Cidades

CENTENAS DE LOTES

Leilão da Receita Federal tem carro com lance de R$ 25 mil e caminhão 'valendo' R$ 80 mil

São mais de 280 lotes disponíveis, com itens disponíveis para visita em Corumbá, Campo Grande, Mundo Novo e Ponta Porã

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A Receita Federal disponibilizou o edital de leilão eletrônico regional com 287 lotes, envolvendo veículos e mercadorias.

Esses itens foram apreendidos anteriormente durante fiscalizações e estão em unidades de Corumbá, Campo Grande, Mundo Novo e Ponta Porã.

O prazo para apresentação de propostas acontece do dia 25, nesta terça-feira, até as 21h de 7 de novembro.

A sessão para lances vai acontecer às 11h do dia 8 de novembro.

Para acessar os lotes e identificar as mercadorias e veículos basta acessar o site da Receita Federal clicando aqui.

Nessa relação de itens disponível, há caminhão com carreta sendo vendido com lance a partir de R$ 80.420. Além de caminhonete, com lance de R$ 33.710 e veículo de passeio a partir de R$ 25.430.

Entre as mercadorias, há opções de equipamentos de informática que contém diversos itens, como telas de celulares, baterias, peças de eletrônicos diversos.

De acordo com a Receita Federal, alguns veículos não possuem chave e vão precisar de manutenção para serem retirados dos pátios após serem arrematados.

Quem fizer o lance vendedor, terá de pagar  o valor integral e será cobrado valor de ICMS. No caso dos veículos com restrição judicial, o arrematante precisa realizar a regularização.

No portal da Receita Federal há informações como: data para apresentação de propostas, data da sessão de lances, arquivo do edital, relação de lotes, forma para contato, fotos, etc.

Será permitida a participação de pessoas físicas e jurídicas, mediante o uso de certificado digital.

O participante terá de emitir a certidão negativa de débitos ligados à União para participar.

Os detalhes para realizar esse procedimento podem ser consultados no site acima, que detalha o leilão, no link do edital.

Em 2022, a Alfândega da Receita Federal em Corumbá-MS já realizou quatro leilões e a arrecadação foi de cerca de R$ 4 milhões. Esse recurso foi revertido para o Tesouro Nacional.

Ainda é possível realizar a visitação dos lotes de Mato Grosso do Sul, seguindo esse calendário:

  • LOTES 01 a 99 – Ponta Porã-MS

Dias: 31/10, 01/11, 03/11 a 04/11/2022
Horário: 09:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00 (Horário de Brasília)
Local: Rua Pedro Ângelo da Rosa, 736, Vila Áurea, Ponta Porã/MS

  • LOTES 100 a 143 – Campo Grande-MS

Dias: 31/10, 01/11, 03/11 a 04/11/2022
Horário: 09:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00 (Horário de Brasília)
Locais: (Lotes: 100 a 129 - DMA 2 – Veículos)
- Avenida Consul Assaf Trad, 4141 – Bairro Coronel Antonino, em frente ao Atacadista ASSAI
(Lotes: 130 a 143 - DMA 1 – Mercadorias)
- Rua Delegado Carlos Roberto Bastos de Oliveira, 10 – Bairro Parque dos Poderes

  • LOTES 152 a 166 – Mundo Novo-MS

Dias: 31/10, 01/11, 03/11 a 04/11/2022
Horário: 09h às 12h e das 14h30 às 17h30 (Horário de Brasília)
Local: Rodovia BR 163, km 6,7 – Mundo Novo/MS acesso a Salto del Guairá / Paraguai.

  • LOTES 261 a 287 – Corumbá-MS

Dias: 03/11/2022 e 04/11/2022
Horário: 08:30 às 11:30 (Horário de Brasília)
Local: Depósito da Alfândega da Receita Federal do Brasil em Corumbá/MS
Rua Mato Grosso (prolongamento da rua Cuiabá), nº 254, Centro, CEP 79.303-070, Corumbá/MS

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Cidades

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

18/09/2024 21h00

Agência Brasil

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Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

Em junho deste ano, o país completou dois anos sem casos autóctones, ou seja, com transmissão em território nacional, do sarampo. Com isso, o país espera retomar a certificação de 'livre de sarampo'

