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Mato Grosso do Sul terá calor mais forte dos últimos vinte e quatro anos

Previsão indica que o Estado registrará média de 40ºC ao longo da semana em diversos municípios, a maior temperatura desde 1996

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta semana terá os dias mais quentes em Mato Grosso do Sul. Em cidades como Campo Grande e Corumbá, a máxima pode chegar a 45ºC. A Capital pode atingir novo recorde de temperatura máxima no fim de semana. 

Essas temperaturas são as maiores para o período desde 1996, segundo o meteorologista Natálio Abrahão. As previsões do Instituto para Campo Grande variam de 37°C a 44ºC. Hoje e amanhã, as temperaturas serão de 40ºC e 42ºC, respectivamente. A umidade terá mínima de 10%.  

De acordo com o Inmet, domingo vai ser o dia mais quente em Corumbá, com máxima de 46°C. Entre hoje e sexta-feira, a temperatura máxima varia de 45ºC a 46ºC. A média da umidade fica em 70%, com ventos fracos ao longo do dia.  

A meteorologista do Centro de Monitoramento de Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), Franciane Rodrigues, explica que o calor é resultado de uma massa de ar seco sobre a região Central do Brasil. Segundo Rodrigues, as altas temperaturas nos municípios de Mato Grosso do Sul vão continuar até a segunda quinzena de outubro. 

“É esperado que até seguiremos com elevadas temperaturas, baixa umidade e sem chuva significativa”.

Em Mato Grosso do Sul, as cidades mais quentes nas últimas 24 horas foram Paranaíba, com 41ºC, Água Clara, com 39ºC, e Coxim, com 38ºC. 

Nas últimas 24 horas, Paranaíba ficou atrás de 12 cidades na lista de valores extremos de temperatura do Brasil. Nos próximos dias, Paranaíba tem previsão média de temperatura de 42ºC. Com umidade máxima de 50%.

Segundo o Cemtec, há expectativa para o retorno de chuva significativa para todas as regiões do Estado a partir do dia 6 de outubro. 

Até o dia 11 de outubro, é esperado para todas as regiões tempo firme, elevadas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Durante a semana, Mato Grosso do Sul vai permanecer com baixa umidade à tarde.

HISTÓRICO  

De acordo com dados do Cemtec, setembro deste ano registrou temperaturas recordes, desde 2008. A maior temperatura registrada anteriormente no Estado foi em Coxim, que atingiu 42,9ºC, em 2019.

Segundo o Cemtec, Campo Grande chegou a atingir 39,8ºC no ano passado. Em setembro de 2019, Rio Brilhante chegou a 42,5°C e Ivinhema registrou temperatura de 40°C.

Porém, de acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, do Centro Meteorológico da Uniderp, desde 1996 não são registradas temperaturas como a que deve acontecer a partir de hoje. “São as maiores máximas desde 1996 e amanhã [quarta-feira] pode ser maior”.

IMPACTOS

Com sete meses de incêndio, as queimadas no Pantanal continuam avançando. Segundo Franciane Rodrigues, a vegetação seca e o calor presentes no Estado contribuem para o aumento de novos focos de incêndio no bioma.  

Além das consequências no sistema respiratório por causa da qualidade do ar com fumaças, o calor pode agravar a situação. Rodrigues explica que as elevadas temperaturas dos próximos dias podem causar sintomas como irritação, cansaço excessivo durante o dia, dores de cabeça e tontura.

Outras complicações para a saúde podem ser causadas pela baixa umidade do ar. Alguns problemas decorrentes da situação são: complicações alérgicas e respiratórias, por conta do ressecamento da mucosa; sangramento nasal; ressecamento da pele; irritação nos olhos; e eletricidade estática em pessoas e equipamentos.

A onda de calor é considerada como estado de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As recomendações são: beber muita água; não praticar atividades físicas; umidificar o ambiente; e usar hidratante e protetor solar para pele.

Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

PETROBRAS

Tribunal derruba liminar que suspendeu conselheiro da Petrobras

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal

15/04/2024 20h00

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes da Petrobras.. Divulgação

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O juiz federal do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) Marcelo Saraiva derrubou nesta segunda-feira (15) uma liminar -decisão provisória- que suspendia o mandato do ex-ministro Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.

O presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Rezende fora afastado do conselho na semana passada, em liminar de primeira instância concedida a pedido do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), sob o argumento de que sua nomeação fere o estatuto da estatal.

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal, com sede em São Paulo.

Siqueira é também o autor da liminar que suspendeu o mandato de Mendes, por suposto conflito de interesses entre seu papel no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia).

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes.

Petrobras e governo esperam que a suspensão do mandato também seja revertida neste caso.
A indicação de Rezende é questionada pelo descumprimento de quarentena exigida para a nomeação e ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.

A Petrobras argumenta que uma liminar do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski eliminou essa restrição.

A estatal chegou a alterar seu estatuto usando como justificativa a liminar, em uma decisão que gerou críticas de investidores privados e especialistas em governança.

Na época, a empresa defendeu que seguirá a lei, caso a liminar de Lewandowski seja derrubada.

"Nesse momento processual, entendo que não houve descumprimento do Estatuto Social da Petrobras no tocante ao requisito da quarentena, isso porque, no momento da posse prevalecia o entendimento da Suprema Corte", escreveu Saraiva.

Assim, diz ele, a manutenção do afastamento do mandato gera "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo" e pode acarretar "vultoso impacto financeiro" na vida de Rezende, que também teve o salário de conselheiro suspenso.

Ex-dirigente do PSB, Rezende foi ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Lula. Foi excluído da lista do governo para a renovação do conselho na próxima assembleia, dando lugar ao secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Mendes, por sua vez, deve ser reconduzido como presidente do conselho, segundo a lista apresentada pelo governo à estatal.

Aliado próximo do ministro Alexandre Silveira, ele chegou ao MME ainda no governo Bolsonaro -primeiro, como diretor do Departamento de Biocombustíveis, em 2020.

Foi promovido a secretário-adjunto em 2022 e levado ao colegiado que define a estratégia da estatal pelas mãos de Silveira em 2023. Tem tido embates com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que passou as últimas semanas sob fritura.

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