Cidades

COMEMORAÇÃO

Joaquim Murtinho celebra primeira escola centenária da Capital

Instituição foi fundada em 1922, inicialmente com outro nome, mas se dedicava apenas à formação de professores

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A Escola Estadual Joaquim Murtinho, localizada na Avenida Afonso Pena, completa um século de história nesta semana. O marco concedeu à instituição o título de primeira escola centenária da Capital sul-mato-grossense, que comemora 124 anos em 2022.

Para relembrar o passado e continuar escrevendo o futuro, a escola mais antiga da cidade abre suas portas hoje, das 8h às 11h, não só aos 1.430 alunos matriculados, mas a toda a sociedade que participou do processo de fortificação do nome Joaquim Murtinho, para conhecer a história do local. Também haverá apresentações musicais e teatrais e show de talentos.

A história do colégio começa em 1922, sob um nome diferente do conhecido hoje. Na época, ela estampava em seu letreiro o nome Normal Joaquim Murtinho.

A instituição era destinada exclusivamente à formação de professores e estava instalada no prédio Grupo Escolar de Campo Grande, ainda no antigo Mato Grosso. 

O local foi projetado pelo engenheiro e arquiteto Camilo Boni e demolido em 1974 para construção da nova escola. As informações sobre o período são escassas e divergem em determinados pontos.

De acordo com os registros da professora de matemática de Ensino Primário Ana Carolina Siqueira Reis – que resgatou a trajetória do colégio em seu trabalho de dissertação de mestrado em Educação, em 2014 –, a escola teve dois períodos: sendo o primeiro correspondente ao início das atividades até o ano de 1940, com Educação Primária, e o segundo, de 1948 a 1974, já com o foco na formação de professores.

O coordenador e historiador Izadir Francisco de Oliveira revelou que a escola chegou a funcionar como um “quartel secreto” anti-Getúlio Vargas, em 1932, durante revolução constitucionalista.

REFORMA

O Correio do Estado noticiou a demolição do prédio da antiga Normal Joaquim Murtinho em 16 de fevereiro de 1974. O texto anunciava a construção da nova escola sob os dizeres literários.

“A velha escola Normal Joaquim Murtinho está sendo demolida para dar espaço a modernos blocos, com salas de aula modernas e funcionais. A escola viu passar por seus portões e por suas classes gerações de campo-grandenses em busca do saber. Hoje, sem portas, sem janelas e quase totalmente destelhada, vai para o baú das recordações. Se portão não mais se abrirá para os seus alunos. Só os novos blocos caberá a primazia de ver a juventude aprendendo” diz a notícia.

A estrutura idealizada e projetada pelo arquiteto e engenheiro Camilo Boni formava discentes de 11 a 20 anos. Conforme o estudo divulgado por Ana Carolina Siqueira Reis.

Na primeira fase da escola, apesar de a maioria dos alunos ser natural de Mato Grosso, há documentos de pessoas nascidas em Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Pará, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Já na segunda fase de funcionamento da Escola Normal Joaquim Murtinho, período destinado apenas à formação de professores, os alunos terminavam o curso com idades entre 17 e 41 anos, com maior incidência daqueles concluintes com idade superior a 30, a partir da década de 1960.

Uma das justificativas para a formação mais tardia era o número de casamentos realizados e o abandono escolar.

Entre os formados havia alunos naturais de Mato Grosso, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe, Paraná e Paraíba.

MODERNIDADE

O diretor Claudio Morinigo Ribeiro acrescentou que a estrutura da instituição como é conhecida hoje é bem diferente, tanto na questão arquitetônica quanto na organizacional.

“A primeira tinha apenas nove salas, hoje nós temos 28 salas em um prédio de dois andares”, pontuou.

Hoje, a escola é reconhecida pelo alto padrão de rendimento escolar e atenção voltada apenas a estudantes de Nível Médio. Exceto pela única classe de 9° ano do Ensino Fundamental presente no prédio.

Conforme o representante, por ano, a instituição de ensino coloca, em média, 600 a 700 alunos no mercado acadêmico e de trabalho. Este ano, estão matriculados 1.430 estudantes, entre eles 530 são do último ano do Ensino Médio.

Ribeiro estudou na instituição quando ela ainda formava professores, desde então não saiu mais dela. Passou 16 anos como professor e em 2015 virou diretor.

“Ela é muito grande, não só na estrutura, mas por todo contexto e história. É uma escola muito intensa e pulsante. Por isso é uma grande responsabilidade estar à frente da instituição”, evidencia.

