Cidades

Caarapó

Morador encontra Tamanduá no quintal de casa

Morador encontra Tamanduá no quintal de casa

Gabriel Maymone

05/11/2011 - 07h55
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Um tamanduá-mirim foi encontrado no quintal de uma casa, na manhã desta sexta-feira (4), na Vila Setenta, em Caarapó.

O proprietário da residência, Cícero José Francisco, de 58 anos, disse que acordou pela manhã ouvindo os cachorros latirem e ao sair para averiguar, ele se deparou com o tamanduá no quintal de casa. “Achei que os cachorros estavam brigando com o gato, quando sai, levei um susto ao ver o bicho”, disse o morador revelando que, até então, só havia visto esse tipo de animal na TV.

O tamanduá foi recolhido pelo Corpo de Bombeiros e não apresentava nenhum ferimento. Ele deve ser entregue à Polícia Militar Ambiental (PMA) e devolvido a seu habitat natural.

Segundo especialistas, esse tipo de espécie não é comum no meio urbano e costuma se abrigar em locais úmidos.

Com informações do Caarapó News 

MEIO AMBIENTE

PMA orienta pescadores sobre as regras vigentes no período da Piracema 2024/2025 em MS

Neste ano a proibição da qualquer atividade de pesca em todos os rios do Estado de Mato Grosso do Sul acontece a partir do dia 5 de novembro

02/11/2024 11h30

A proibição da pesca na piracema tem como objetivo garantir a preservação das espécies nativas durante a fase de reprodução.

A proibição da pesca na piracema tem como objetivo garantir a preservação das espécies nativas durante a fase de reprodução. Foto: Saul Schramm

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Faltando poucos dias para o início do período de defeso nos rios de Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar Ambiental (PMA) alerta os pescadores sobre as normas durante a piracema.

Nesto ano, a partir da meia noite do dia 5 de novembro, estará proibida qualquer atividade de pesca em todos os rios do Estado de Mato Grosso do Sul, medida que se estenderá até 28 de fevereiro de 2025.

Esse período tem como objetivo garantir a preservação das espécies nativas, especialmente durante a fase de reprodução. O fenômeno natural conhecido como piracema, cujo nome vem do tupi “saída de peixes”, é uma etapa vital para peixes como pacu, pintado, cachara, curimba e dourado.

Durante o a piracema, de acordo com a PMA, na Bacia do Rio Paraguai, apenas a pesca de subsistência é permitida, voltada ao consumo doméstico por pescadores profissionais autorizados ou moradores ribeirinhos, com limite de captura de até 3 kg de pescado.

Na Bacia do Paraná, a pesca é autorizada exclusivamente nos reservatórios e no trecho entre as usinas hidrelétricas de Jupiá e Sérgio Motta, que estão localizadas no município de Três Lagoas, respeitando a distância mínima de 1.500 metros dessas instalações. Nessa área, apenas espécies exóticas podem ser capturadas.

De acordo com a PMA e Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), pescadores amadores, profissionais e estabelecimentos que comercializam pescado devem realizar a Declaração de Estoque até o dia 4 de novembro para o Imasul, sobre a quantidade de carne de peixe existente em estoque, através de Fomulário Próprio. A declaração é obrigatória.

MULTA

Segundo o Imasul os pescadores e comerciantes que infringirem a lei estarão sujeitos a prisão em flagrante, além de encaminhamento à Delegacia de Polícia Civil.

As penalidades incluem detenção de um a três anos e multas entre R$ 700 e R$ 100 mil, acrescidas de R$ 20 por cada quilo de pescado ilegal. Em casos de infração, equipamentos como barcos, motores e veículos serão confiscados.

OPERAÇÃO PIRACEMA

Neste ano, a PMA intensificará a fiscalização por meio de georreferenciamento para identificar pontos críticos e áreas vulneráveis, além de locais estratégicos de apoio.

A operação contará com recursos avançados, incluindo o monitoramento de áreas de difícil acesso e barreiras estratégicas em estradas e pontos de comercialização suspeitos de pescado.

