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Mídia regional

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Redação

24/02/2010 - 06h41
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O que seria do Brasil sem as redes de comunicação regionais? Essa é uma pergunta muito interessante e que, em eventos e encontros com especialistas do mercado financeiro, editorial e publicitário, sempre acaba vindo à tona. Para respondê-la é preciso analisar profundamente as características dos jornais, rádios e TVs locais e sua importância para a sociedade. As empresas regionais de comunicação, com alguns solavancos nos últimos meses – fruto da instabilidade econômica como um todo e não de fatores localizados – vêm apresentando bom desempenho financeiro e atraindo, cada vez mais, empresas interessadas em anunciar produtos e serviços em suas páginas. Isso se deve ao fato de o Brasil passar por um momento de descentralização do consumo e da renda. Dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 18 de novembro mostram que a participação de São Paulo – grande mercado consumidor do País – no Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 37,3% para 33,9% nos últimos 12 anos. No sentido inverso, Goiás viu sua fatia neste bolo crescer de 2% para 2,5% em igual período. Parece pouco, mas em termos reais este 0,5% representou um salto significativo em nosso dia a dia. Este incremento cria grandes oportunidades para todos os segmentos econômicos do Estado. Mais empresas investindo na região representam melhorias em infraestrutura, novos empregos gerados, renda circulando, vendas crescentes no varejo, serviços para atender à demanda e, por consequência, mais anúncios e investimentos publicitários em eventos e parcerias estratégicas para o negócio. Saindo um pouco da teoria para comprovar, na prática, este movimento, a Organização Jaime Câmara, um dos maiores grupos de mídia da região Centro-Norte do Brasil com 26 veículos, entre eles os jornais O Popular, Daqui e Jornal de Tocantins, bem como 11 emissoras da Rede Anhanguera de Televisão, registrou aumento de 13% em seu faturamento derivado de investimentos publicitários nos últimos 11 meses. Este montante não foi destinado apenas por gigantes nacionais e internacionais, mas também pelas redes regionais de varejo, atacado e serviços, que continuam de olho na nova realidade econômica goiana. Redes estas que também se aproveitaram do boom econômico que a região passa para manter ou ampliar seu market share, não deixando a concorrência abocanhá-lo. Em um cenário competitivo, todos querem garantir o seu e faturar mais. Só que para isso ocorrer é preciso ser visto pela população. E a melhor maneira de ser lembrado é apostar em veículos de credibilidade, que estão junto com o povo, fazem parte de sua educação, formação e cultura. São os veículos de comunicação locais que contribuem para o crescimento do País. Eles é que desbravam territórios, criam produtos, vendem ideias, compartilham momentos felizes e tristes com a comunidade local. As grandes grifes da comunicação fazem um bom trabalho ao levar suas marcas até os confins do País, mas a mentalidade e o comportamento do brasileiro ainda estão ligados ao jornal, a revista, a rádio e a TV de sua cidade. São estes veículos que pautam o dia a dia da população. Quem é de fora das grandes capitais sabe. Quando ocorre alguma tragédia na cidade ou um evento importante, todo mundo fala: vamos esperar para ver o que o jornal da cidade vai falar. Esta é a realidade brasileira, mesmo com todo o avanço que experimentamos na era da Internet. Somos um país de proporções continentais e dependemos das mídias regionais. Sem elas, conheceríamos muito pouco do Brasil. Arrisco até a dizer que um País que não valoriza seus veículos de comunicação não pode ser grandioso. Se somos o que somos, é graças ao trabalho desenvolvido pelos profissionais que 24 horas por dia, 7 dias por semana, mantêm este mundo girando.

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Turistas são resgatados após ficarem perdidos na mata em Bonito

Quatro homens decidiram iniciar o ano descendo o rio Formoso a nado, mas acabaram se perdendo em meio à mata

02/01/2025 18h34

Arquivo Correio do Estado

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No dia 1º de janeiro, para comemorar o início do ano, quatro turistas decidiram descer o rio Formoso a nado no início da tarde. Contudo, acabaram se perdendo em meio à mata em Bonito.

Segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros repassadas ao Correio do Estado, desde o acionamento, o resgate durou cerca de três horas.

Os turistas relataram que estavam nadando próximo às margens do rio, saindo de uma propriedade rural, quando a mata ficou fechada. Nesse ponto, entraram em contato com plantas conhecidas como arranha-gato e capim-navalha.

Ainda que a vegetação causasse desconforto, o grupo só decidiu parar ao avistar uma cachoeira e optou por não seguir em frente. Como não retornaram, e as horas foram passando, os familiares acionaram o Corpo de Bombeiros.

A equipe realizou o trajeto durante a noite e, após percorrer alguns quilômetros, começou a ouvir gritos de socorro das vítimas. Conforme os bombeiros, o grupo revezava os gritos em intervalos regulares para facilitar a localização.

Dessa forma, os bombeiros conseguiram localizar os quatro homens, que estavam bem. O resgate emocionou um deles, que chorou muito e, segundo relatos, sofreu uma crise nervosa.

Mesmo na escuridão e em uma região de mata fechada, a equipe conseguiu realizar o resgate com sucesso. Eles desceram o rio utilizando técnicas de segurança e cuidado, garantindo que todos saíssem da área até uma estrada vicinal. Os turistas foram encaminhados ao hospital local e liberados após receberem atendimento.

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Corumbá inicia mutirão de limpeza mudando visual para o Carnaval

Além de preparar a cidade para receber turistas, preocupação é também com a incidência de casos de dengue, zika vírus e Chikungunya

02/01/2025 17h45

Mutirão de limpeza já se iniciou no primeiro dia útil em Corumbá

Mutirão de limpeza já se iniciou no primeiro dia útil em Corumbá Foto: Divulgação

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O primeiro dia de trabalho do prefeito corumbaense Gabriel Oliveira foi pelas ruas da cidade, tomada pelo lixo e mato reflexos do abandono da gestão anterior. A preocupação não é apenas com a incidência de casos de dengue, zika vírus e Chikungunya, mas em preparar a cidade para receber os milhares de turistas em março, quando ocorrerá o carnaval.

Logo pela manhã, Gabriel lançou as ações da campanha "Feliz Cidade, Cidade Limpa, Povo Feliz", na rua Pedro de Medeiros, bairro Popular Velha. Conversou com moradores e se reuniu com seu secretariado e técnicos, oportunidade em que pediu o empenho de todos. "Será uma campanha de longo prazo e vamos envolver as escolas e empresas", disse.

Novo visual

O foco central é a prevenção às doenças em um período de muita chuva, porém o aspecto de abandono da cidade preocupa o novo gestor. "É uma limpeza do ambiente que a gente vê na cidade, que, infelizmente, está tomada pela sujeira. Acredito que até o carnaval vamos fazer uma boa conscientização e conseguir transformar o visual da cidade", comentou.

Logo cedo, trabalhadores e máquinas "invadiram" o bairro Popular Velha com serviços de em roçada, pintura de meio-fio, coleta de lixo, varrição e controle de endemias nas ruas, terrenos baldios, prédios públicos e residências. A entrada da cidade, pelas BRs 262 e 359, também receberão atenção especial.

O deputado Paulo Duarte acompanhou o início do mutirão e afirmou que a cidade vive um novo momento. "De fato, Corumbá vai viver novos tempos. Tenho certeza que o doutor Gabriel será, junto com a Bia (vice-prefeita), o grande condutor dessa mudança. Estarei sempre aqui para apoiar toda e qualquer ação da prefeitura", destacou.

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