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Lula pode inaugurar obra do PAC em Campo Grande

Lula pode inaugurar obra do PAC em Campo Grande

MARIA MATHEUS

29/01/2010 - 09h26
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministrachefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à sucessão presidencial, podem vir a Campo Grande no dia 19 de fevereiro para inaugurar a obra do complexo Imbirussu- Serradinho, que está sendo realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Planalto pediu para apressar o término da obra. A prefeitura vai tentar concluí-la até a data da visita de Lula e da ministra, em fevereiro. “O presidente vai a Três Lagoas e, provavelmente, poderá vir a Campo Grande para participar desse evento (de inauguração) se estiver pronto”, disse o prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Dos R$ 83 milhões que estão sendo investidos no empreendimento, R$ 40 milhões são recursos do PAC e R$ 43 milhões são provenientes de empréstimo do Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata). O prefeito informou que 83% do projeto está executado. “Estamos junto com o pessoal da Caixa fiscalizando a obra para ver se dá tempo”, afirmou o prefeito, ontem à tarde. A iniciativa do Palácio do Planalto de propor a Lula para participar de inauguração de obra do PAC em Campo Grande ocorreu dois dias depois de Nelsinho confirmar apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff. O prefeito recebeu, ontem, ligação de dirigente da Caixa Econômica Federal para receber informações da conclusão de obras do PAC. Nelsinho respondeu que a mais adiantada é a do Imbirussu-Serradinho. O presidente tem aproveitado eventos oficiais para alavancar a pré-candidatura de Dilma, chamada por Lula de “mãe do PAC”. Ele quer inaugurar o maior número de obras possível enquanto a legislação eleitoral permite a participação da ministra neste tipo de solenidade. Dilma deve se desincompatibilizar do cargo até o início de abril e, a partir de julho, não poderá mais participar de inaugurações de obras públicas. Em Três Lagoas, Lula e Dilma visitariam a Fibria (empresa que nasceu da fusão entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz). No ano passado, ele iria à inauguração da fábrica, mas cancelou a agenda. Lula poderia, inclusive, aproveitar a visita ao Estado para se encontrar com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, possivelmente em Ponta Porã. Os dois iriam tratar do acordo da Hidrelétrica Itaipu Binacional, conforme informou ontem o Jornal ABC Color, de Assunção. A obra O projeto de urbanização Imbirussu-Serradinho – o maior da administração de Nelsinho Trad – teve início em novembro de 2007. Foram retiradas mais de 850 famílias que viviam às margens do Imbirussu. O empreendimento beneficia aproximadamente 47 bairros que circundam o córrego, conforme informações da prefeitura municipal. A obra possu i 6,3 mi l quilômetros de extensão ao longo do córrego – começa na Avenida Duque de Caxias (acesso Vila Popular) e segue até a Avenida Euler de Azevedo (região Tênis Clube). Compreende recuperação do ecossistema da microbacia do Córrego Imbirussu, reconstituição da mata ciliar, revitalização do Horto Florestal e construção de ciclovia ao longo do trecho. Para sua conclusão, foram necessárias obras de contenção de enchentes (drenagem) na Vila Popular, construção de unidades habitacionais para famílias que até então viviam em áreas de risco, escola, Centro de Educação Infantil, pavimentação das duas pistas da avenida que interliga as saídas de Aquidauana e Rochedo (Detran).

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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