Cidades

SITUAÇÃO PRECÁRIA

Ministério Público recomenda que escola em aldeia indígena seja construída em 120 dias

A situação vem se arrastando desde 2009, quando o MPF começou a acompanhar

MARESSA MENDONÇA

30/07/2015 - 17h45
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O Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça para obrigar a Prefeitura de Porto Murtinho e a União a construírem escola na comunidade Córrego do Ouro em até quatro meses. No local, vivem indígenas da etnia Kadiwéu que, para se deslocarem até a cidade mais próxima – Bodoquena, precisam percorrer 55 quilômetros.

Conforme as informações divulgadas pela assessoria do MPF, hoje, as aulas são ministradas em barracão improvisado dentro da aldeia e o ensino não é adaptado para a realidade indígena, “gerando atraso cultural de difícil reparação”.

Na visão do MPF, “não há como sequer chamar o local de escola”, já que não há estrutura mínima para a realização das aulas.

A situação vem se arrastando desde 2009, quando o MPF começou a acompanhar a situação da comunidade. Na ocasião, o município alegou que solicitou ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) recursos para a obra. O pedido foi indeferido pelo governo federal em 2011, que alegou erros da prefeitura no projeto.

Diante das péssimas condições que os estudantes indígenas enfrentavam, o Ministério Público Federal solicitou diretamente ao FNDE que assumisse o projeto da prefeitura, que permanecia inerte. O ente federal não se manifestou sobre o pedido. 

Agora, o município afirma que há projeto de construção de escola na comunidade Córrego do Ouro e aguarda resposta do Ministério da Educação desde 2014. A Prefeitura não deu nenhuma previsão para solução do impasse. De 2009 até hoje, Porto Murtinho já recebeu do FNDE mais de R$ 3 milhões, montante que poderia ter sido destinado à comunidade.

INCÊNDIO

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

Caso aconteceu em Deodápolis; vítima seria autista e tinha seis anos

13/09/2024 13h45

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio Reprodução

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Pais e vizinhos derrubaram uma parede ao tentar salvar a criança de aproximadamente seis anos, que morreu devido a um incêndio na residência em que morava com a família. O incidente aconteceu na noite desta terça-feira (12), no município de Deodápolis.

Mesmo após conseguir derrubar a parede, os envolvidos não conseguiram chegar até o cômodo que a criança estava, devido às chamas. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Deodápolis, Anderson Farias, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar no local, já encontraram a criança sem os sinais vitais, em seguida, foi acionado a Perícia Técnica, para que possa ser determinada a causa e o ponto de ignição. 

Informações preliminares do caso apontam que a suspeita é de que um carregador, que possivelmente explodiu durante a noite de ontem, tenha sido a causa do fogo que iniciou o incêndio. 

No vídeo de aproximadamente três segundos, é possível notar a casa toda tomada pelas chamas, com labaredas que sobem pelas janelas, porta e vãos do teto, gerando uma intensa nuvem de fumaça que encobre a residência, além da comoção popular e o que parece ser o choro da mãe que teria tentado salvar sua filha. 

 

Condições favoráveis

Atualmente Mato Grosso do Sul está na zona que, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está classificada como "Perigo" para onda de calor, sendo que o clima mais intenso de seca é notório como favoráveis à geração de um incêndio.  

Na estação de Ivinhema, por exemplo (longe cerca de 30 minutos de Deodápolis) é possível notar as condições que a região experimentou durante a madrugada, com a umidade na casa de 27%, segundo dados de tempo do Inmet.

Sendo que a temperatura máxima registrada ontem na região bateu média de 37,8 °C, por volta de 18h, ficando abaixo da casa de trinta graus célsius apenas após 23, sendo que por volta do pico da meia-noite, a temperatura beirava 29,7°C.

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

**Colaborou Léo Ribeiro**

Estiagem

Pescadores resgatam pintados prestes a morrer pela seca do Rio Paraguai em MT

Vídeo mostra homens levando os peixes em baldes de volta para o rio; em MS, nível do rio também se aproxima do mais baixo da série histórica

13/09/2024 13h20

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio Reprodução: Redes Sociais

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Repercutiu nas redes sociais uma série de vídeos que mostra pescadores resgatando peixes das espécies pintado e cachara que estavam morrendo pela falta de água nas partes baixas do Rio Paraguai. Os homens utilizaram baldes para levar os animais para a parte mais profunda do rio. (veja o vídeo abaixo)

O caso aconteceu em Cáceres, município no extremo oeste do estado vizinho, Mato Grosso, onde fica uma das nascentes do Rio Paraguai. Conforme noticiado pelo portal Repórter MT, a gravação foi feita na última quarta-feira, dia 11 de setembro.

 

Desde o início do mês, o nível do rio na região vem diminuindo gradativamente, indo de 0,40 centímetros nos primeiros dois dias para 0,37 centímetros nesta última semana, o menor nível registrado em 2024.

O nível se aproxima das mínimas registradas em 2021, ano em que o Rio Paraguai atingiu o menor nível da série histórica. Em 11 de setembro daquele ano, o nível foi de 0,32 centímentros. Os dados são do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, da Marinha do Brasil.

Nível também se aproxima do
menor da história em MS

O cenário não é diferente em Mato Grosso do Sul. Nesta sexta-feira (13), o Rio Paraguai atingiu seu menor nível do ano, de 0,32 centímetros abaixo de zero, conforme observação feita em Ladário.

Neste ano, o nível do rio diminuiu mais rápido do que no pior ano da série histórica, que foi 2021. Para se ter noção, no dia 13 de setembro daquele ano, o nível era de 0,06 abaixo de zero.

Agora, faltam apenas 28 centímetros para que o Rio Paraguai atinja novamente o pior marco da série histórica, que foi de 60 centímetros abaixo de zero, atingido na segunda quinzena de outubro de 2021.

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