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Tragédia

Moradora de MS tem morte confirmada em incêndio na Boate Kiss

Moradora de MS tem morte confirmada em incêndio na Boate Kiss

VÂNYA SANTOS E TARYNE ZOTINO

28/01/2013 - 08h30
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A moradora de Mundo Novo (MS), Ana Paula Rodrigues, de 21 anos, está na lista dos 231 mortos na tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A lista oficial com os nomes das pessoas que morreram em razão do incêndio que ocorreu na Boate Kiss foi divulgada pela Defesa Civil na madrugada desta segunda-feira (28).

A jovem estava passando as férias e, na ocasião, participava da festa na companhia de um casal de amigos. Residente no Bairro Copagril, ela foi hospitalizada em estado grave, mas não resistiu. Ana Paula é cunhada do professor Joscemir, presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Mundo Novo.

Cidades

Servidor que "desejou a morte de Bolsonaro" perde cargo em MS

A decisão veio após um comentário em uma publicação sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro

16/04/2025 09h45

Servidor que

Servidor que "desejou a morte de Bolsonaro" perde cargo em MS Divulgação

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Foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta quarta-feira (16), que o servidor Gabriel dos Santos Meireles foi dispensado do seu cargo de chefe no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS). 

A decisão foi tomada após o deputado Coronel David solicitar formalmente a exoneração de Gabriel do cargo.

O pedido feito na última terça-feira (15), foi devido a um comentário feito por Gabriel nas redes sociais sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro, após uma cirurgia recente.

Na situação, Meirelles escreveu “Morra, capitão”, gerando revolta e fortes reações entre apoiadores do ex-presidente e autoridades políticas. 

“Esse servidor, de nome Gabriel Meireles, fez uma publicação extremamente ofensiva desejando a morte do presidente Jair Bolsonaro. Não é o tipo de comportamento que se espera de um servidor público. Lamento profundamente que um representante do povo use as redes sociais para esse tipo de ataque”, afirmou Coronel David.

Desta forma, o pedido foi enviado ao secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, para que fosse avaliada a permanência ou não de Meireles no cargo. 

Ainda segundo o parlamentar, a indicação ao cargo de chefe do Detran-MS foi feita a Meireles na gestão municipal anterior, por meio de articulação política de um parlamentar federal do PT (Partido dos Trabalhadores). A permanência no cargo, segundo o Coronel, não condiz com a conduta ética exigida de agentes públicos. 

“Esse tipo de atitude, além de desumana, é incompatível com o serviço público. Solicitei que a permanência desse servidor fosse reavaliada com urgência”, completou.

Por fim, Coronel David também criticou a fala do deputado Zeca do PT, que chamou o ex-presidente de “anticristo” e que não acredita na facada de 2018, colocando em dúvida a tentativa de homicídio contra Bolsonaro. 

“Lamento profundamente, deputado Zeca, que Vossa Excelência questione a gravidade de uma facada. Convido o senhor a visitar o presidente Bolsonaro comigo, para ver com seus próprios olhos a cicatriz dessa tentativa de assassinato”, disse o deputado. 

Bolsonaro passou por nova cirurgia

Em coletiva na última segunda-feira (14) com a equipe médica, o cardiologista Leandro Echenique disse que a cirurgia do ex-presidente foi “extremamente complexa e delicada”, com um total de 12 horas de operação. 

No entanto, ressaltou que o resultado foi “excelente”. Echenique afirmou que a cirurgia foi a mais complexa entre os procedimentos feitos por Bolsonaro desde a facada que sofreu em 2018 durante a campanha eleitoral. 

O ex-presidente passou pela operação no domingo (13) após passar mal no Rio Grande do Norte para tratar uma suboclusão intestinal, causada pela obstrução parcial do intestino. A causa da obstrução teria sido pela formação de aderências que surgiram após várias cirurgias feitas por conta da facada. 

**Colaborou Karina Varjão**

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NA JUSTIÇA

Acusado de homicídio no Rio Miranda nunca foi preso

Acidente ocorreu em 2021 e servidor público, que também é procurado por dívida com universidade, pode ir a júri popular em Aquidauana pelo crime

16/04/2025 09h30

Carlos Américo Duarte e o filho Caê em foto tirada horas antes do acidente fatal no Rio Miranda

Carlos Américo Duarte e o filho Caê em foto tirada horas antes do acidente fatal no Rio Miranda Foto: Arquivo pessoal

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Acusado de matar e omitir resgate a Carlos Américo Duarte em um acidente entre uma lancha e um barco, ocorrido no Rio Miranda, o servidor público da Casa Civil Nivaldo Thiago Filho de Souza nunca foi preso, mesmo tendo confessado ter ingerido bebida alcoólica antes de pilotar a embarcação, para a qual não era habilitado.

