Cidades

Doação de sangue

Hemosul da Santa Casa de Campo Grande relata baixo estoque de sangue e faz apelo a doadores

Em meio ao baixo estoque de sangue tipo O, Projeto de Lei que objetiva incentivar as doações no estado é aprovado na Assembleia.

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O Hemosul da Santa Casa de Campo Grande intensificou as campanhas de doação de sangue para reposição dos estoques, principalmente com relação aos tipos O positivo e O negativo, que estão em níveis mais críticos. 

Nesta semana, o balanço do hospital mostrou uma redução drástica no número de doadores. Apenas 57 pessoas realizaram doação em um dos dias, bem abaixo da média ideal de 180 doadores diários. 

Um dos motivos para a queda de doadores pode ser o aumento de doenças respiratórias na população devido às mudanças de temperaturas e baixa umidade do ar, o que contribui para a proliferação de vírus e bactérias. Com a população mais doente, o número de doadores reduz. 

Em apelo, a Rede Hemosul MS relembra que a doação de sangue salva vidas. 
“Pacientes oncológicos, em cirurgias e com outras condições de saúde dependem da solidariedade de cada doador”, afirma a gerente de Relações Públicas do Hemosul MS, Mayra Franceschi. 

O Hemosul da Santa Casa está localizado na Rua Rui Barbosa, nº 3633 e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h. Também é possível doar nas outras unidades Hemosul de Campo Grande, na Avenida Fernando Corrêa da Costa e Hemosul do Hospital Regional.

Projeto de Lei

Com o objetivo de aumentar o número de doadores no Estado e trazer a conscientização à importância do ato, o Estado de Mato Grosso do Sul aprovou uma lei que institui ações educativas e informativas à sociedade. 

A Lei 6.397 de 2025, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB) foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial

Ela determina a promoção de campanhas de esclarecimento para desmentir crenças e tabus que ainda rodeiam o ato de doar sangue. Também prevê a distribuição de materiais educativos e a implementação de projetos pedagógicos em instituições de ensino. 

Outras ações previstas são palestras, oficinas e eventos em parceria com os hemocentros e demais organizações da área da saúde, além da obrigação de ser amplamente divulgado os direitos do doador, como ter prioridade no atendimento em serviços públicos, dispensa do trabalho em dias de doação e benefícios como meia entrada. 

A fim de fortalecer as atividades propostas, o Poder Público pode firmar parcerias com empresas privadas para ampliar o alcance e estimular a participação da sociedade. 
 

Sustentabilidade

MS inaugura usina sustentável para produção de hidrogênio com energia solar e água

Instalada na UFMS, essa é a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste.

25/04/2025 16h17

MS inaugura usina sustentável para produção de hidrogênio com energia solar e água

MS inaugura usina sustentável para produção de hidrogênio com energia solar e água Divulgação/Saul Schramm

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Instalada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (25) a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste. A unidade tem capacidade para produzir uma tonelada de hidrogênio por mês utilizando energia solar e água, um processo limpo e sustentável. 

O projeto foi uma parceria da UFMS com a RBCIP (Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação) e a empresa de energia renovável Green World Energy Hydrogen (GWE) e representa um marco na transição genérica do Estado. A estimativa é que a usina atraia investimento de R$2 bilhões até 2030. 

O governador Eduardo Riedel participou da inauguração e ressaltou a relevância da usina para Mato Grosso do Sul. 

“O que representa esta usina para Mato Grosso do Sul é muito relevante, a transição energética é um tema que faz parte do nosso eixo estratégico. Com ambiente de negócio favorável, conseguimos contribuir para atração de negócios e investimentos no setor”.

Riedel também pontuou que o empreendimento faz parte da política para tornar Mato Grosso do Sul carbono neutro até o ano de 2030. 

“94% da nossa matriz energética já é limpa. Isso não é o futuro, é o presente. O hidrogênio verde abre novas rotas tecnológicas e nos permite formar profissionais qualificados aqui mesmo”, afirmou e ressaltou que ambiente e pesquisa trazem “crescimento e desenvolvimento sustentável, para gerar empregos e renda em um nível cada vez maior”. 

Para a reitora da UFMS, Camila Ítavo, “investir em ciência é um investimento em desenvolvimento e educação. Para construir um projeto como este precisamos de coragem e colaboração. Somos uma universidade que tem como valores a sustentabilidade, inovação e empreendedorismo. Este é um caminho que não tem mais volta, de apresentar projetos estratégicos para nosso Estado”. 

