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Morre o fotojornalista do Correio do Estado, Valdenir Rezende

Rezende faleceu no início da tarde deste domingo (28) após ser vencido pela Covid-19

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Morreu neste domingo (28), vítima da Covid-19, o fotojornalista Valdenir Rezende, aos 55 anos de idade. Ele estava internado no Hospital da Unimed, em Campo Grande, há 35 dias para tratar a doença, porém faleceu no início da tarde.  

Profissional da área por décadas, Valdenir sempre foi uma referência no fotojornalismo e sul-mato-grossense. Além disso, Rezende atuou como repórter-cinematográfico, o que demonstrou ser um profissional multifacetada, quando se tratava no quesito de captura de imagens.  

A notícia da morte do grande jornalista, vem causando comoção nas redes sociais entre os colegas, pois Valdenir sempre foi um mestre para muitos colegas da sua profissão.

"A pandemia levou hoje um dos maiores fotojornalistas que já conheci. Uma figura humana de primeira", disse o jornalista investigativo, colunista do Uol e vencedor do Prêmio Esso, Rubens Valente, em sua conta no Twitter. Ao longo da carreira, Rezende foi agraciado com praticamente todos os prêmios de fotojornalismo de Mato Grosso do Sul. 

"Mais um grande amigo e profissional exemplar, levado por essa doença terrível. Vá em paz meu amigo Valdenir Rezende. Que Deus lhe receba em seus braços!", comentou o jornalista Bosco Martins, diretor-presidente da TVE.

Além disso, ele é sempre retratado com uma figura doce e de bom trato e, por esse motivo, a perda se torna ainda mais dura para aqueles que conviveram ou conviviam com ele no dia-a-dia.  

Como relatou o jornalista Laureano Secundo em suas redes sociais. "Mais ou menos ali pelos anos 1980 um garoto de mais ou menos 13 anos começou a trabalhar como office boy com a Wilma. Ele via outros garotos um pouco mais velhos que ele passando o dia inteiro em busca das notícias. Logo já ficou amigo e de um modo especial aproximou daqueles outros meninos que carregavam uma máquina fotográfica. Não tardou e falou com o chefe de redação, o Antônio João que queria aprender a fotografar, revelar e copiar. Assim que foi atendido começou a se tornar um dos melhores fotógrafos com quem já trabalhei", disse. 

E continuo a homenagem dizendo que "tanto nas vezes em que trabalhei no Correio do Estado quando participei com ele em coberturas, eu por ouros jornais, sempre que nos encontrávamos eram momentos de brincadeiras e manifestação de afeto. Me lembro uma vez que organizei uma exposição de fotografias de profissionais aqui de Campo Grande e pedi fotos dele e isso o deixou tão alegre que sempre era lembrado em nossos reencontros. Brincalhão, companheiro e um grande cara. Hoje partiu Valdenir Rezende que deixa entre seus amigos e familiares um vazio que não será preenchido."

Grande profissional que era, não se furtava em superar obstáculos para conseguir os melhores ângulos e as imagens mais difíceis e de momentos que retratassem a história na cobertura jornalística.  Um exemplo disso é imagem abaixo, onde Valdenir precisou de um ombro para conseguir o registro ideal.

O Correio do Estado lamenta profundamente o falecimento do nosso colega e amigo de muitos anos. "Ele era uma pessoa muito especial para família Correio do Estado. Que me viu nascer. Uma perda sem tamanho para todos nós", lamentou o diretor do jornal Marcos Rodrigues.  

O senador Nelson Trad (PSD) também se manifestou, pelas redes sociais, sobre a morte do jornalista "Lamentável notícia nesta tarde! O fotógrafo do Correio do Estado, Valdenir Rezende, aos 55 anos, não resistiu ao Covid-19.  Um profissional formidável que retratou os fatos históricos de Mato Grosso do Sul e deixou o seu legado. A fotografia do Valdenir continua e permanecerá viva entre nós. Meus sentimentos aos familiares, aos filhos também fotógrafos Álvaro e Bruno.  Valdenir, descanse em paz, os seus clicks estão eternizados em nossas memórias!",, lamentou Nelson Trad.

Velório

Segundo informação dos familiares, o velório ocorre na manhã desta segunda-feira (1º), das 7h30 às 9h30 - devido às restrições da Covid-19 -, no cemitério Memorial Park, que fica localizado na Rua Francisco dos Anjos, s/n, no bairro Santa Branca (próximo ao Lago do Amor).

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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