Cidades

EDUCAÇÃO

Inscrições para vestibular vão até segunda-feira

Inscrições para vestibular vão até segunda-feira

da redação

26/06/2011 - 00h02
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Terminam na próxima segunda-feira, dia 27, as inscrições para o Vestibular de Inverno da Universidade Católica Dom Bosco, considerada a melhor instituição de ensino superior de Mato Grosso do Sul, de acordo com o Índice Geral de Cursos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Ministério da Educação (INEP/MEC). O valor é de R$ 40.

Neste Processo Seletivo, as vagas oferecidas na modalidade presencial são para os cursos de Administração, Agronomia, Ciências Biológicas, Direito, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Sanitária e Ambiental, Jornalismo, Medicina Veterinária, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Serviço Social e Zootecnia. Também será oferecido o curso tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Rede de Compudadores.

Já a UCDB Virtual, na modalidade de educação a distância, abre inscrição para as seguintes áreas: formação de bacharéis em Administração e Ciências Contábeis e tecnólogos em Gestão Pública, Gestão Ambiental, Negócios Imobiliários, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Logística e Processos Gerenciais.

De acordo com o edital, do total das vagas oferecidas, 40% são reservadas aos candidatos que optarem por utilizar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

A prova será no dia 3 e julho e mais informações podem ser obtidas no site www.vestibular.ucdb.br

Dentro do carro

Motorista é executado em avenida movimentada da Capital

Crime aconteceu em plena luz do dia, por volta das 06h30; trânsito foi parcialmente interrompido na Av. Guaicurus

30/09/2024 09h35

Cleiton Anário trabalhava como servente de pedreiro, e estava indo para o trabalho quando foi atingido por disparos vindos de um motociclista

Cleiton Anário trabalhava como servente de pedreiro, e estava indo para o trabalho quando foi atingido por disparos vindos de um motociclista Marcelo Victor/Correio do Estado

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Um homem, identificado como Cleiton Anário, de cerca de 30 anos, foi morto na manhã desta segunda-feira (30) dentro do próprio carro, enquanto esperava o semáforo abrir na Avenida Guaicurus com a rua Adhemar Sobral, em frente a uma madereira.

O trânsito da avenida está parcialmente interrompido.

Segundo testemunhas, a vítima parou no sinal vermelho e pegou um cigarro para acender, momento em que uma motocicleta se aproximou do lado direito do veículo, um Chevrolet Corsa, e efetuou os disparos. 

A equipe de reportagem esteve no local e constatou que, ao final da ação, o veículo ficou com marca de disparo na janela do passageiro, sendo que policiais precisaram desmontar o revestimento interior da porta para localizar o projétil que ficou alojado no interior do veículo. 

O cunhado da vítima contou que Cleiton trabalhava como servente de pedreiro, e estava indo para o trabalho. No carro foi encontrada uma mochila e a marmita que ele pretendia almoçar.

O familiar revelou ainda que o homem tinha desafetos, e possuía até um vulgo, sendo conhecido como "Mandrake".

Segundo a delegada Joilce Silveira Ramos, da 5ª Delegacia de Polícia, mesmo trabalhando, a vítima continuava envolvida no tráfico de drogas, o que indica que o assassinato tenha sido um acerto de contas.

Ela acrescenta que ele havia uma extensa ficha criminal, além de tatuagens que indicam ligação com o crime organizado.

"É envolvimento com drogas, ele tem várias passagens. Nós temos o vídeo já, alguém de moto parou, efetuou dois disparos com um .38, um dos disparos perfurou, saiu e atingiu a porta. Foi acerto de contas. Ele estava indo trabalhar, estava trabalhando durante o dia, mas a gente tem informações que continuava envolvido com o tráfico de drogas"

O estabelecimento comercial, que fica na esquina onde aconteceu o homicídio, possui câmeras de segurança, mas os proprietários se recusaram a ceder as imagens para a imprensa.

Equipes da Polícia Militar, da Polícia Científica e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foram ao local para diligências. O caso segue sendo investigado, e o autor dos disparos foragido.

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SAÚDE MENTAL

Capital tem apenas 20% dos leitos psiquiátricos que deveria

De acordo com o Ministério da Saúde, Campo Grande deveria ter cerca de 390 leitos de psiquiatria, por conta da população, no entanto, conta com apenas 78

30/09/2024 09h30

Com falta de serviço psiquiátrico, município perde 22% dos leitos

Com falta de serviço psiquiátrico, município perde 22% dos leitos Foto: Gerson Oliveira

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Neste mês, são celebradas as campanhas de conscientização sobre os cuidados com a saúde mental, no entanto, enquanto é debatido o crescimento de casos de internação por tentativas de suicídio em Mato Grosso do Sul, o número de leitos psiquiátricos em Campo Grande caiu: apenas 78 leitos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital, índice que cumpre com apenas 20% do necessário.

