Teve início há pouco 1ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, o julgamento de Luis Afonso Andrade, acusado pela morte da arquiteta Eliane Aparecida Nogueira de Andrade.
O advogado do réu solicitou o adiamento do júri em razão de que o depoimento da testemunha M. N. dos S., mãe do acusado, não foi juntado aos autos, mas o juiz Aluízio Pereira dos Santos indeferiu o pedido pois o fato de a carta precatória não chegar a tempo não impede que o julgamento seja realizado, de acordo com o § 2º do art. 222 do Código de Processo Penal. Além disso, o magistrado acrescentou que a mãe do acusado não foi ouvida, porque o filho informou errado o endereço dela.
O crime
Na peça acusatória, o Ministério Público narra que o denunciado, no dia 2 de julho de 2010, teria asfixiado a vítima por meio de esganadura e posteriormente ateou fogo no veículo em que ela estava, e que ela inalou monóxido de carbono (gás irrespirável). Com o incêndio, parte do cadáver foi destruído. O réu está preso desde julho de 2010.
Luis Afonso vai a julgamento nesta quinta-feira pela prática de crime de homicídio por motivo torpe, por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de destruição de cadáver. O julgamento acontece sete meses após a morte da arquiteta.