Cidades

mistério

Hidrelétrica começa a despachar plantas aquáticas do lago do Mimoso

Operação para liberação extra de água para carregar parte das plantas aquáticas rio abaixo começou nesta terça-feira (28)

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Depois de retirar manualmente parte do excesso de plantas aquáticas e "aprisionar" outro tanto na foz do Ribeirão Serrote, a empresa Elera, concessionária responsável pela hidrelétrica do Mimoso, em Ribas do Rio Pardo, começou nesta terça-feira a despachar rio abaixo parte da vegetação que estava encobrindo o lago de 1,5 mil hectares. 

Sem dar maiores detalhes, a concessionária se limitou a iformar que "foi iniciado, em 28 de outubro de 2025, o procedimento de vertimento de água com o objetivo de controlar a proliferação de macrófitas aquáticas no trecho da Usina Hidrelétrica de Mimoso".

O procedimento ocorreu após as chuvas do último fim de semana, que elevou o nível do Rio Pardo, e depois que a concessionária fez as adaptações que eram necessárias para fazer o vertimento extra de água. 

"Na última semana, foi concluída a instalação da comporta necessária para a realização do vertimento. Com isso, a usina encontra-se operacionalmente preparada e deu início ontem ao procedimento de forma gradual. As próximas etapas ocorrerão conforme as condições climáticas do local, que influenciam no procedimento de vertimento", concluiu a nota enviada a pedido do Correio do Estado.

Apesar da reclamação de fazendeiros e proprietários de casas de campo às margens do lago, a Elera garante que menos de 25%, que é o limite, do lago estava tomado pelas plantas. 

A causa da proliferação repentina da vegetação, que está sendo alvo de reclamações desde fevereiro, continua sendo uma incógnita. Porém, se a água poluída continuar chegando ao lago, a tendência é de que elas voltem a se alastrar e tomem conta do lago da usina do Mimoso e das águas do Rio Pardo próximo ao lago da hidrelétrica de Porto Primavera, na região de Bataguassu. 

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck, a explicação para a proliferação é a escassez de chuvas. Ele garante que os rejeitos despejados pela fábrica de celulose da Suzano estão dentro do padrão legal e não admite que exista elo entre o fenômeno e a ativação da fábrica. 

Desde julho do ano passado a fábrica despeja diariamente em torno de 180 milhões de litros de esgoto no Rio Pardo e cerca de 40 quilômetros depois está a barragem da hidrelétrica. A Suzano garante que até faz uma filtragem do esgoto acima do exigido pela legislação. 

Porém, o lago existe desde 1971 e proprietários da região garantem que nunca viram proliferação de plantas semelhante ao que está ocorrendo agora. Esportes aquáticos literalmente tiveram de ser suspensos porque as plantas tomaram conta da água. 

Conforme a Elera, a presença das macrófitas, principalmente as fixas, é natural em sistemas aquáticos como o lago da hidrelétrica e pode até trazer benefícios ao ecossistema, como abrigo e alimentação para fauna aquática. 

Porém, admite a empresa, "o que se observa atualmente na UHE Assis Chateaubriand é o acúmulo significativo de espécies flutuantes, embora ainda dentro dos limites técnicos de controle inferiores a 25%", 
 

RIO VERDE DE MATO GROSSO

Homem é preso por assediar menina de 9 anos

Crime aconteceu virtualmente, com envio de fotos de nudez e o suspeito ainda tentou marcar encontro com a vítima

29/12/2025 11h43

Mãe da criança percebeu que filha estava sendo vítima de assédio e denunciou a polícia da cidade

Mãe da criança percebeu que filha estava sendo vítima de assédio e denunciou a polícia da cidade Divulgação

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Na manhã do último domingo (28), um homem de 32 anos foi preso após assediar por mensagens menina de 9 anos. Mãe da criança percebeu que filha estava sendo vítima do crime e denunciou a polícia da cidade.

Identificado pelas iniciais J.M.M.A, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com auxílio da Delegacia de Rio Verde de Mato Grosso, prendeu o homem na casa em que morava na cidade a 203 quilômetros de Campo Grande.

Ao descobrir as mensagens, a mãe foi até a delegacia e relatou que o assediador constantemente enviava a sua filha mensagens com cunho sexual, por meio de aplicativos de comunicação instalado no aparelho.