O diretor pontuou que ser uma escola dedicada à educação de jovens é um fator benéfico para a instituição.

“Para nós, é muito positivo, porque atendemos um público só, com características mais semelhantes entre as salas. A gente já tem, mais ou menos, os mesmos comportamentos, mesmas características culturais, os problemas relacionados à idade são muito próximos uma da outra, como aluno do 1° e 3° ano. Isso nos oportuniza conhecer a realidade do adolescente para atender melhor eles”, relata.

ESSÊNCIA

O representante salientou que um dos motivos da escola continuar firme na questão educacional de cidadãos é a homogeneidade em meio à diversidade gritante no Estado.

“A riqueza do Joaquim Murtinho é a mistura do que é a nossa sociedade sul-mato-grossense: negros, índios, japoneses, paraguaios, árabes. Então, tudo isso se mistura na escola, ela não tem uma característica só, ela tem uma soma. Aí está o potencial e a riqueza da instituição”, ressalta.

Sobre a fama da escola, Ribeiro afirma que os alunos são a propaganda da instituição e que a permanência no local vem de gerações. 

“Nós temos mães que trouxeram os filhos e agora os netos estudam lá. Então, a propaganda feita por eles acaba gerando a alta procura na escola. Nos não escolhemos os alunos, são eles que nos escolhem. A gente recebe e faz o nosso trabalho de ambientar e criar um local favorável paro aprendizado”.

A aluna Lorena Aparecida de Cerqueira Vargas, 20 anos, terminou o Ensino Médio em 2019 no Joaquim Murtinho. Para ela, a instituição era mais do que uma escola. Além dela, as primas ainda fazem parte do quadro de alunos matriculados.

“Nós adorávamos estudar lá, tanto é que sentimos falta sempre. Teve um grande significado na minha vida, porque eu conheci pessoas novas, aprendi coisas novas, tive experiências diferentes, e as formaturas foram muito boas”.

SAIBA - COMEMORAÇÃO

A festividade na Escola Joaquim Murtinho contará com apresentações literárias, musicais e presença da banda de percussão escola. 

Em seguida, será a vez da declamação de poemas e da apresentação de dança e de teatro. A comemoração é aberta a toda a população.

Cidades

Frente fria derruba temperaturas e traz tempestades durante a semana

Temperaturas serão menores ao amanhecer, mas sobem ao longo da tarde; há possibilidade de ventos acima de 60 km/h

15/12/2025 18h27

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A semana começou com tempo instável em Mato Grosso do Sul, com variação entre abertura de sol e nebulosidade e chuvas, mas deve ser marcada por chuvas e queda nas temperaturas, devido à passagem de uma frente fria.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para esta terça-feira (16), em decorrência do avanço da frente fria, a tendência é de tempo mais fechado, com maior cobertura de nuvens e condições para chuvas.

De forma pontual, podem ocorrer tempestades, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento.

"Essa configuração atmosférica está associada ao intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica", diz o Cemtec.

Ainda segundo o órgão, o avanço da frente fria, em conjunto com o deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera, favorece a formação de instabilidades sobre o Estado.

São esperados acumulados significativos de chuva, com valores acima de 40 mm em 24 horas, principalmente nas regiões centro-leste do estado.

Em relação à previsão de temperaturas, devem ser registradas por regiões:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 18-22°C e máximas entre 22-32°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 21-26°C e máximas entre 25-37°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 21-24°C e máximas entre 28-33°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 22-24°C e máximas entre 25-32°C.

Ao longo da terça-feira, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Frente fria

A partir de quarta-feira (17), a previsão indica tempo mais firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade, em função da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

No entanto, devido à passagem da frente fria, as temperaturas devem ter queda, ficando mais amenas ao amanhecer, com mínima de 16ºC.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 21°C, enquanto a máxima deve ser de 29°C.

Apesar da tendência de estabilidade, não se descartam pancadas de chuva e tempestades isoladas.

Entre quarta e quinta-feira (18), a previsão de temperaturas é:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 16-19°C e máximas entre 26-28°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 20-24°C e máximas entre 30-32°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 18-24°C e máximas entre 27-30°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 21-23°C e máximas entre 27-29°C.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem dois alertas de perigo para tempestades, com vigência já a partir desta segunda-feira.

Conforme os alertas, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos, entre 60 e 100 km/h.

Por este motivo, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de ocorrências relacionadas a tempestades, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semanaMato Grosso do Sul está em alerta para tempestades (Reprodução / Inmet)

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

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