Cidades

60 anos ou mais

IBGE: Aero Rancho é bairro com maior número de idosos em Campo Grande

São 391 mil pessoas acima dos 60 anos no Estado;166 mil com pelo menos 70 anos

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Com 4.879 pessoas com 60 anos ou mais, o Aero Rancho é o bairro com o maior número de idosos de Campo Grande. Conforme o recorte regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (14), o bairro conta com 269 idosos a mais do que a Vila Nasser (4.610), ao passo que o Nova Lima  obtém 4.210 pessoas nesta faixa etária.

Em contrapartida, os bairros sul-mato-grossenses com o menor número de idosos foram o Parque Industrial, em Naviraí, com 10 idosos, bairro Industrial, em Nova Andradina, com seis pessoas acima dos 60 anos. Segundo os dados do IBGE, quando separados de acordo com o sexo, o Aero Rancho é o bairro da Capital com maior número de homens (2.099), seguido pela Vila Nasser, com 2.030, e Nova Lima, com 1.813 idosos.

Em Campo Grande, os bairros com o maior número de pessoas idosas, tanto do sexo masculino como no feminino, seguem os mesmos os de Mato Grosso do Sul. Sendo assim, os bairros de Campo Grande com o menor número de pessoas idosas do sexo masculino foram o Itanhangá (203), América (136) e Chácara dos Poderes (121). As mulheres idosas são menos numerosas nos bairros do São Bento (303), América (171) e Chácara dos Poderes (101).

Ao todo, Mato Grosso do Sul conta com 391 mil idosos -  224.963 com idade entre 60 e 69 anos e outras 166.125 pessoas com 70 anos ou mais. 

Números totais

Segundo o último censo, o bairro Nova Lima tem a maior população residente entre os bairros de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul, 41.131 habitantes, sendo 19.891 homens e 21.240 mulheres.

O bairro Aero Rancho, que ocupava a primeira colocação em 2010 com 36.057 habitantes, caiu para 3ª posição, atrás do Nova Lima e do Centro-Oeste, agora com 36.374 habitantes.

O Nova Lima também possui o maior número de domicílios particulares permanentes ocupados de Campo Grande e Mato Grosso do Sul,  14.036 domicílios, seguido pelo bairro Centro-Oeste, com 12.962 e o Aero Rancho, com 12.934.

*Atualizado às 08h deste sábado para correção de informações 

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Segurança

Corumbá solicita medidas urgentes para segurança no trânsito fronteiriço

Em reunião com a Secretaria Nacional de Trânsito, em Brasília, o município apresentou propostas para melhorar a segurança no trânsito da cidade.

06/12/2024 15h30

Imagens/ Diário Corumbaense

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A Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat) de Corumbá, localizada a 427 quilômetros de Campo Grande, apresentou um ofício ao secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, solicitando mais segurança no trânsito. A medida foi tomada após o aumento considerável no fluxo de veículos na região que atravessa a fronteira entre Brasil e Bolívia nos últimos dias.

O encontro, realizado em Brasília (DF), teve como objetivo identificar soluções para aprimorar a infraestrutura e a legislação de trânsito em regiões de intensa movimentação internacional, como é o caso da fronteira entre Brasil e Bolívia.

De acordo com o relatório do órgão, cerca de 8 mil veículos atravessam a fronteira diariamente. O fluxo intenso de veículos e carga na linha internacional tem contribuído para a redução da segurança na região.

Em entrevista ao jornal Diário Corumbaense, o especialista em trânsito e servidor da Agetrat (Agência Municipal de Trânsito e Transporte), Jeferson Braga, confirmou que entregou um documento ao secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, propondo medidas para melhorar a segurança na cidade.

"Corumbá tem características únicas, com um fluxo elevado de veículos e um grande movimento devido a sua proximidade com a Bolívia. A segurança no trânsito precisa de uma abordagem mais específica, que leve em consideração essas peculiaridades locais", afirmou Braga.

