Cidades

OPORTUNIDADE

Mato Grosso do Sul tem mais de 800 vagas para cursos gratuitos em diferentes áreas

As formações ofertadas vão desde aprender uma nova língua estrangeira, se especializar profissionalmente e descobrir uma nova profissão

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Existem vários cursos presenciais, online e gratuitos em Mato Grosso do Sul disponíveis para pessoas de diferentes níveis de experiência. O problema, na maioria das vezes, é encontrar todos eles, saber quais são os confiáveis e descobrir exatamente o que queremos.

Pensando nisso, o Correio do Estado separou as principais oportunidades disponíveis para se especializar profissionalmente, aprender um novo ofício ou apenas adquirir um novo conhecimento. Só na Capital existem vários órgãos que oferecem inúmeros cursos de graça e com certificado de conclusão.

Os cursos estão disponíveis pela Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv), pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e vão desde aprender uma nova língua estrangeira, um novo hobbie ou até mesmo uma nova profissão.  

As formações ofertadas pelas secretarias e institutos de educação são sazonais, então, mesmo que você não encontre algum curso do seu perfil ou interesse é importante ficar de olho nos sites e acompanhar a abertura das inscrições para os cursos das mais variadas áreas. 

SEJUV

A Secretaria Municipal da Juventude (SEJUV) está com vagas abertas para inscrições em quatro diferentes cursos presenciais. Ao todo são 250 vagas, com turmas de "Espanhol - Módulo I", "Educação Financeira", "Gestão das Emoções em Vendas" e "Manutenção de Computadores".

Os cursos iniciam nesta semana e serão ministrados nos três turnos: vespertino, matutino e noturno. Para se inscrever, é preciso entrar em contato com a Sejuv através do WhatsApp - 99287-2008. 

Além dos cursos presenciais, a Sejuv também possui uma lista de cursos online. O material é disponibilizado de maneira gratuita através de apostilas e vídeo-aulas com professores especializados nas áreas de formação.

Ao final de cada módulo, é necessário responder um questionário referente àquele conteúdo e ao final do curso, uma prova com base nos seus estudos para receber o certificado de conclusão.

Confira outros cursos disponíveis no portal da SEJUV:

  • Atendimento ao Cliente: carga horária 10h;
  • Auxiliar Administrativo: carga horária 30h;
  • Elétrica e Hidráulica Básica: carga horária 30h;
  • Empreendedorismo: carga horária 30h;
  • Excel Online: dividido em 3 módulos;
  • Gestão Financeira: carga horária 30h;
  • Informática Básica: carga horária 30h;
  • Introdução à Libras: carga horária 30h;
  • Vendas: carga horária 30h;
  • Gestão de projetos: carga horária 30h.

IFMS

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com inscrições abertas para 320 vagas em cursos técnicos gratuitos e presenciais para jovens e adultos, em sete municípios. O ingresso será no 2º semestre e as aulas são no período noturno.

Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Candidato da Central de Seleção do IFMS. A seleção é dividida em dois editais. Um para estudantes que desejam cursar o ensino médio junto com a formação profissional (Educação de Jovens e Adultos) e outro para quem já cursou o ensino médio e deseja uma formação profissional (Subsequente).

As opções são Administração, Edificações, Informática para Internet e Manutenção e Suporte em Informática, com oferta nos campi Campo Grande, Corumbá, Coxim, Jardim e Três Lagoas. Para participar é necessário ter ensino fundamental completo e, no mínimo, 18 anos. 

  • Técnico Integrado em Administração: 40 vagas;
  • Técnico em Informática para Internet: 40 vagas;
  • Técnico em Manutenção e Suporte: 40 vagas;
  • Técnico Integrado em Edificações: 40 vagas.

Para quem já concluiu o ensino médio, são oferecidas 80 vagas, nas opções de cursos técnicos subsequentes em Edificações, em Aquidauana, e Marketing, em Dourados.

  • Técnico em Edificações: 40 vagas;
  • Técnico em Marketing: 40 vagas.

O sorteio eletrônico de seleção será realizado no dia 20 de junho. Um dia antes, será divulgada a lista das inscrições homologadas e os números dos candidatos para o sorteio. O início das aulas está previsto para 24 de julho.