A polícia então realizou a apreensão do celular da menina para investigação e o submeteu a análise técnica, com autorização da mãe da vítima. Após isso, foi possível concluir a veracidade da denúncia, além de ser constatado o envio e recebimento de fotos com nudez, e tentativas de marcar “encontro” pessoalmente entre a vítima e o suspeito.

Com isso, a polícia conseguiu mandado de busca e apreensão na casa do homem para investigar outros possíveis aparelhos, mídias digitais e dispositivos que podem ter sido usados na prática criminosa.

Quando localizado, o suspeito foi preso e encaminhado a Delegacia da cidade. Também foi apreendido na residência outro celular utilizado por ele – encaminhado para análise pericial, para dar continuidade às investigações e identificar se há outras vítimas.

Ao ser concluída as investigações, o criminoso poderá responder por crime do artigo 217-A do código penal, por estupro de vulnerável e também aliciamento, assédio, instigamento ou constrangimento da criança, por qualquer meio de comunicação, com intuito de prática libidinosa, segundo o artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA,.

Por ter fotos de nudez envolvida no crime, o homem ainda está sujeito a responder por adquirir, possuir ou armazenar fotografia, vídeo ou registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente, de acordo com o artigo 241-B do ECA.

Sob sigilo, o caso segue sendo investigado pelos agentes. A Polícia Civil reforça que crimes do tipo são tratados como prioridade absoluta e a orientação é que as denúncias ocorram imediatamente às autoridades competentes.

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CRISE FINANCEIRA

MPT propõe penhora de bens da Santa Casa para pagar 13º salário

Alguns funcionários receberam 50% do valor em 24 de dezembro e vão receber outros 50% em 10 de janeiro; já as lideranças do hospital vão receber o pagamento integral em parcela única no dia 10 de janeiro

29/12/2025 11h30

Fachada da Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS

Fachada da Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS MARCELO VICTOR

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Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) pede que a Justiça do Trabalho considere a possibilidade de penhora de bens e valores do Hospital Santa Casa de Campo Grande e do patrimônio dos integrantes da diretoria e seus associados.

O objetivo é quitar o décimo terceiro salário de médicos que atuam no hospital. O benefício está atrasado desde 20 de dezembro para a categoria.

Até então, alguns funcionários receberam 50% do valor em 24 de dezembro e vão receber o restante (50%) em 10 de janeiro. As lideranças do hospital vão receber o pagamento integral em parcela única no dia 10 de janeiro.

O pedido foi formalizado no âmbito da ação civil coletiva movida pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS) relativo ao hospital, diante da recusa da proposta apresentada pela mantenedora da Santa Casa.

De acordo com o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, o hospital é reincidente no descumprimento de direitos trabalhistas básicos, como pagamento regular de salários, férias, 13º salário e FGTS.

Diante disso, a Santa Casa responde a seis ações civis públicas no MPT-MS, quando vários acordos foram formalizados, mas, a maioria deles não foi cumprida sob justificativa de dificuldades financeiras.

O Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da associação para saber se a penhora de bens será realizada, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

PARALISAÇÃO E ATRASO DO 13º

Funcionários paralisaram atividades, por dois dias, 22 e 23 de dezembro, no Hospital Santa Casa de Campo Grande.

A paralisação afetou 30% dos atendimentos no maior hospital de Mato Grosso do Sul. Ao todo, 1.200 funcionários CLT de enfermagem, limpeza e copa cruzaram os braços e ficaram sem trabalhar.

Os serviços afetados foram atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro e UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

A paralisação ocorreu por falta de pagamento do 13º salário. Até então, a proposta seria de que o 13º seria pago em três parcelas: em janeiro, fevereiro e março. Mas, os funcionários recusaram a proposta e iniciaram as paralisações e protestos.

A partir de então, foi decidido que o décimo terceiro seria pago em duas parcelas: 50% em 24 de dezembro e 50% em 10 de janeiro. As lideranças do hospital vão receber o pagamento integral em parcela única no dia 10 de janeiro.

Os funcionários aceitaram a proposta, encerraram a paralisação na noite de 23 de dezembro e trabalham normalmente a partir de 24 de dezembro.

A segunda parcela, prevista para 10 de janeiro, será paga com recursos da contratualização ofertada pelo Governo de Mato Grosso do Sul.

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