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Mais 29 escolas recebem 30% de aumento no valor de contratos

Acréscimos acontecem menos de duas semanas após 17 unidades escolares somarem quase R$ 415 mil em reajustes, novos acréscimos somam mais meio milhão

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Cerca de duas semanas após a prefeitura aumentar em 30% o valor de contratos com 17 escolas de Campo Grande, outras 29 receberam o mesmo acréscimo percentual, em valores que somam mais meio milhão de reais divulgados nos últimos dois dias. 

Através das edições desta segunda e terça-feira (14 e 15) do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), o Executivo Municipal tornou público o reajuste de contratos firmados com 10 e 19 associações de pais e mestres (APMs), respectivamente, em valores que somados chegam a: 

  • R$ 252.600 (divulgados em 14 de outubro);
  • R$ 331.500 (divulgados em 15 de outubro). 

Se somadas as três levas de acréscimos nos contratos, os valores absolutos de reajustes percentuais já beiram 1 milhão de reais (R$ 999.100 para as 46 unidades). 

Na data de ontem, o reajuste percentual que mais impacta é o firmado com a APM da Escola Municipal Profº Licurgo de Oliveira Bastos, onde os 30% equivalem a R$ 36.000,00 em um contrato que passa de 120 para R$ 150 mil. 

Depois disso aparecem: 

  1. E.M. Profº Aldo de Queiroz| R$ 30.000,00 (de 100.000,00 para R$ 130.000,00); 
  2. E.M. Profª Maria Lúcia Passarelli| R$ 28.200,00 (de 94.000,00 para R$ 122.200,00);
  3. E.M. Sen. Rachid Saldanha Derzi| R$ 27.300,00 (de 91.000,00 para R$ 118.300,00);
  4. E.M. Profª Oliva Enciso| R$ 25.500,00 (de 85.000,00 para R$ 110.500,00);
  5. E.M. Profª Ana Lúcia de Oliveira Batista| R$ 24.600,00 (de 82.000,00 para R$ 106.600,00);
  6. E.M. Imaculada Conceição| R$ 23.100,00 (de 77.000,00 para R$ 100.100,00);
  7. E.M. Profª Arlindo Lima| R$ 20.400,00 (de 68.000,00 para R$ 88.400,00)
  8. E.M. Profº Nelson Pinheiro de Souza|  R$ 19.500,00 (de 65.000,00 para R$ 84.500,00)
  9. E.M. Osvaldo Cruz|  R$ 18.000,00 (de 60.000,00 para R$ 78.000,00). 

Já na edição dessa terça (15), são 19 escolas onde o reajuste percentual equivale a R$ 331.500 em valores absolutos que, segundo o Executivo, são para garantir o mínimo necessário aos alunos da Rede Municipal. 

Importante esclarecer que, as 19 unidades listadas no Diogrande hoje (15) tratam-se exclusivamente de Escolas Municipais de Educação Infantil, as populares EMEIs. 

Relembre 

Como bem abordado pelo Correio do Estado, há cerca de 15 dias 17 associações de pais e mestres foram contempladas pelo reajuste contratual. 

Segundo o Executivo, os valores financiam reparos da rede física dos colégios da Rede, bem como Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs).

Ou seja, os valores aumentados nas unidades contribuem com a manutenção da estrutura física e de equipamentos, bem como compra de materiais de consumo em geral.

 

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Até fim do ano, Petrobras terá projeto de transição energética interessante aprovado, diz Magda

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero

05/12/2025 22h00

Sede da Petrobrás

Sede da Petrobrás Imagem: Agência Petrobras

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que o Conselho de Administração da estatal vai aprovar, até o final do ano, um projeto de transição energética "interessante, e que não é greenwashing (sem impacto efetivo)". A declaração foi realizada em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero.

Magda também destacou os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, com foco no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, que segundo ela vai ganhar uma petroquímica "moderníssima", mas também não deu detalhes.

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Novo Bolsa Família reduziu beneficiários e valor total de benefícios entre 2023 e 2025

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família

05/12/2025 21h00

Crédito: Lyon Santos / MDS

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Um novo estudo com dados administrativos do governo federal mostra que, entre o início de 2023 e outubro de 2025, o número total de beneficiários do Novo Bolsa Família diminuiu, assim como o número de famílias e o valor total gasto em benefícios. O levantamento, conduzido pelos professores da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) Valdemar Pinho Neto e Marcelo Neri, chama atenção para os fluxos mensais, que indicam mais saídas do que novas entradas. Isso apontaria "sustentabilidade e rotatividade saudável no programa".

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família - Uma Análise da Última Década", lançado hoje no Rio de Janeiro. Entre os beneficiários observados no início de 2023, 31,25% já não estavam mais no programa em outubro de 2025. De acordo com a pesquisa, o Bolsa Família oferece proteção em momentos de vulnerabilidade de renda, não se configurando como uma política de dependência permanente. "Mesmo em um horizonte inferior a três anos, o programa segue associado à transição para arranjos de renda mais autônomos, sobretudo nas idades em que o ingresso no mercado de trabalho é mais intenso".

A análise diz que a Regra de Proteção, que permite que a família permaneça no programa por um período quando a renda do trabalho ultrapassa o limite de entrada no programa, tem funcionado como um "amortecedor" entre o Bolsa Família e o mercado de trabalho.

"Isso evita quedas bruscas de renda, diminui o medo de aceitar empregos formais ou registrar-se como Microempreendedor Individual (MEI) e, ao mesmo tempo, garante que, em caso de nova perda de renda, a família possa retornar com prioridade ao programa", cita a publicação.

O lançamento do estudo foi acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Assistência social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

"Quando a gente vê a elevação do PIB no Brasil, surpreendendo muitas vezes a área econômica e técnica, ali tem o PIB dos mais pobres. Aquelas pessoas que lá atrás viviam de transferência de renda, agora tem consumo", afirmou.

Segunda geração

O estudo sustenta que o Bolsa Família conjuga proteção social "robusta" e mobilidade socioeconômica. A evidência, de acordo com o pesquisador, é que muitos filhos do programa deixam de receber o benefício futuramente.

A pesquisa acompanha, ao longo da última década (2014-2025), os membros de famílias que recebiam o benefício em 2014, com foco em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que uma parcela expressiva da chamada "segunda geração" de beneficiários deixou de depender da transferência de renda. Entre todos os beneficiários de 2014, 60,68% não recebiam mais o Bolsa Família em 2025. As taxas são ainda mais altas entre os que eram adolescentes naquele ano: 68,8% entre jovens de 11-14 anos e 71,25% entre 15-17 anos. Nas áreas urbanas, a taxa de saída para jovens de 6-17 anos chega a 67,01%.

A escolaridade do adulto responsável também faz diferença: quando a pessoa de referência concluiu o ensino médio, quase 70% dos jovens que tinham 6-17 anos em 2014 deixaram o Bolsa Família ao longo da década.

"Essa emancipação do Bolsa Família é acompanhada por uma saída relevante do Cadastro Único e por aumento da participação no mercado de trabalho formal", cita o estudo. Entre os jovens que tinham 15-17 anos em 2014, por exemplo, mais da metade deixa o CadÚnico até 2025, e 28,4% possuem vínculo formal de emprego no ano de 2023.

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