Confira outros cursos disponíveis no portal do IFMS:

  • Comunicação Eficaz para Vendas: carga horária 30h;
  • Espanhol Básico: carga horária 40h;
  • Introdução à Inteligência Artificial: carga horária 30h;
  • Introdução à Lógica: carga horária 45h;
  • Conceito Básico de Química: carga horária 20h;
  • Introdução à Lógica de Programação: carga horária 30h;
  • Desenvolvimento de Jogos 2D: carga horária 40h.

Senac

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com vagas abertas para três municípios do Estado: Campo Grande, Ponta Porã e Dourados. As vagas para a Capital são para os cursos de maquiador e técnico em vendas, e estão disponíveis para inscrição no portal do Senac. O Senac também abre vagas para cozinheiro, atendente de farmácia, fermentação natural, entre outros, mas é preciso ficar de olho nos prazos de inscrição para não perder a oportunidade.

  • Maquiador: 05 vagas, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h45, com carga horária de 160h. As aulas são presenciais com previsão para início no dia 19 de junho e previsão de término no dia 28 de agosto.
  • Técnico em Vendas: 20 vagas, de segunda a quarta-feira, das 18h45 às 21h45, com carga horária de 200h. Aulas presenciais, com início no dia 03 de julho e previsão de término no dia 27 de maio de 2025.
  • Depilador: 07 vagas, de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h15, com carga horária de 160h. As aulas presenciais iniciam no dia 26 de junho com previsão de término no dia 21 de agosto de 2023.
  • Cabeleireiro: 08 vagas, de segunda a sexta-feira, das 18h45 às 22h, com carga horária de 400h. As aulas acontecerão no Centro de Educação Profissional - Senac de Dourados.

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baixa adesão

Fundo Pantanal indeniza desde banqueiro a gigante do Agro

Mas, o Programa que disponibilizou R$ 40 milhões está repassando aos proprietários pantaneiros menos de 10% do previsto para 2025

13/12/2025 12h30

O tuiuiú é considerada a ave-símbolo do Pantanal, mas também pode ser encontrada bem longe deste bioma

O tuiuiú é considerada a ave-símbolo do Pantanal, mas também pode ser encontrada bem longe deste bioma Bruno Rezende/Secom

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Na lista dos 45 proprietários de terras do Pantanal que receberão recursos do Fundo Clima Pantanal, um programa que indeniza fazendeiros que preservam áreas mais amplas do que aquilo que determina a legislação, aparecem desde fazendeiros tradicionais a banqueiros e gigantes do agronegócio.

Mas, conforme publicação do diário oficial do Governo do Estado desta sexta-feira (12) a adesão ficou abaixo do esperado e menos de 10% das verbas disponíveis serão distribuídas no primeiro ano do programa, criado principalmente para combater o desmatamento.

Entre os contemplados, com R$ 100 mil, está Tereza Bracher, esposa do ex-presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher. A família vair receber a indenização por estar preservando em uma de suas fazendas pantaneiras quase seis mil hectares acima do estipulado pela legislação. 

Com patrimônio estimado na casa dos R$ 15 bilhões, Cândido Bracher foi CEO do Itaú Unibanco entre abril de 2017 e janeiro de 2021. Atualmente,  hoje é integrante do Conselho de Administração da instituição financeira, que fechou 2024 com lucro de R$ 40 bilhões. 

E a banqueira ainda buscou indenização em uma segunda fazenda no Pantanal,  mas foi desclassificada por ter sido enquadrada no item 8.6 das normas que regulamentam a distribuição dos R$ 40 milhões do Fundo.

Este item diz que não pode ser contemplado que  estiver com irregularidades no Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou por estar com passivos ambientais não declarados ou que não estejam cumprindo termos de compromisso de recuperação de áreas degradadas.

Em maio deste ano o Ministério Público abriu investigação para apurar suposta omissão do banqueiro em um megaincêndio que destruiu mais de 52 mil hectares em julho de 2024 no Pantanal da Nhecolândia. O fogo teria começado na Fazenda Tupanceretã, de 25 mil hectares, pertecence à família. 

Tereza Bracher também aparece como contemplada indireta em uma outra propriedade. Ela é uma das integrantes da Associação Onçafari, entidade que vai receber pouco mais de R$ 45 mil de indenização pela preservação de 824 hectares de vegetação nativa.