Além do combate à pesca ilegal, a operação incluirá campanhas educativas para conscientizar a população e pescadores sobre a importância da proteção ambiental e o cumprimento da legislação.

Paralelamente equipes técnicas do Imasul irão monitorar os cardumes durante o período de defeso, realizando medições e pesagens dos peixes e acompanhando as fases reprodutivas. De acordo com o instituto, esses estudos sobre a maturação das gônadas são essenciais para garantir a preservação das espécies. 

Finados

População enfrenta tempo fechado e lota cemitérios em Campo Grande

A chuva não veio, e milhares de pessoas lotaram os cemitérios públicos, na manhã deste sábado (02)

02/11/2024 11h15

Marcelo Victor / Correio do Estado

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Mesmo com a manhã deste sábado (02) indicando possibilidade de chuva, a população compareceu em peso para prestar homenagens aos entes queridos no dia de Finados, em Campo Grande.

Somente nos três cemitérios públicos - Cruzeiro, Santo Amaro e Santo Antônio - a estimativa é que 30 mil pessoas devam passar no transcorrer do dia.

Nos locais, os comerciantes de arranjos de flores, velas e alimentos conversaram com a reportagem do Correio do Estado, alguns apresentando saldos positivos e outros esperando um cenário mais favorável.

Crédito: Marcelo Victor / Correio do Estado

Como o caso da comerciante Mara Roberta, de 30 anos, que ajuda a mãe, dona Abadia, que trabalha há 30 anos com vendas de arranjos de flores e velas no Cemitério do Cruzeiro, na Avenida Coronel Antonino.

“Desde quinta-feira [o movimento] está muito bom, graças a Deus. Não fechamos o caixa, mas acredito que devemos ter vendido cerca de cinco mil”, contou Mara.

Em frente ao cemitério, voluntários de diversas igrejas e credos acolhiam a população com orações, panfletos com a palavra de Deus e até pedido de doações para o Asilo São João Bosco, com pedidos feitos por voluntárias.

Tradição

Crédito: Marcelo Victor / Correio do Estado

No interior do cemitério, o senhor Elcio Acosta, de 53 anos, acompanhado da família, aproveitou que a chuva não caiu para dar uma demão de tinta no túmulo da mãe, acompanhado da família.

“Todo ano venho [dar manutenção] para que ela traga mais saúde para a gente, né? Hoje estou limpando e trocando o pano dela, porque nós somos católicos e toda vez que viemos, trocamos o pano para ela”, disse Elcio.

 

 

 

 

 

No Cruzeiro, onde pessoas se reúnem para acender velas, dona Maria Aparecida, de 59 anos, acompanhada da neta, fazia suas orações para parentes que estão sepultados em outros estados.

“Vim prestar homenagens aos parentes que partiram. Venho aqui no Cruzeiro porque eles estão sepultados no Paraná”, contou Maria Aparecida, que é do Paraná, mas mora em Campo Grande desde 2006.

No mesmo local, o aposentado Gervásio Pereira Ramos, de 79 anos, cuja parte da família está sepultada no cemitério do Cruzeiro e a outra parte no estado de Goiás.

“Eu vou no túmulo da minha esposa, passo no sogro e na sogra e venho até aqui rezar por toda a minha família”, explicou Gervásio.

Crédito: Marcelo Victor / Correio do Estado

Cemitério Santo Amaro

No cemitério Santo Amaro, familiares circulavam para encher baldes de água e esvaziá-los em tanques e, desta forma, seguirem limpando as capelas e os túmulos de seus familiares.

Fazendo suas orações, a aposentada Celestina Paixão, de 80 anos, como todos os anos, foi até o cemitério visitar os túmulos do esposo, da mãe, do pai e de outros entes queridos.

Orando diante do Cruzeiro, explicou que todas as almas merecem um momento de reflexão.

 

 

“A gente reza para pedir a Deus e ao nosso Senhor para que perdoe e dê a luz eterna para todos. Esse é nosso dever, que Deus nos ensina no livro da Bíblia, então é o que eu venho aqui expressar”, pontou Celestina.

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