Com o seu tamanho e influência o Grupo Pão de Açúcar tem a responsabilidade de liderar todo o um setor rumo ao Desmatamento Zero", diz a mensagem.

"Operação Pretense"

Gaeco caça "fantasma" que teria fraudado obra de hospital em MS

Segundo a investigação, empresa contratada para construir hospital em Coronel Sapucaia não tem sede, patrimônio ou funcionários

18/12/2024 11h09

Hospital de Coronel Sapucaia terá 2,2 mil metros quadrados e foi orçado em R$ 9,18 milhões em contrato assinado em junho de 2022

Hospital de Coronel Sapucaia terá 2,2 mil metros quadrados e foi orçado em R$ 9,18 milhões em contrato assinado em junho de 2022

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Depois de suspeitar da existência de fraudes nos processos licitatórios para construção do hospital municipal de Coronel Sapucaia, orçado em R$ 9.181.402,38 e que está em fase final de construção, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e da polícia cumpriram, nesta terça-feira (18), uma série de mandados de busca e apreensão na cidade que faz fronteira com o Paraguai em busca de mais evidência que possam comprovar as supostas ilegalidades. 

Batizada de “Operação Pretense”,  que em inglês significa falsa aparência, a investigação suspeita de obras “realizadas pelas empresas com serviço de qualidade ruim e emprego de materiais reaproveitados, em verdadeira situação mascarada para desvio de recursos públicos”, informa nota distribuída pela assessoria do Ministério Público. 

E, segundo o MPE, a investigação aponta a “existência de indícios da prática de crimes de fraude a processos licitatórios e contratos deles decorrentes, envolvendo núcleo de empresas pertencentes a grupo familiar de Coronel Sapucaia, uma delas inclusive sem possuir sede, patrimônio ou funcionários, contratada para consecução de obra milionária do hospital municipal”. 

A empresa contratada pela prefeitura em meados de 2022 para construção do hospital é a A. D. M. Construtora. O nome da empresa é uma referência ao proprietário, Alan Douglas Maciel, que assina o contrato com o prefeito Rudi Paetzold.  

Hospital de Coronel Sapucaia terá 2,2 mil metros quadrados e foi orçado em R$ 9,18 milhões em contrato assinado em junho de 2022Construção do hospital está sendo bancada pelo Governo Estadual

Quando da assinatura do contrato, em junho de 2022, foi estipulado um prazo de dois anos para conclusão dos trabalhos e, conforme o anúncio, o novo hospital teria área construída de 2.299 metros quadrados, centro cirúrgico, parto humanizado, e internação com dezessete leitos adulto, oito leitos de pediatria e oito leitos de pós-parto, totalizando 33 leitos. 

O hospital está sendo construído na Rua Mário Gonçalves, no Jardim da Mata, e vai substituir o atual Hospital Municipal Aparício Vidal Garcia, construído em 1992.  Neste hospital de Coronel Sapucaia, município com cerca de 15 mil habitantes, são feitos em torno de 2,3 mil atendimentos mensais, conforme dados da prefeitura. 

OUTROS CONTRATOS

Além da construção do hospital, a empresa de Alan Douglas Maciel tem uma série de outros contratos com a prefeitura de Coronel Sapucaia. Dois deles foram assinados em junho deste ano, prevendo a reforma de dois postos de saúde. Cada um dos contratos vai garantir faturamento de R$ 683 mil à família do empresário que foi o principal alvo da investigação desta terça-feira. 

Antes disso, ainda em 2020, mas já sob a administração do atual prefeito, que está encerrando seu segundo mandato, ele assinou contrato para reforma de uma escola, pela qual faturou R$ 280 mil. 

Cidades

Homem fura sinal e mata motociclista de aplicativo em Campo Grande

Acidente entre duas motos aconteceu no cruzamento da Av. Ernesto Geisel com a rua Dom Aquino

18/12/2024 10h25

Naiara Camargo/Correio do Estado

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Por volta das 7h40 da manhã desta quarta-feira (18), um acidente envolvendo duas motos deixou um motociclista morto em Campo Grande. A colisão aconteceu no cruzamento entre a Avenida Ernesto Geisel e a rua Dom Aquino, na região central.

Informações preliminares apontam que o acidente tenha sido causado pelo condutor de uma Yamaha XJ6 azul, um homem de 27 anos, que trafegava pela avenida e furou o sinal vermelho, atingindo a vítima, que estava em uma Honda 125. A moto da vítima era alugada e utilizada como meio de trabalho.

Alguns pertences da vítima caíram dentro do córrego, e o corpo ficou na calçada, bem próximo à defesa que protege os pedestres de caírem na água.

O homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi socorrido ainda com vida por equipes da Unidade de Resgate e Suporte Avançado (URSA), mas precisou ser intubado, não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.

O trânsito está interditado na Ernesto Geisel, entre as ruas Dom Aquino e Marechal Rondon.

Vítimas chegam a 50 no ano

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) mostram que, de janeiro a novembro, 47 motociclistas foram vítimas do trânsito em Campo Grande.

Em dezembro, já são três mortes registradas, sendo duas delas no último fim de semana.

Na noite do sábado, dia 14 de dezembro, Luiz Carlos (41) morreu após colidir contra o meio-fio, cair no asfalto e ser atropelado por outra moto. O acidente aconteceu na avenida Gunter Hans.

Conforme apurado pela reportagem, o motociclista trafegava no sentido centro-bairro quando perdeu o controle do veículo e colidiu contra o meio-fio do canteiro central. Ele caiu no meio da avenida, e o capacete se desprendeu da cabeça no momento em que foi arremessado em direção ao solo.

De acordo com testemunhas, logo após a queda outro motociclista, que vinha no mesmo sentido, atropelou a vítima, passando por cima de sua cabeça. Ele fugiu no local sem prestar socorro. Luiz morreu na hora.

Na tarde do domingo, dia 15 de dezembro, um motociclista de aplicativo de 26 anos morreu enquanto fazia o trajeto para efetuar uma entrega. Ele perdeu o controle do veículo, bateu em um poste de iluminação e caiu no canteiro da via. Ele chegou a ser socorrido, com dificuldades para respirar, mas não resistiu e morreu. A principal suspeita é de que ele tenha sofrido um mal súbito.

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