Esta associação, que adquiriu milhares de hectares no Pantanal para criar uma espécie de corredor ecológico que possibilite procriação de onças-pintadas, conseguiu cerca de R$ 180 milhões com filantropos para a criação de reservas privadas no Pantanal. Teresa Bracher é uma destas doadoras. 

Mas, os banqueiros não são os únicos bilionários que aparecem na lista. Outra contemplada é a SLC Agronegócios, uma fazenda dedicada à criação de bovinos no município de Corumbá.  Os bilionários donos desta fazenda receberão R$ 100 mil do Fundo Pantanal por preservarem pouco mais de 3,7 mil hectares. 

A fazenda pertence ao grupo que se apresenta como um dos maiores produtores de commodities agrícolas do país. Possui cerca de 733 mil hectares de área plantada em sete estados. Além de Corumbá, o grupo também produz em fazendas em Cassilância, Chapadão do Sul e Sonora. 

A SLC produz algodão, milho e soja e se dedica à criação de gado, além de ser uma das grandes produtoras de sementes destas cultura.Ela foi uma das primeiras empresas do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores de São Paulo, a BR.

A famosa Fazenda Bodoquena, de cerca de 77 mil hectares e conhecida por concentrar até 40 mil bonivos, também aparece na relação daqueles que receberão indenização. Neste caso, serão apenas R$ 39 mil, uma vez que atestou estar fazendo preservação extra de 705 hectares de vegetação. 

A fazenda pertence ao Grupo Votorantim, que há mais de sete décadas também atua na produção de cimento em Corumbá, no coração do Pantanal. O grupo é controlado pelos familiareas de Antônio Ermírio de Moraes, um dos rostos mais conhecidos do bilionário clã. Ele morreu em 2014. A família é considerada a terceira mais rica do país, com patrimônio estimado em 15,4 bilhões de dólares, ficando atrás somente das famílias Marinho e Safra.

Mas, nesta lista dos contemplados também aparecem fazendeiros "comuns",  para os quais a indenização de até R$ 100 mil fará alguma diferença. Esté é o caso de Timotheo Reis Proença, que já presidiu o sindicato rural de Aquidauana. Ele cadastrou 1,28 mil hectares como preservação extra e por conta disso receberá R$ 71 mil. 

BAIXA ADESÃO

Ao todo, segundo o Governo do Estado, estão sendo  indenizados 126 mil hectares, o que está garantindo repasse da ordem de R$ 3,25 milhões aos proprietários. 

O valor é praticamente o mesmo ao que está sendo repassado a três ONGs que dizem atuar no combate a incêndios e no tratamento de animais silvestres atingidos pelas queimadas no Pantanal. 

Dos R$ 40 milhões, R$ 1,438 milhão foi destinado ao Instituto Homem Pantaneiro (IHP), R$ 996 mil para o instituto SOS Pantanal e R$ 497,5 mil para o IPCTB - Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil. 

Somados, os repasses às ONGs chegam R$ 2,931 milhões, o que equivale a 7,3% dos R$ 40 milhões anunciados pelo Governo do Estado ao Fundo Pantanal para o primeiro ano de vigência do programa. 

O valor repassado aos proprietários rurais ficou longe daquilo que estava previsto por conta da baixa adesão. Na primeira chamada foram recebidas apenas 71 inscrições de imóveis rurais localizados no Bioma Pantanal. E, após análise dos documentos,  45 propriedades conseguiram cumprir as exigências. 

Mesmo assim, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, comemora os resultados. “O PSA Pantanal demonstra que é possível alinhar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estamos criando um modelo em que o produtor rural passa a ser reconhecido como parceiro estratégico na proteção do bioma, recebendo por um serviço ambiental que beneficia toda a sociedade”, afirmou. Segundo ele, o programa também fortalece a imagem de Mato Grosso do Sul como referência nacional em sustentabilidade e políticas climáticas inovadoras.

Agora, os proprietários classificados serão convocados pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), agente executor do PSA Conservação, para assinatura do Termo de Adesão. A partir desse instrumento, os provedores de serviços ambientais passam a integrar formalmente o programa e a receber os valores correspondentes às áreas preservadas. 