Ainda segundo Braga, o objetivo do relatório é iniciar uma discussão e propor modificações para melhorar a infraestrutura do trânsito em Corumbá.

Entre as sugestões entregues ao secretário estão a revisão da legislação de trânsito, a adequação das normas para o transporte de cargas pesadas e a implementação de campanhas educativas voltadas para os motoristas da região.

Para o secretário Nacional de Trânsito, as ações apresentadas são necessárias, devem ser analisadas e, em breve, colocadas em prática.

 "Entendemos que as cidades de fronteira enfrentam realidades únicas, e por isso é fundamental que as políticas de trânsito sejam adaptadas a essas especificidades", afirmou Adrualdo Catão.

De acordo com Adrualdo, os pedidos serão analisados pela União para estudos de viabilidade de implementação.

 

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Mato Grosso do Sul

Campo Grande: Acesso ao saneamento melhora a saúde de recém-nascidos, diz estudo da FGV

O levantamento foi realizado com base nos dados fornecidos pela Águas Guariroba, referentes ao programa Sanear Morena, que ampliou a rede de esgoto na cidade entre 2005 e 2019

06/12/2024 14h55

Estudo indicou melhora no saneamento básico da Capital

Estudo indicou melhora no saneamento básico da Capital Divulgação

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou resultados parciais de um estudo que avalia os efeitos do saneamento básico na saúde neonatal em Campo Grande. O levantamento foi realizado com base nos dados fornecidos pela Águas Guariroba, referentes ao programa Sanear Morena, que ampliou a rede de esgoto na cidade entre 2005 e 2019.

O estudo, intitulado Saneamento e Saúde Neonatal: Evidências do Brasil, foi conduzido pelos pesquisadores Pedro Oliveira, Daniel da Mata e Fernanda Batolla, da Escola de Economia de São Paulo da FGV. 

A pesquisa mostrou que o acesso ao saneamento básico está diretamente relacionado ao aumento do peso dos recém-nascidos e à redução de nascimentos com peso abaixo de dois quilos, diminuindo o tempo de internação em UTIs neonatais.

Entre os destaques, a pesquisa identificou que, a cada mês de acesso ao saneamento durante a gestação, o peso do bebê aumenta em média 20 gramas. Esse impacto é mais significativo quando o saneamento é acessado nos dois primeiros trimestres de gravidez. 

“O que acontece ainda na barriga da mãe terá efeitos permanentes na vida da criança”, explicou Fernanda Batolla, uma das autoras do estudo, durante uma live de divulgação.

Cobertura

Durante o período analisado, a cobertura de esgoto em Campo Grande avançou de 22%, em 2005, para 83%, em 2019. Atualmente, o índice chega a 93%, superando as metas estipuladas pelo Marco Legal do Saneamento Básico, que exige 90% de cobertura até 2033. A Águas Guariroba, responsável pela rede, destacou que 95% das famílias têm aderido ao serviço quando ele é disponibilizado.

Francis Faustino, diretora-executiva da concessionária, enfatizou a importância dos resultados.  

“O estudo reforça nosso compromisso com a população e mostra os frutos do trabalho realizado ao longo dos anos. Continuamos investindo na ampliação da Tarifa Social, que hoje beneficia mais de 65 mil pessoas, garantindo que cada vez mais famílias tenham acesso ao saneamento”, afirmou a diretora.

A pesquisa também destacou disparidades no acesso ao saneamento, com maiores benefícios observados entre mães com melhor escolaridade e renda.

Para mitigar essa desigualdade, a Águas Guariroba vem intensificando ações de conscientização e investindo em infraestrutura, como os 500 quilômetros de rede implantados nos últimos dois anos, dentro do programa Campo Grande Saneada.

O estudo da FGV será publicado integralmente em breve e integrará a tese de doutorado de Pedro Oliveira, um dos autores, com financiamento da Fapesp.

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