Cidades

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Lula, o filho...

Lula, o filho...

J. BANDEIRA, AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

21/01/2010 - 06h12
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Do Brasil. Assisti no Cinemark. Uma análise antepredicamental sobre o filme, dir-se-á que: inconteste, incontroverso, inconcusso a caminhada do filho pernambucano ao Palácio do Planalto. O menino que comia feijão com farinha na rústica Garanhus, chega a São Paulo, passando de torneiro mecânico para longa vida sindical e daí para o PT, que o levou à Presidência da República. Perdeu 3 eleições. Na 4ª, alcançou o seu desiderato. Gente, essa conquista não traduz uma configuração invejável? Sim. Lula já entrou na história antes de sair da vida. Só que, no entender dos cientistas políticos, é cedo para dizer em qual categoria: se na dos líderes populistas ou na dos estadistas. Não há dúvida de que o produtor do filme, Fábio Barreto, FEZ UMA LEITURA SELETIVA DA BIOGRAFIA DO LULA. Nada, nada, se relatam no filme, cenas deformatórias dos algozes do presidente na governança do Brasil. Tudo, tudo, ficou de fora, desde 2002, primeiro ano de seu Governo. Mesmo assim, como assevera o jornalista da Veja Otávio Cabral: “Fábio Barreto, retocou com matriz de heroísmo, até os momentos, nos quais, Lula não se destacava”. Em vida, Dona Lindu, mãe do Lula, teria recomendado ao produtor: "Por favor, Barreto, não mostre na tela, somente o périplo de Lula, do agreste ao Planalto. Mostre também, todas as nuanças do seu Governo". Meu Deus, então no filme, veríamos Khofi Annan, ex-secretário geral da ONU, quando na 15ª. Cúpula Ibero-Americana, realizada em Salamanca (outubro/05), declarou impiedosamente, na presença do Lula que "o Brasil era um dos países mais corruptos do mundo”, baseado na pesquisa da ONG Transparência Internacional. Lula engoliu o desaforo. Outra cena a ser demonstrada no filme, seria a monstruosa invasão da fazenda “Santo Henrique”, no interior de São Paulo, de propriedade da Cutrala. Considerando que foi o próprio Lula quem ajudou a construir o mito e a mística do MST, o que essas choldras aprontaram na citada fazenda? Simplesmente, destruíram 10.000 pés de laranja, roubaram 45 T de produtos agrícolas, sumiram com 12.000 L. de diesel e quebraram 28 tratores. Só isso. Por que, também, não exibir nesse filme, o chamado MENSALÃO, neologismo que identificou os apetites pantagruélicos da quadrilha que avançou sobre o dinheiro público no Governo Lula, cujo canal central que funcionava como o trem pagador, o VALERIODUTO? Também, a manobra que redundou no DOSSIÊGATE (escândalo falso dos R$ 1,7 milhão para incriminar o José Serra) sinopse que contou com o segurança pessoal do Lula, Freud Godoy, e o seu churrasqueiro, Jorge Lorenzetti, poderia muito bem integrar-se na base do longa- metragem. Na esteira dos R$ 16 milhões gastos na produção do filme, sugeriria a produção de mais um filme: “LULINHA, O NETO DO BRASIL”. Por quê? Porque esse rapaz, Fábio Luis Lula da Silva, era um cidadão comum que trabalhava, como biólogo, no Zoológico de São Paulo, com salário de R$600,00. De repente, o homem enriqueceu no Governo de seu pai. Com 31 anos, já era detentor de US$ 2 milhões. Como? Sua pequena empresa, a Gamecorp, em operações bastante tortuosas, recebeu da Telemar a bagatela de R$15 milhões, que foram injetados no seu capital de giro. À evidencia, a imprensa botou a boca no trombone. Lula reagiu em defesa do filho, alertando a imprensa de não se meter na vida privada do Lulinha. Não ficou só nisso. Entrou na Justiça contra a revista Veja que, também, além desse fato, mostrava à sociedade brasileira, tristes episódios de corrupção, tráfico de influência e quebra de normas ética e morais do Governo Lula. Louvor ao Judiciário, eis que a juíza Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro julgou improcedente a ação movida pelo PT, sentenciando, assim: "Episódios de corrupção, tráfico de influência..., são de inegáveis interesse público. A imprensa tem não só o direito, mas também o dever de retratar fatos graves... “ Substanciado as assertivas, conclui-se que o filme "LULA, O FILHO DO BRASIL", muito antes de ser um filme, é uma perfeita estratégia eleitoral. Como obra de arte, é uma irretocável peça de propaganda. Roberto Romano, professor de ética da Unicamp, referindo-se ao filme: “É uma imensa obra de bajulação ou de propaganda. Acho que são as duas coisas”. Do jornalista Diego Escosteguy, da Veja: “Por fazer parte de um projeto de beatificação do personagem, com vista a servir de propaganda eleitoral disfarçada de entretenimento na próxima campanha, Lula, o Filho do Brasil parece coisa de marqueteiro”. É eleitoreiro sim. Tanto, que o presidente Lula determinou que as centrais sindicais, como a CUT e a Força Sindical, façam planejamentos para exibição do filme, num maior circuito eleitoral possível, dada a pressa de esquentar a campanha de Dilma. Com o projeto Cinema Cidade, o Governo, com o dinheiro do contribuinte, instalará cinemas em 1.777 municípios, tudo visando à campanha eleitoral, com exibição do seu filme. Pode?