Nivaldo responde em liberdade a processo que passará pela última audiência de instrução no dia 23. Diferentemente do que foi dito em matéria anterior, será nesta audiência que a data do julgamento será decidida. O réu tem grande possibilidade de ser julgado em júri popular.

Na época, segundo o processo, o réu chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, na Delegacia de Miranda, para dar sua versão dos fatos que culminaram no acidente, porém, nunca ficou detido, mesmo depois de ter afirmado para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), conforme informa o boletim de ocorrência registrado pela corporação, que teria consumido quatro cervejas de 250 ml na manhã do dia do acidente, tendo a colisão ocorrido por volta das 12h.

De acordo com os autos do processo, não foi identificado pelos policiais que o abordaram no dia do acidente na BR-262, a caminho de Miranda, que o réu apresentava sinais de embriaguez e também não foi comprovado que o suspeito estava alcoolizado, já que Nivaldo se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Durante a abordagem, Nivaldo informou aos policiais que ele, sua esposa e filhos se envolveram em um acidente no Rio Miranda e estavam a caminho do hospital mais próximo para socorrer um de seus filhos, que estava ferido.

Acusado de se negar a prestar socorro às vítimas Carlos Américo Duarte (morto na colisão), Caê Duarte (filho de Carlos) e Rosivaldo Barboza de Lima (piloto profissional da embarcação), o réu informou em depoimento na delegacia que fugiu do local em busca de prestar socorro a seu filho e que não teria omitido ajuda as vítimas, já que pediu para um conhecido, quando chegou na pousada onde estava hospedado, procurar socorro para os feridos no acidente.

Além de prestar esclarecimento na delegacia, Nivaldo também foi levado para o batalhão da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Miranda para que sua embarcação, chamada de Mamba Negra, fosse inspecionada.

De acordo com processo movido pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a PMA identificou que Nivaldo não tinha habilitação para a embarcação (Arrais), que é obrigatória para pilotar barcos e lanchas nos rios do Estado.

ACIDENTE FATAL

O grave acidente ocorreu no feriado de 1º de maio de 2021, no Rio Miranda, na região conhecida como Touro Morto.

Conforme informa o processo que contém a denúncia do MPMS, Nivaldo pilotava uma lancha de nome Mamba Negra sem possuir habilitação e sob efeito de álcool, quando colidiu com o barco Beira Rio II, onde três pessoas embarcadas transitavam para pescar no rio.

Carlos Américo, segundo consta no laudo de exame pericial da Marinha do Brasil presente nos autos, sofreu fraturas na mandíbula esquerda, fratura raquimedular da coluna vertical e fratura no braço esquerdo, vindo a falecer no local.

A colisão ocorreu em uma curva do rio que a lancha Mamba Negra fez em alta velocidade, de acordo com o relato das vítimas.

A juíza responsável pelo processo entendeu haver provas suficientes da materialidade do crime e indícios consistentes da autoria, tornando Nivaldo réu em ação penal.

O processo deve seguir para julgamento no Tribunal do Júri, caso a magistrada o entenda como procedente, assim como determina a Constituição Federal para crimes dolosos contra a vida.

PROCURADO

Antes mesmo de se envolver em acidente que causou a morte de Carlos Américo Duarte, Nivaldo Thiago Filho de Souza já era procurado pela Justiça pelo não pagamento de dívida com uma universidade do Paraná.

De acordo com os autos deste processo, segundo alega a Universidade Paranaense (Unipar), Nivaldo Thiago cursava Direito na instituição em 2013 e usufruiu dos serviços prestados pela instituição, porém, deixou de honrar duas parcelas de mensalidade, no valor de R$ 268,50 e R$ 1.432,00, referentes ao mês de fevereiro e mais 10 parcelas de mensalidades no valor de R$ 895,00 cada, referente ao período de março a dezembro de 2013.

Esta dívida acumulada com a universidade, com acréscimo de juros, resultou em um montante de R$ 18.310,53.

O processo judicial começou em 2016, após a Unipar não conseguir resolver amigavelmente a dívida com Nivaldo, e dura até hoje, já que a Justiça não conseguiu intimá-lo com relação a este processo.

A última manifestação da universidade à Justiça com relação a Nivaldo ocorreu em novembro do ano passado.

SAIBA

Nivaldo Thiago Filho de Souza é servidor público da Secretaria de Estado da Casa Civil. Na época do acidente, o réu ocupava cargo em comissão de direção gerencial superior e assessoramento, na função de assessor especial.

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