Cidades

CAMPO GRANDE

Licitação de quase R$ 2 milhões para aluguel de ambulâncias é retomada na Capital

Processo reaberto para recebimento de propostas tem abertura de envelopes prevista para o dia 20 deste mês

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Campo Grande segue na intenção de renovar 100% a frota de ambulâncias, com a reabertura da licitação para aluguel de viaturas, publicado na manhã desta sexta-feira (03), com previsão de abertura de envelopes marcada para o próximo dia 20. 

Conforme o documento, as propostas serão recebidas até 07h59 da data de abertura, sendo que as viaturas a serem locadas buscam atender ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sem regime de dedicação exclusiva de mão-de-obra. 

Ou seja, para além da locação das viaturas, a contratada não tem a demanda de manter funcionários em período integral e exclusivo, à disposição para executar as tarefas. 

Vale lembrar que, ainda em 29 de novembro de 2023, o edital para locação de viaturas foi suspenso, sendo que em fevereiro deste ano - em nota ao Correio do Estado - a Secretaria Municipal de Saúde sinalizou ao correio do Estado a intenção de renovar 100% da frota. 

Em resposta ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que: "o período médio de um processo licitatório é de cerca de seis meses, levando em consideração todas as etapas, contudo este pode se estender em decorrência de recursos das empresas que estão concorrendo à licitação", disse em nota.

Mais recente, a Sesau faz questão de frisar que a manutenção das ambulâncias, que serão operadas por servidores da Secretaria, ficará sob responsabilidade da empresa vencedora

Quanto ao valor, para a licitação o Executivo Municipal destinou - conforme pesquisa de preços - quase dois milhões de reais (R$ 1.908.506,59), sendo que o contrato tem prazo de vigência previsto para 12 meses. 

Situação das ambulâncias

Em nota, a Sesau informou que sete viaturas rodavam pela Capital na manhã desta sexta-feira (03), divididas em básicas, avançadas e de intervenção rápida.

"Cabe ressaltar que, o número de viaturas operacionais é flutuante, sendo que no período da tarde, por exemplo, o número de veículos rodando deve ser diferente do que estava em circulação no período da noite", alega a pasta.

Análise feita pelo Sistema Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) - com dados levantados entre 1º de janeiro de 2022 até 30 de junho de 2023 - indicavam uma situação que chamou atenção inclusive do legislativo municipal

Na ocasião, em que foi apontado também o investimento de R$ 3,6 milhões na manutenção de ambulâncias, das 18 viaturas da Capital, apenas oito estavam operantes e rodando, com duas que entraram em processo de desfazimento por não possuírem condições de uso, levando a frota total (16 carros aptos) a operar com metade da capacidade. 

Presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana e vice da de Saúde, o vereador professor André Luis argumentou à época que o gasto de R$ 3,6 milhões não justificava a manutenção das ambulâncias, devido ao estado de conservação estar no que chamou de "péssima condição". 

"Vou fazer uma denúncia para o TCE e também para o TCU, porque tem dinheiro da União envolvido nessa história. Uma comunicação à Secretaria de Saúde, para abrir uma auditoria interna, apurar o funcionamento dessa coordenação de SAMU. Tá muito esquisito isso... [comunicar] também para a Comissão de Saúde da OAB e para o Ministério Público da Saúde, porque eu acho que isso exige acompanhamento. R$ 3,6 milhões dariam para comprar, nos preços de hoje, 10 ambulâncias. Nós estamos gastando por ano 10 ambulâncias", disse.

Conforme a Pasta municipal, em fevereiro deste ano, paralelo ao processo de locação de 10 novas viaturas, outros seis veículos seriam adquiridos, o que, segundo a Sesau, está previsto para acontecer ainda em 2024, ano este que será eleitoral. 

Na data, o município indicou a aquisição recente de duas viaturas, elevando a frota operante para 10 ambulâncias, sendo que outras seis adquiridas representariam a renovação total pretendida. 
Matéria editada às 12h49 para acréscimo de nota retorno.
**(Colaborou Alanis Netto)
 
 

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ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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