Networking

Evento reúne Pablo Marçal e João Doria em Campo Grande

A atividade, com enfoque em empreendedores e empresários, contará com a participação do ex-candidato à prefeitura e do ex-governador de São Paulo, no projeto que traz nomes conceituados no ramo dos negócios

29/10/2024 15h30

Reprodu

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Evento de empreendedorismo reunirá Pablo Marçal, João Doria e até um príncipe da Arábia Saudita entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro em Campo Grande.

A reunião busca reunir empresários e empreendedores durante o Know How Experience, um projeto considerado um dos maiores do ramo na América Latina.

Marçal

Entre os nomes estão o ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, natural de Goiás, que ficou conhecido como um dos principais influenciadores do país.

Durante as eleições de 2024, Pablo Marçal teve embates com os candidatos, sendo o mais conhecido o episódio em que afirmou que o também candidato tucano José Luiz Datena “não era homem” e acabou levando uma cadeirada.

 

Doria

Já João Doria ficou à frente do governo de São Paulo até o dia 31 de março de 2022, quando passou o bastão com a intenção de concorrer como candidato à Presidência da República, o que acabou não acontecendo.

No mandato como governador do estado de São Paulo, Doria comandou o movimento pró-vacina e durante o mandato dele o Butantan desenvolveu a vacina brasileira Coronavac contra a Covid-19.

Além disso, Doria é empresário, fundador do Grupo Doria e do LIDE, e chegou a apresentar o programa de televisão “O Aprendiz”.

Evento

Estão confirmados entre os palestrantes o príncipe Fahad bin Nasser Al Saud, que atua como promotor de Inovação e Empreendedorismo na Arábia Saudita.

Veja os outros palestrantes:

  • Peter Diamandis - Eleito pela Fortune como um dos "50 Maiores Líderes do Mundo";
  • Filipe Trindade - conhecido por ser jurado do reality show mundial "Meet the Drapers";
  • Carol Piffer - que possui expertise tanto em empreendedorismo quanto em educação;
  • Guilherme Lippert - cofundador e Gerente de Contas Chave da V4 Company;
  • Artur Horta - que possui graduação em jornalismo e em Ciências Econômicas pela UFMG e atua pela The Link;
  • William Tang - diretor de Operações do grupo Alibaba no Brasil;
  • Alexandre Baldy - fundador da Allbox Embalagens;
  • Filipe Sabará - fundador do Instituto ARCAH, Horta Social Urbana e Permavita Ambiental;
  • Kaio Poffo - fundador da inovadora pizzaria “Heróis da Pizza”;
  • Ronaldo Estima - que saiu de garçom para se alçar como empresário renomado;
  • Augusto Contijo - formando em contabilidade, comanda as empresas WA Contabilidade & Soluções Empresariais e Tudo Bem Contábil;
  • Mauro Nunes - CEO da MVPN Finance.

Serviço

Know How Experience
Data: 6, 7 e 8 de dezembro
Local: Bosque Expo em Campo Grande

Saiba mais do evento clicando aqui.

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ultima ratio

Juiz que denuncia colegas é visto como "câncer" por desembargador

Quem o classifica assim é o desembargador Marcos Brito, afastado pelo STJ.  "Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar", ameaça outro magistrado

29/10/2024 14h17

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que " O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas"

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Autor de uma série de denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra supostos crimes cometidos por colegas magistrados de Mato Grosso do Sul, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, de Três Lagoas, é visto como um “câncer” pelo desembargador Marcos Brito, um dos cinco afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 24. 

A revelação de que o juiz de Três Lagoas é mal visto pelos colegas aparece na transcrição de uma conversa pelo watsapp entre o desembargador Marcos Brito e o juiz Fernando Paes, no dia 5 de fevereiro de 2022. 

