Cidades

PERIGO MONTADO

Mais da metade das mortes no trânsito em 2023 são de motociclistas; óbitos beiram 70% do total

Condenada pela maioria das autoridades, BPMTran aponta como boa "divulgação de locais de blitz em WhatsApp" por gerar "medo" no condutor

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Vítimas em 63,6% dos acidentes fatais de 2023, seis das nove mortes no trânsito em janeiro e fevereiro de deste ano eram de condutores de moto, sendo que, de lá para cá, pelo menos outros três motociclistas morreram nestes 21 dias de março. 

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) mostram que 2023 teve um começo de ano "menos mortal" nas vias da capital, se comparado com o mesmo período do ano passado.  

Enquanto o primeiro bimestre de 2023, além dos óbitos, registrou 1040 sinistros sem vítimas e 577 com vítimas, números do ano passado mostram quase o dobro. Confira: 

Ano Sinistros Sem vítima Com vítima Óbitos bimestre Mortos/ moto

2022

1.599  1.018    568 18 14

2023

1625 1.040 577 09 06

Depois disso, pelo menos outros três acidentes no trânsito ceifaram a vida de motociclistas na Capital: um caso registrado no dia 03, na av. das Bandeiras, do bairro Jóquei Clube; a morte de Alexandre Alves de Souza, em fuga da PM, após ser flagrado fazendo manobras no bairro Jardim Carioca, além de um incidente registrado na noite da última terça-feira (21). 

Neste último caso, conforme boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol), David dos Santos Francisco, aos 56 anos, morreu após perder o controle da direção, bater no meio-fio e invadir o canteiro central, da Av. Manoel da Costa Lima, no trevo do Imbirussu. 

Diferente do que parece

Gerente de Educação para o Trânsito na Agetran, Ivanise Rotta explica que o principal fator de risco no trânsito é a velocidade, e que, dados de mortes envolvendo motociclistas apontam que as vítimas - em sua maioria -, são trabalhadores comuns e indivíduos em deslocamentos cotidianos ou de lazer. 

"Não é o moto entregador que mais morre no trânsito. Só que a impressão que a sociedade tem é que esse grupo é imprudente, empinam, passam no vermelho e, por observação, a gente não pode afirmar nada", destaca Ivanise. 

Conforme o Tenente-Coronel PM Elcio Almeida, justamente os motociclistas não habilitados, como o caso do condutor morto na noite de ontem (22), são os que mais se envolvem em acidente. 

Exaltando as ações policiais, como reflexo na diminuição de acidentes de trânsito, ele ainda afirma haver dois lados sobre os avisos e mensagens de WhatsApp e redes sociais, que informam sobre as localizações de blitz e operações da polícia de trânsito. 

"Quando está tendo operação eles seguram também. Eu acho que é, mais, bom quando está tendo operação alguém comece a passar mensagem, que tem em tal lugar, que o camarada não sai de casa e fica esperto. Ele vai ficando com mais medo de ser pego", conclui ele. 

 

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"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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