Cidades

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Inmet alerta para chuvas em grande parte do país

Aviso de chuva intensa vale até as 10h desta segunda-feira (6)

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas para uma faixa que vai do Amazonas ao Maranhão, cobrindo também regiões do Pará e do Tocantins. Estão previstas chuvas de até 100 milímetros (mm) ao dia e ventanias que podem chegar a 100 quilômetros por hora (km/h). Há risco de falta de energia elétrica, quedas de árvores, alagamentos e descargas elétricas. O aviso vale até as 10h desta segunda-feira (6), para quase 200 cidades desses estados, e está classificado com nível laranja, que indica perigo.

Além disso, chuvas mais brandas devem atingir boa parte do país. Cerca de 1,5 mil municípios de 13 estados e o Distrito Federal devem registrar chuvas de até 55 mm/hora, com ventos intensos, mas baixo risco de ocorrências. O alerta de nível amarelo, que representa perigo potencial, cobre todo o estado do Espírito Santo e do Tocantins e quase a totalidade dos municípios do Amazonas, Pará, de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Também deve chover no norte de Rondônia e no sul de Roraima, no sudoeste do Maranhão e do Piauí, na região oeste e no extremo-sul da Bahia e no Norte do Rio de Janeiro.

O Inmet recomenda que a população evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada durante as tempestades. Em caso de rajadas de vento, também não se deve buscar abrigo debaixo de árvores, nem estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Também é importante seguir as orientações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros de cada local.

Tempo em janeiro

O Inmet prevê que o mês de janeiro no Brasil será de chuvas dentro da média climatológica e, em algumas ocasiões, acima da média, em grande parte das regiões Norte, Sul e Nordeste.

No Sudeste, os acumulados devem ficar dentro da normalidade, ou acima, em São Paulo e Rio de Janeiro, mas em Minas Gerais e no Espírito Santo a precipitação deve ser menor do que a usual para este mês.

Situação semelhante deve ocorrer no Centro-Oeste, com chuvas dentro dos parâmetros normais, ou acima, em grande parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e registros abaixo do padrão em Goiás e nas regiões noroeste e sudeste de Mato Grosso do Sul.

Já as previsões dos termômetros indicam calor acima do padrão para o mês, com alguns dias ainda mais quentes, principalmente no Norte do país, com temperatura média do ar ultrapassando os 28 graus Celsius.

CAMPO GRANDE

Ônibus com ar-condicionado é "possível e necessário" em 2025, diz Consórcio Guaicurus

Climatização é uma reivindicação antiga de usuários que utilizam o transporte coletivo diariamente na Capital

07/01/2025 12h00

Novo diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis Oliveira

Novo diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis Oliveira Paulo Ribas

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Ar-condicionado poderá ser implantado no transporte coletivo de Campo Grande em 2025. Há possibilidade de que o tão sonhado refrigerador saia do papel neste ano.

Com isso, um dos problemas do usuário seria resolvido: derreter dentro do ônibus, não mais.

Em entrevista ao Correio do Estado, o novo diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis Oliveira, afirmou que é possível e necessário implantar ar-condicionado no ônibus, neste ano, mediante aumento da tarifa.

“Eu acho que tem possibilidade sim e eu, particularmente, pessoalmente, acho necessário [ter ar-condicionado no ônibus] por causa do clima de Campo Grande, aqui é muito quente”, disse o diretor-presidente, ao Correio do Estado.

“Isso é uma decisão da prefeitura também, mas é possível. Mas, aumentaria o custo [da tarifa]. Nós que temos carro, a hora que você liga o ar-condicionado, aumenta o consumo de diesel. Eu ainda não fiz a conta [de quanto aumentaria], deve aumentar alguma coisa, mas não é bicho de sete de cabeças não. É uma questão que não é difícil de ser resolvida”, complementou Oliveira.

Climatização é uma reivindicação antiga de usuários que utilizam o transporte coletivo diariamente na Capital.

Campo Grande enfrenta calorão de 33ºC na maior parte do ano, o que demandaria refresco na condução.

Há anos, em, 2019, alguns ônibus com ar-condicionado rodavam na Capital. Em 2020, o ex-prefeito, Marcos Trad, adquiriu 34 veículos com o equipamento refrigerador.

FROTA

O transporte coletivo de Campo Grande é administrado pelo Consórcio Guaicurus há décadas. De acordo com a concessionária, atualmente, 460 ônibus rodam diariamente pelos 74 bairros da Capital.