À época, o CNJ estava prestes a votar uma denúncia contra o juiz Fernando Paes Campos, que em novembro do ano passado foi promovido, por merecimento, a desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

“Bom dia. De qualquer forma, seja qual for o voto da ministra, verdade é que estão fazendo uma puta sacanagem com você Esquecí de perguntar: será que ela faz maioria pro voto dela? O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas”, escreveu o desembargador Marcos Brito. 

O diálogo deixou claro que não era só o desembargador conhecido como Marcão que estava irritado com o colega que insiste em denunciar o mal feito. Além da ira, ele é alvo inclusive de uma espécie de ameaça. 

 “Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar”, respondeu o agora desembargador Fernando Paes, conforme mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal, que conseguiu a quebra do sigilo telemático de Marcão. 

Fernando Paes fora denunciado porque, segundo Rodrigo Pedrini, havia ajudado pessoalmente a desembargadora Tânia Borges a tirar da cadeia de Três Lagoas o filho que havia sido preso em flagrante com centenas de munições e 230 quilos de maconha.

Em abril de 2022 o CNJ abriu investigação contra Fernando Paes. Em novembro do mesmo ano, ele foi absolvido e exatamente um ano depois foi promovido a desembargador. A desembargadora Tania Borges, porém, foi demitida a bem do serviço público, em outubro de 2021. 

A prisão do filho da desembargadora foi em 2017 e a demissão, quatro anos depois, somente ocorreu porque o juiz Rodrigo Pedrini fez a denúncia e ficou insistindo na abertura de processo no CNJ. 

Fernando Paes, que à época atuava no TJ como assessor da presidência, acompanhou pessoalmente a desembargadora na viagem de Campo Grande a Três Lagoas, cidade na qual já havia trabalhado e por conta disso tinha “portas abertas” no sistema prisional.  A cúpula do TJ ajudou na defesa do magistrado durante as investigações no CNJ, onde foi absolvido por unanimidade. 

MEGATRAFICANTE

O mesmo “câncer” foi o autor das denúncias que resultaram na abertura de investigação contra o desembargador Divoncir Maran, que supostamente recebeu propina para colocar em liberdade o traficante Gerson Palermo, em abril de 2020. O traficante de cocaína estava condenado a 126 anos de prisão. A libertação foi revogada no dia seguinte, mas ele está foragido até hoje.

Divoncir chegou a ser afastado do cargo em fevereiro deste ano, mas logo depois, em abril, completou 75 anos e se aposentou. Com isso, o caso dele no CNJ acabou não sendo julgado. Em conversa transcrita na operação Ultima Ratio, uma juíza de Aquidauana revela que a Amamsul atua para travar as investigações no CNJ. Divoncir voltou a ser alvo de operação da PF na Ultima Ratio, na semana passada. 

PROPINA

Aqueles diálogos nada típicos entre dois magistrados apareceram na investigação de agora porque existe a suspeita da Polícia Federal de que o desembargador Marcos Brito tenha recebido propina. 

“Na sequência, apresentaremos as mensagens entre MARCOS BRITO e ANDRESON GONÇALVES (proprietário da empresa que transferiu mais de R$ 1 milhão para o Advogado FELIX JAYME, suspeito de compra de decisões de vários desembargadores do TJMS, incluindo MARCOS BRITO, tendo FELIX sacado em espécie grande parte de tal valor)”, diz trecho do documento oficial que traz detalhes das investigações. 

Embora não revele detalhes, a investigação informa que Marcos Brito teria recebido propina para garantir a vitória judicial de Andreson Gonçalves em “um conjunto de processos com valor da causa de mais de R$ 64 milhões” 

Este Andresson, dono de quatro empresas e sócio de uma quinta, por sua vez, é amigo também de um ministro do STJ que tem voto no Conselho Nacional de Justiça. A Polícia Federal acredita que o desembargador Marcos Brito estivesse tentando influenciar na votação no CNJ com a ajuda deste empresário lobista. 

“Aparentemente eles conversam sobre um processo que FERNANDO PAES estaria sofrendo no CNJ. Contudo não fornecem maiores detalhes. É possível que pretendessem que ANDRESON os ajudasse de alguma forma, pois, além de MARCOS BRITO passar o contato deste, FERNANDO PAES cita o “CONS BANDEIRA”, aparentemente o mesmo conselheiro com o qual ANDRESON afirmou ter contato direto (vide acima - ressaltando novamente que tal conselheiro não se encontra sob investigação, nem há elementos de atuação criminosa dele)”, diz trecho da investigação.  

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