Cidades

festa da mandioca

"Mais louco do Brasil" é denunciado por economizar R$ 427 mil em festa

Prefeito yotuber desistiu de licitação e aderiu a ata de registro de preços, que garantiu locações mais em conta. Empresário, porém, diz que desistência foi ilegal

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Festeiro contumaz, o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, que se autodenomina “o mais louco do Brasil”, mais uma vez foi denunciado e está sendo investigado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul por conta de supostas irregularidades em uma festa, desta vez a da mandioca. 

Agora, porém, a denúncia é por conta de um motivo nada comum. O prefeito youtuber está sendo alvo da ira de um empresário porque resolveu contratar uma empresa que se ofereceu a locar banhaneiros químicos, palcos, camarotes, equipamentos de som e uma série de outros itens por um preço muito menor ao que havia sido licitado. 

De acordo com documentos entregues pela administração municipal ao Ministério Público, a prefeitura de Ivinhema gastou R$ 509.300.00 pela locação dos equipamentos para a terceira festa da mandioca, que ocorreu nos dias 18 e 19 de julho. 

Com esta contratação, de acordo com os documentos, a administração economizou exatos R$ 427.164.00, já que aderiu a uma ata de registro de preços feita pela prefeitura de Jardim na qual a empresa Leo Palcos Tendas e Eventos se comprometer a fornecer os equipamentos. 

Porém, o proprietário da empresa P10 Comunicação e Eventos fez a denúncia alegando que a prefeitura havia feito licitação e já havia desclassificado a Leo Palcos porque havia oferecido os equipamentos por um valor muito abaixo das demais empresas. 

E, depois da desclassificação da Leo Palcos, a licitação continuou e chegou a ser concluída. E, sendo assim, alega o proprietário da P10, a prefeitura estaria obrigada a contratar os vencedores desta licitação. 

A prefeitura, por sua vez, alega que esta licitação não chegou a ser homologada e por conta disso foi em busca de preços mais atrativos. Por isso, conforme documento entregue ao MP, classificou a denúncia como sendo fruto do “descontentamento  de licitante que participou de certame realizado pelo município, e cuja revogação foi fundamentada em estrito cumprimento aos princípios da legalidade, eficiência e economicidade…”

Em sua denúncia, os proprietários da P10 pedem que os documentos sobre a suposta ilegalidade sejam encaminhados, inclusive, ao Tribunal de Contas e à Polícia Federal. 

Apesar de a prefeitura ter economizado quase meio milhão de reais ao engavetar a licitação e aderir à ata de registro de preços, o denunciante diz que “o documento em anexo apresenta fatos graves envolvendo possíveis práticas de direcionamento de licitação, conluio entre agentes públicos e empresa privada, frustração de caráter competitivo e dano ao erário”. 

FESTEIRO

Antes desta denúncia, o prefeito, que tem 996 mil seguidores no Instagran e 313 mil no Facebook, já havia virado alvo de investigação do Ministério Público porque, supostamente, utilizava as festas populares, como a do peão, para promoção pessoal, já que costuma subir no palco e literalmente fazer shows com os artistas contratados para animação do público. 

Além disso, chegou a ser investigado porque teria favorecido determinados artistas por valores que, supostamente, estavam acima do valor de mercado. 

IMPORTÂNCIA DA MANDIOCA

Embora não seja o maior produtor de mandioca do Estado, a cultura tem papel importante na economia de Ivinhema. São em torno de 3,5 mil hectares e em torno de cem mil toneladas por ano, representando em torno de 10% da produção estadual. 

A maior parte da produção de Mato Grosso do Sul se destina à produção de fécula, sendo boa parte destinada à exportação. Em 2022, por exemplo, foram exportadas 23 mil toneladas do produto, que renderam 17 milhões de dólares à economia da região. 

Cidades

Bairros ficaram sem coleta de lixo por falta de trabalhadores, diz Solurb

Com a ausência de 40% dos funcionários, bairros e até a região central ficaram desassistidos

08/12/2025 17h00

Divulgação Solurb

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Alguns bairros, inclusive parte da região central, ficaram sem o serviço de coleta de lixo em Campo Grande. A Solurb informou que o problema ocorreu devido à falta inesperada de funcionários.

Por meio de nota, a empresa responsável pela coleta dos resíduos explicou que houve ausência de 40% do efetivo, o que afetou bairros na última sexta-feira (5) e no sábado (6).