A usina

A usina terá capacidade de produzir uma tonelada de hidrogênio por mês. Esse hidrogênio verde é produzido a partir da eletrólise da água (H2O) - que é a decomposição química da água em oxigênio (O2) e hidrogênio (H2) por meio de passagem de corrente elétrica - utilizando uma energia solar sem emissão de carbono. 

Essa quantidade coloca o Estado à frente da transição energética e da pesquisa em hidrogênio verde no Brasil, por meio do Laboratório Multiusuário de Estudos sobre o Hidrogênio Verde da UFMS. Serão capacitados 500 profissionais para atuar na área, entre professores e engenheiros. 

A UFMS também vai testar aplicações do hidrogênio em Biometano, que é um combustível renovável; sistemas de carga rápida para veículos elétricos; e armazenamento de energia. 

 A usina também vai funcionar como base, através de um sistema composto por painéis solares, eletrolisador (equipamento que separa hidrogênio e oxigênio) e sistema de controle e monitoramento, que permitirá um acompanhamento remoto e análise de dados para fins científicos e tecnológicos. 

Em 2024, Mato Grosso do Sul atingiu capacidade instalada total de 9.843 MW (megawatt) de energia, 11% a mais em relação a 2023. Deste número, 94% corresponde a fontes renováveis. Isso mostra “o compromisso do Estado com a sustentabilidade, com energia mais limpa, para criar um ambiente inclusivo, próspero e verde”, afima o governo do Estado. 

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Cidades

Restauração do monumento dos Tuiuiús do aeroporto deve levar quatro meses

Após ter cedido durante um temporal em 2023, a obra começou a ser revitalizada no início do mês, no aeroporto de Campo Grande

25/04/2025 15h33

Imagem Divulgação

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No início de abril, a restauração do Monumento do Pantanal Sul, popularmente conhecido como “Tuiuiús do Aeroporto”, teve início, e a ave símbolo do Pantanal começa a tomar forma.

Como acompanhou o Correio do Estado, no dia 3 de dezembro de 2023, em decorrência de uma chuva de 103,8 mm, seguida por ventos que atingiram 57 km/h, uma das esculturas acabou caindo.

No dia 25 de março deste ano, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) aprovou o Projeto de Lei 290/2024, que torna o tuiuiú a ave símbolo do Pantanal Sul-Mato-Grossense.

Monumento

A inspiração para a criação do trio, que recebeu os nomes de Zé Bicudo, Majestoso e Asa Branca, surgiu na mente de Cleir Ávila, que, ao visualizar o voo das aves, pensou em aviões decolando.

Por isso, o monumento, que é um dos principais cartões-postais de Campo Grande, foi feito pensando no design das aeronaves.

“É uma alegria muito grande poder novamente revitalizar essa obra, 25 anos após sua criação. Me lembro que, observando o voo dos tuiuiús, percebi a semelhança com a aerodinâmica das asas das aeronaves, e foi quando me dei conta de que nada poderia representar melhor o Pantanal e o aeroporto que esse movimento aéreo da ave”, conta Cleir.

Dessa forma, cada ave foi feita representando uma fase: pouso, abastecimento e decolagem.

Além da escultura que caiu com o vendaval, as outras duas também passarão por processo de revitalização.

O artista relatou que a modelagem feita há 25 anos não terá qualquer detalhe alterado, já que “a memória” da escultura continua viva.

“O que trocamos foram os perfis, mantendo a modelagem original”, explica.

Em breve, os Tuiuiús do Aeroporto estarão prontos para recepcionar quem chega ou deixa a Cidade Morena.

Imagem Divulgação

Parceria

A restauração está sendo feita em parceria com Luiz Carlos da Silva e Francisco Bezerra, que é amigo de Cleir e participou da construção do monumento em 1999.

A novidade fica por conta da filha do artista plástico, Yarima Ávila, engenheira civil, que está atuando como responsável pela obra.

Em meio à vida sendo devolvida ao monumento  que, neste momento, são ferragens, concreto e muitos cálculos , o amor pela arte toca Cleir.

“Estava muito triste em ver a escultura caída, e agora estou realizado por trabalhar aqui e pela oportunidade de atuar com uma equipe comprometida. Agradeço à Débora Figueiró, minha produtora, pela luta para que este trabalho acontecesse e, acima de tudo, à AENA e ao Sicredi, com quem tenho uma parceria de anos, com muito respeito e admiração pelo olhar voltado à nossa arte, cultura e tradição”, detalha o artista.

Ainda compõe a equipe Cleber Brito, que trabalhou com Cleir durante a criação de uma obra em Terenos.

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