De acordo com o secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, a robustez técnica do edital foi um dos diferenciais do programa. “Todo o processo foi construído com base em critérios objetivos, análises técnicas aprofundadas e uso de ferramentas geoespaciais. Isso garante credibilidade ao PSA e cria um ambiente favorável para sua continuidade e ampliação”, destacou. Ele ressalta que a experiência da primeira chamada servirá como base para o aperfeiçoamento das próximas etapas.

Segunda chamada 

Com a conclusão da primeira etapa, a Semadesc confirmou o cronograma da segunda chamada do PSA Conservação, prevista para 2026. A publicação do edital e a abertura das inscrições ocorrerão em 23 de fevereiro, com encerramento em 6 de abril.

As inscrições deferidas serão divulgadas em 16 de abril, com prazo para recursos até 20 de abril. A avaliação das propriedades ocorrerá até 1º de junho, com publicação do resultado final até 15 de junho. A assinatura dos Termos de Adesão está prevista a partir de 16 de junho de 2026.

Nesta segunda chamada, poderão participar proprietários que não conseguiram se inscrever na primeira etapa. As regras permanecem as mesmas, incluindo a possibilidade de cancelamento de autorizações de supressão de vegetação nativa vigentes na data de abertura do edital, quando houver, sendo que o pagamento será referente ao exercício de 2026. 

“O PSA é uma política de Estado, construída para ter continuidade e escala. A segunda chamada amplia o alcance do programa e reforça nosso compromisso com a conservação do Pantanal”, concluiu Jaime Verruck.

 

Cidades

Consórcio paga parte dos atrasados, mas motoristas confirmam greve a partir de segunda

Sem acordo com o Consórcio Guaicurus, a greve está prevista para segunda-feira (15), segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande

13/12/2025 11h23

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Com o Consórcio Guaicurus tendo atendido “em partes” à reivindicação definida em assembleia, a greve dos motoristas de ônibus deve iniciar nesta segunda-feira (15), em Campo Grande.

Em conversa com o Correio do Estado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano da Capital (STTCU-CG), Demétrios Feiras, informou que os trabalhadores receberam, na sexta-feira (15), somente 50% do salário referente ao mês de novembro.

“O Consórcio Guaicurus, no final da tarde, depositou 50% do valor dos salários, referente ao mês de novembro, que era para ser pago no quinto dia útil do mês de dezembro. Foi a única coisa que o Consórcio pagou”, informou Demétrios.

Durante assembleia, a categoria reivindicou o pagamento do salário integral, do adiantamento, da segunda parcela do décimo terceiro e do vale (adiantamento salarial). No entanto, houve apenas o depósito de 50%, e a paralisação segue confirmada.

Segundo o presidente do STTCU-CG, não está prevista, para este fim de semana, qualquer tentativa de negociação com a empresa responsável pelo transporte coletivo na Cidade Morena.

Com isso, Demétrios reforçou que os ônibus só retornarão às ruas quando o Consórcio efetuar o pagamento do que ficou definido pela classe.

“E a gente só volta a trabalhar com o pagamento desses três vencimentos. Caso contrário, continua parado na terça, na quarta, até que o Consórcio efetue esses pagamentos”, pontuou Demétrios.

A justificativa para não realizar o pagamento, conforme explicou Demétrios, é a falta de dinheiro em caixa. Como adiantou o Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus alega um “rombo” em dívidas de R$ 15,2 milhões, sendo que desse valor R$ 8,2 milhões são referentes aos salários dos funcionários.

Por conta disso, a concessionária pediu que o valor do subsídio pago pelo poder público seja ainda maior.

Entenda

No dia 5, o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte coletivo de Campo Grande, anunciou que a situação financeira estaria insustentável para a continuidade da operação, motivada por supostos atrasos nos repasses por parte do poder público.

Além das dificuldades relacionadas a questões operacionais, como combustíveis, manutenção da frota e encargos, o consórcio também enfrenta negociações com a classe de funcionários, principalmente os motoristas.

Motoristas do Consórcio Guaicurus realizaram assembleia geral, na madrugada desta quinta-feira (11) e optaram pela paralisação. Eles reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – efetuaram o depósito de 50%
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

** Colaborou Felipe Machado e Naiara Camargo

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