Segundo o Ministério da Saúde, as cidades brasileiras deveriam ter um leito psiquiátrico a cada 23 mil habitantes. Dessa forma, Campo Grande deveria ter 390 leitos psiquiátricos, já que o município, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 897.936 habitantes.

Entretanto, o número de leitos na Capital já foi maior. Em 2014, o SUS de Campo Grande disponibilizava 172 vagas psiquiátricas, sendo 10 leitos na Santa Casa de Campo Grande, dois no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) e 160 no Hospital Psiquiátrico Nosso Lar. Atualmente, os 78 leitos do SUS disponíveis estão divididos entre 12 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) e 66 no Nosso Lar.

Com falta de serviço psiquiátrico, município perde 22% dos leitos

QUEDA DE LEITOS

Os índices de leitos psiquiátricos disponíveis pelo SUS caíram nos últimos anos, enquanto a população e a demanda foram aumentando. No ano passado, Campo Grande teve 237 pessoas internadas por tentativas de suicídio, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), e 115 vítimas de suicídio até o dia 26 de setembro deste ano, de acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

O psiquiatra e professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Augusto Bittencourt relata que essa queda no número de leitos psiquiátricos disponíveis foi percebida não apenas em Campo Grande, mas em todo o País.

“As pessoas não conseguem serviço de saúde mental. A gente está tendo uma diminuição de leitos psiquiátricos em todos os estados. Aqui, em Mato Grosso do Sul, a gente tem uma população de risco, que é considerada uma das populações de maiores riscos para suicídio, que é a dos indígenas sul-mato-grossenses. Eles têm uma altíssima prevalência de suicídio, necessitam de uma atenção especial e uma política de saúde pública direcionada para eles”, pontuou o médico.

Para o especialista, o Brasil está indo na “contramão do mundo”, visto que está tendo um aumento e uma prevalência de casos de suicídios e de tentativas, além de quadros de depressão graves, resistência a tratamentos, aumento dos transtornos por uso de substâncias, dificuldades para conseguir acesso ao serviço de saúde mental e medicamentos que não estão inclusos na lista do SUS.

“A gente tem vários medicamentos novos, que foram surgindo ao longo dos anos, e que não são disponibilizados pelo SUS, por exemplo, o que limita muito a prática clínica dos profissionais que trabalham na linha de frente com o atendimento dessas pessoas que estão em sofrimento. Então, o que a gente acaba vendo é que as pessoas estão sofrendo mais, adoecendo mais, do ponto de vista psiquiátrico”, esclarece Bittencourt.

O médico ainda esclarece que em muitos locais do País não há especialistas em saúde mental. Assim, quem acaba atendendo pessoas que tentaram tirar a própria vida são médicos e enfermeiros emergencistas. Esses pacientes, após passar pelo tratamento inicial e saírem da situação de risco, muitas vezes precisam ser encaminhados para um psiquiatra, mas é nessa etapa que surgem mais dificuldades.

ESTADO

Em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou por meio de nota que tem 21 leitos de saúde mental em hospitais gerais, sendo quatro em Costa Rica, nove em Dourados e oito em Aquidauana.

Já em unidades psiquiátricas, além do Nosso Lar, em Campo Grande, existem 40 leitos no Hospital Psiquiátrico de Paranaíba. Ou seja, dos 79 municípios do Estado, apenas a Capital e outros quatro municípios oferecem atendimento especializado em saúde mental.

A nota da SES acrescenta ainda que “não há habilitação de novos leitos em hospitais psiquiátricos devido a uma mudança de paradigma na política de saúde mental, promovida pela Reforma Psiquiátrica Brasileira, que busca transformar o modelo de cuidado em saúde mental”, e aponta que os leitos de saúde mental em hospitais gerais são para o atendimento de pacientes com transtornos mentais graves e visam uma reintegração mais rápida do paciente à sociedade.

“Os leitos de hospitais psiquiátricos são especializados no atendimento exclusivo de transtornos mentais, com um foco mais restrito nessas questões. Tradicionalmente, esses hospitais mantinham os pacientes internados por períodos mais longos, mas, atualmente, há um esforço para evitar internações prolongadas”, ressalta a SES.
 

Saiba

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) tem 80 leitos de observação disponibilizados entre as sete unidades de Centros de Atenção Psicossocial em Campo Grande. Porém, esses leitos são utilizados mais para estabilizar o paciente, não estando relacionados na lista de leitos de internação do DataSUS.

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