TENSÃO

Lula e Riedel discutem suposto elo entre narcotráfico e retomadas indígenas

Os dois falaram por vídeo nesta quarta-feira (18), após a morte de um indíngena em Antônio João. Nesta quinta, Riedel promete levar a Brasília um relatório comprovando a ação do narcotráfico entre os indígenas

18/09/2024 19h15

Pela manhã, depois que o confronto com a PM resultou em uma morte de indígena, Eduardo Riedel reuniu parte do secretariado

Pela manhã, depois que o confronto com a PM resultou em uma morte de indígena, Eduardo Riedel reuniu parte do secretariado

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Horas depois da morte de um indíngena em meio a uma operação da Polícia Militar em Antônio João, no extremo sul do Estado, o O governador Eduardo Riedel discutiu com o presidente Lula, no final da tarde desta quarta-feira (18), um relatório sobre o conflito fundiário na região de fronteira com o Paraguai. 

"Estamos empenhados em que não haja mais conflitos", frisou o governador Riedel ao presidente Lula, indicando também que já solicitou abertura de inquérito para apuração das circunstâncias que levaram ao óbito, informou nota divulgada pela assessoria.

Na manhã desta quarta-feira, ogovernador e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, atribuíram a tensão e o próprio confronto entre policiais e indígenas, a uma suposta atuação do narcotráfico, que estaria "exportando" indígenas paraguaios para o lado brasileiro a fim de empliar seu poder de domínio e facilitar o escoamento da maconha que é produzida do lado paraguaio. 

De acordo com a assessoria do Governo, Riedel e Lula falaram abertamente sobre as suspeitas que envolvem o narcotráfico na região, com roças de maconha localizadas do outro lado da fronteira, próximas à propriedade ocupada no Brasil, e a presença de facções criminosas que estariam aliciando pessoas dentro das comunidades indígenas.

Ainda conforme a assessoria, um relatório da inteligência produzido pelas forças de segurança de Mato Grosso do Sul será apresentado pelo governador a representantes do Governo Federal e no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (19).

No confroto ocorrido no começo da manhã desta quarta-feira foi morto o indígena Nery da Silva, da etnia Guarani Kaiowa. Os indígenas reivindicam uma propriedade que desde 2005 está homolgada, mas até agora está na posse de fazendeiros. 

Para atender decisão da Justiça Federal, cerca de 100 policiais foram à região para, segundo o secretário de segurança, garantir a ordem na região e acabaram entrando em confronto com o grupo que está na fazenda Barra faz semanas. Esses povos originários residem na Terra Indígena batizada de Nanderu Marangatu, onde ainda existe uma propriedade que seria a última na posse de outros que não os povos originários. 

"Nós percebemos que nos últimos dias foi acirrando com a presença de 'índios paraguaios'. Nós estamos ali numa região onde a fronteira é um rio pequeno, facilmente transponível; e do lado de lá nós temos diversas plantações de maconha... então há um interesse de facções criminosas que exploram o tráfico de drogas", afirmou o secretário na manhã desta quarta-feria. 

Segundo Videira, a Fazenda Barra fica menos de 5 km da linha internacional de fronteira, com informações da inteligência apontando a região como "estrategicamente posicionada" para escoar a produção do tráfico de drogas. 

"A grande produção de toda essa região tem como destino grandes centros, por meio de aldeias. De aldeia em aldeia até chegar próximo de Campo Grande; Dourados; e aí ter acesso aos maiores centros consumidores", afirmou o Videira.

Tensão

O governador, por sua vez, reforçou que o Estado "tem buscado avançar" nas políticas públicas voltadas para as comunidades indígenas e seu desenvolvimento. 

"Sou representante dos governadores na mesa de conciliação do STF, é um tema complexo, difícil, mas o que nós estamos vendo aqui foge completamente a essa discussão", afirmo Riedel. 

Com base no que lhe foi repassado pelo setor de inteligência, Riedel apontou para a versão de "disputa de facções criminosas paraguaias", destacando que a ordem recebida judicialmente é para que se mantenha a ordem.

"Em uma propriedade que está em litígio, do ponto de vista fundiário, mas que tem uma família morando na casa e que não sai de lá, dizendo que vão morrer lá. A decisão é que o Estado garanta a segurança dessa família e o acesso das pessoas nessa propriedade", reforçou o governador. 

 

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