Até o momento,

  • 2.156.648 quilômetros foram rodados, o que equivale a 146 voltas no globo terrestre
  • 99.992 viagens foram feitas
  • 110 caminhões bitrem realizam o transporte do diesel
  • 2.814 pneus rodam diariamente
  • 668.952 litros de diesel foram consumidos
  • 2,5 milhões de pessoas utilizam o transporte coletivo mensalmente
  • 1.000 funcionários trabalhando diariamente
  • 460 ônibus rodando

AGUARDAM PAGAMENTO

Casal de MS ganhou na Justiça direito a receber prêmio de bolão não registrado na Mega-Sena

Casal comprou cota de bolão em 1999, mas atendente de lotérica não registrou o jogo e STF concedeu indenização em 2023; Caso voltou a repercutir após mulher afirmar ter ganhado na Mega da Virada em jogo não registrado

07/01/2025 11h15

Casal será indenizado no valor do prêmio a que teria direito

Casal será indenizado no valor do prêmio a que teria direito Foto: Divulgação

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Um casal de Campo Grande conseguiu na Justiça o direito a receber o prêmio correspondente ao valor de um bolão que foi premiado em concurso da Mega-Sena, em 1999, que foi vendido, mas não foi registrado pela atendente da casa lotérica. A última decisão, do Supremo Tribunal Federal (STF), é de 2023, mas o caso voltou a ganhar repercussão após uma mulher alegar que marcou uma aposta com os números sorteados na última Mega da Virada, mas o jogo não ter sido registrado.

No caso mais recente, Elza Jesus Almeida afirma ter acertado os seis números sorteados na Mega da Virada de 2024 e tenta provar que fez o jogo regularmente e que tem direito ao prêmio milionário. Ela alega que marcou três jogos no volante, mas apenas dois foram registrados, ficando de fora o que continha as seis dezenas sorteadas no concurso.

Em Campo Grande, já houve caso similar, de jogo não registrado onde os apostadores conseguiram na Justiça o direito a receber o prêmio, mesmo sem a aposta ter sido validada. Diferente do recente, o casal tinha o recibo de compra do bolão, emitido pela casa lotérica e com os números.

Conforme consta no processo, os dois apostadores compraram meia cota de bolão do concurso 171 da Mega-Sena, em 1999, em uma casa lotérica em Campo Grande.

Foi entregue a eles um recibo de compra, com os números, mas a funcionária não efetivou regularmente a aposta no sistema da Caixa Econômica Federal.

Decisão judicial

O casal entrou na Justiça e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) condenou a lotérica a arcar com a indenização por danos materiais, no valor de R$ 675.356,57, correspondente a fração do prêmio que eles teriam direito caso o jogo fosse efetivado, além de indenização por danos morais em R$ 25 mil.

O Tribunal afastou a responsabilidade da Caixa Econômica em ressarcir o casal pelos danos causados pelo não recebimento do prêmio de cota.

Os magistrados entenderam que não ficou demonstrada a ocorrência de conduta ilícita passível de ser indenizada pela empresa pública e que não houve nexo de causalidade entre a conduta da funcionária da casa lotérica, que deixou de efetuar a aposta, e a instituição bancária.

Foi considerado que a Caixa só poderia ser responsabilizada civilmente caso tivesse ciência pública da aposta e não tivesse realizado o competente pagamento do prêmio.

Para isso, há a necessidade da existência de um comprovante formal de aposta do jogo número 171 da "Mega-Sena", mediante recibo registrado eletronicamente no sistema de loterias do banco, e não apenas o recibo constante nos autos, que é um documento "por conta e risco" emitido pela casa lotérica.

O processo se arrasta por décadas e transitou em julgado em 2023, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a condenação da casa lotérica em pagar ao casal o valor correspondente ao prêmio e a indenização de R$ 25 mil, mantendo afastada a responsabilidade da Caixa Econômica Federal.

"A real expectativa pelo recebimento de um prêmio que nunca chegou a se consumar, por negligência do funcionário de casa lotérica, é algo juridicamente palpável, atingindo a esfera imaterial do autor, por gerar visível frustração e perda de oportunidade por responsabilidade de terceiros", diz trecho da decisão.

Ao site Metrópoles, a advogada que representa o casal, Catarina Mariano, afirmou que o pagamento ainda não foi efetuado e que o valor definido ainda passará por atualização.

"Será feita essa liquidação dos valores de indenizações considerando juros, correção, honorários e tempo que já passou", disse.

Paulista reclama prêmio da Mega da Virada

Atualmente, Elza Jesus Almeida, 64 anos, moradora de São Paulo, afirma ter acertado os seis números do último concurso da Mega da Virada, mas que a casa lotérica onde fez o jogo não registrou a aposta vencedora.

Segundo Elza, ela fez oito apostas no total, sendo registradas apenas sete e, justamente a que constava os números sorteados, não teria sido registrado.

Neste caso, ela não tem nenhum recibo que indique a aposta foi ou deveria ter sido feita, como no caso do casal sul-mato-grossense.

A mulher diz que ao receber os comprovantes de aposta, não conferiu para ver se a quantidade de jogos efetivados batia com os canhotos e que só teria percebido após o sorteio da Mega da Virada, pois os números sorteados eram os que ela afirma ter marcado no canhoto.

Foi registrado um boletim de ocorrência não-criminal na Polícia Civil, para formalizar a reclamação e iniciar uma investigação detalhada. A família da apostadora espera imagens de câmera de segurança da casa lotérica, na tentativa de comprovar que a aposta estava de fato marcada no canhoto e não foi registrada. 

A Caixa Econômica, no entanto, afirmou que o recibo emitido no terminal é o único documento que valida uma aposta para a premiação.

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