A empresa negou que esteja ocorrendo qualquer tipo de greve por parte dos funcionários. Os seguintes bairros e regiões ficaram sem o serviço:

  • Na sexta-feira (05/12), ficaram sem coleta, parcial ou total, bairros como Jardim dos Estados, parte da região central e Vila Carvalho. Essas áreas foram regularizadas no sábado (06/12).
  • No sábado (07/12), devido à continuidade das ausências, não foi possível concluir a coleta na Vila Sobrinho, parte do Taveirópolis, Vila Planalto e Amambaí.
  • No São Francisco, a coleta prevista para sexta-feira foi executada no sábado, em turno diurno.

A empresa ressaltou que, para evitar que o problema ocorra novamente, está adotando algumas iniciativas para reforço das equipes. Entre as ações estão:

  • Redistribuição de rotas entre turnos e setores;
  • Contratação emergencial de novos coletores;
  • Retorno de colaboradores que estavam em férias;
  • Monitoramento intensivo das regiões pendentes para priorização da coleta.

Restabelecimento do serviço

A Solurb informou que espera regularizar a coleta nesta segunda-feira (08), quando os bairros que não foram atendidos terão prioridade.

“Para os demais setores atendidos rotineiramente no período noturno, a expectativa é de que a coleta ocorra normalmente, salvo nova ocorrência excepcional de ausências.”

Confira a nota da empresa:

“A Solurb orienta que os moradores mantenham o acondicionamento adequado dos resíduos e respeitem o calendário de coleta do seu setor.

A CG Solurb reforça que está integralmente empenhada em restabelecer a plena normalidade e a excelência na prestação dos serviços, padrão que sempre norteou sua atuação ao longo da concessão. Tão logo a recomposição da mão de obra seja concluída e os índices de ausência retornem à normalidade, a operação deverá seguir sem novos impactos.

A empresa reafirma seu compromisso com a cidade de Campo Grande e com a qualidade dos serviços de limpeza urbana, mantendo todos os esforços concentrados para garantir segurança operacional, regularidade e eficiência à população.”
 

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DROGAS

Cão policial ajuda a prender traficantes em operação da Polícia Civil

Em dois dias, Operação Faro, em Campo Grande, interceptou cerca de 5 quilos de drogas em agência do Correios e quatro ônibus

08/12/2025 16h45

Cão farejador identificou drogas em quatro ônibus que vinham de Corumbá e tinham como destino a cidade de São Paulo

Cão farejador identificou drogas em quatro ônibus que vinham de Corumbá e tinham como destino a cidade de São Paulo Divulgação: Polícia Civil

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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), realiza, durante este mês de dezembro, a Operação Faro, que conta com a ajuda de cães farejadores para encontrarem drogas em malas dos ônibus e encomendas nos Correios.

Em uma das abordagens, a ação contou com apoio da Subgerência de Segurança Corporativa dos Correios. As embalagens foram enviadas de Paranhos e Ponta Porã. A primeira embalagem tinha como destino a cidade de Montes Claros (MG), com 2,248 quilos de skunk, divididos em sete porções. E a segunda encomenda iria para Aparecida de Goiânia (GO), com 100 gramas de haxixe marroquino.

Durante a triagem de encomendas, o cão Colt-K9 sinalizou positivamente para duas embalagens, indicando possível presença de substâncias ilícitas. Após a conferência, foram localizadas porções de maconha do tipo skunk e haxixe marroquino, totalizando 2,348 quilos de entorpecentes.

Uma outra fiscalização da Polícia Civil, junto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Campo Grande, interceptou cerca de 2,860 quilos de cocaína.  

As autoridades receberam informações de que vários ônibus provenientes de Corumbá, rota do tráfico que faz fronteira com a Bolívia, estavam parados a poucos quilômetros do ponto onde eram realizadas fiscalizações. As equipes se deslocaram e encontraram quatro veículos, que foram encaminhados ao posto da PRF para revistarem os veículos. 

Durante a inspeção no ônibus que seguia de Corumbá para São Paulo, o cachorro indicou três mochilas pertencentes aos passageiros com idades de 38, 26 e 23 anos, todos de nacionalidade boliviana. No interior das bagagens foram localizadas embalagens de lenço umedecido e frascos de shampoo contendo cápsulas de cocaína.

Com o de 38, os policiais encontraram 66 cápsulas, totalizando 824 gramas. O de 26 transportava outras 66 cápsulas, pesando 834 gramas. Já com o de 23 foram apreendidas 100 cápsulas, somando 1.202 gramas. Os três informaram que receberiam R$ 2.500,00 pelo transporte da droga e que viajavam juntos desde a Bolívia.

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