José Alves do Ouro Filho, de 31 anos, foi encontrado morto em cela do pavilhão dois, no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande. Cena do crime inicialmente é tratado como suicídio, mas indícios encontrados também apontam para homicídio.
Neste ano já foram pelo menos quatro mortes confirmadas na unidade prisional da Capital, além de uma em Naviraí.
O interno cumpria pena por tráfico de drogas e foi encontrado morto depois de tomar banho de sol, no lado externo de um mictório.
Conforme o delegado Paulo Sá, perícia foi feita no local e o fato de haver duplo sinal de corda no corpo da vítima e a impossibilidade de uma auto-execução no local onde José foi encontrado levanta a possibilidade de suicídio ter sido simulado.
"É muito comum no interior do presídio acontecer um homicídio e os autores ou autor encenarem um auto-extermínio para colocar a culpa na própria vítima" afirmou Sá.
Caso seja comprovada a suspeita de assassinato, o responsável pelo crime tentará ser identificado e ele poderá responder por homicídio.
José Alves respondia a crimes que foram investigados no município de Três Lagoas e tinha sido notificado em maio pela Justiça Estadual a pagar multa por condenação no valor de R$ 27.661,21, além de R$ 247,40 de custas processuais.