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Móveis iluminados criam pontos focais na decoração do ambiente

Móveis iluminados criam pontos focais na decoração do ambiente

IG

15/07/2012 - 08h33
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Usados com frequência para dar um toque moderno a decorações de festas, os móveis com iluminação interna agora invadem a casa. Sem a antiga fama de brega, o mobiliário retroiluminado permite que o morador crie diferentes tipos de cenários nos ambientes. “Muitas pessoas tinham preconceito e achavam esses móveis cafonas. Hoje, avanços tecnológicos e o surgimento de novos materiais transformaram os retroiluminados em tendência”, afirma Murilo Lomas, arquiteto.

No momento da compra, entretanto, ainda podem surgir dúvidas sobre qual o estilo de decoração mais adequado para usar tais móveis. Apesar de não existirem grandes restrições, o ideal é pensar no resultado desejado e no conjunto de elementos que já fazem parte da antiga decoração. “Um objeto isolado tem um poder, mas quando colocado junto de móveis com estilos e cores diferentes, acaba gerando outro impacto. Por isso, ao comprar, imagine o móvel inserido no ambiente”, afirma Jéthero Miranda, coordenador do curso de Design de Interiores do Centro Universitário Belas Artes de SP.

Mas, engana-se quem imagina que apenas espaços com ares modernos são capazes de receber móveis retroiluminados. Locais com aparência clássica também podem assumir a nova tendência e ganhar ar descolado. Outra questão importante ao comprar estes móveis é pensar na iluminação do todo. Graças a seu destaque natural é possível criar cenários variados: retroiluminação e abajures com focos indiretos ou ainda luzes baixas e apenas o móvel iluminado. 

Entre as tecnologias disponíveis para iluminar o mobiliário, as lâmpadas LED são as mais usadas por oferecerem brilho homogêneo às superfícies e grande opção de cores. Quanto aos materiais possíveis, o mercado têm oferecido peças feitas de diferentes tipos de plástico, Corian, mármore e acrílico. “O mais importante é que o recurso da iluminação interna seja usado para conseguir um segundo efeito na decoração, realçando a presença do móvel”, diz Lomas.

contradição

Mesmo em crise, prefeitura reajusta contratos milionários em 24,9%

Aumento garante R$ 5,4 milhões a mais a empresas que atuam na iluminação pública que assinaram os contrados em maio e junho de 2024

13/03/2025 12h15

Índice de reajuste concedido pela prefeitura de Campo Grande é cinco vezes maior que a inflação oficial dos últimos 12 meses

Índice de reajuste concedido pela prefeitura de Campo Grande é cinco vezes maior que a inflação oficial dos últimos 12 meses

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Quase uma semana depois de ter publicado decreto determinando a redução de 25% em gastos como água, luz e combustíveis, além de determinar a revisão de todos os contratos com prestadores de serviço, a prefeitura de Campo Grande reajustou em quase 25% seis contratos com empresas que fazem a manutenção da iluminação pública, o que garante a estas empresas um faturamento extra de R$ 5,44 milhões. 

Estes reajustes, publicados em edição extra do Diogrande desta quarta-feira (12), está sendo concedido menos de um ano depois da assinatura dos contratos. Quatro deles valem desde 26 de junho do ano passado e os outros dois, desde 2 de maio. 

Os aumentos variam entre 24,92% e 24,98%, próximo do limite máximo de 25% permitido pela legislação. A inflação oficial dos últimos 12 meses é de 5%, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.

Quando da assinatura, as empresas B&C e JLC garantiram o direito de obter pouco mais de R$ 21,82 milhões pelos serviços. Agora, após o reajuste, passam a ter direito ao faturamento de R$ 27,27 milhões.

O decreto que determina a revisão, para menor, de todos os contratos, sob pede de rompimento com aqueles com os quais não houver acordo para redução dos valores, foi publicado em edição extra do diogrande no dia 7 de março.

A edição do Diogrande que oficializou os aumentos informa que os aditivos foram acordados no dia 24 de fevereiro, cerca de duas semanas antes de a prefeita Adriane Lopes determinar que até gastos com copos plásticos deveriam ser revistos em todos os prédios públicos municipais de Campo Grande. 

Dos seis contratos, quatro são referentes à manutenção, implantação e ampliação do Sistema de Iluminação Pública nas regiões do Anhanduizinho, Lagoa, Bandeira e na região central, que já eram contempladas com luminárias de led.

Os outros dois são para a implantação de luminária pública, Led Solar com fornecimento de materiais nas avenida José Barbosa Rodrigues e Amaro Castro Lima. Além disso, para instalação do mesmo tipo de luminárias nos parques Soter, Ayrton Sena, Jacques da Luz e no poliesportivo da Vila Nasser.  

Quando da contratação de empresas para instalação de lâmpadas de led solar, a administração municipal justificou que a implantação de luminárias públicas fotovoltaicas visava atender áreas que estavam sendo frequentemente alvo de furto dos cabos subterrâneos de alimentação elétrica convencional

Conforme o Executivo Municipal, só na reposição dos cabos nas áreas onde haveria a troca, eram gastos anualmente mais de R$ 1 milhão.

ARRECADAÇÃO 

No ano passado, conforme dados da secretaria de Finanças, a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior. Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões à prefeitura de Campo Grande por meio da conta de energia elétrica, ante R$ 196,86 milhões pagos no ano passado. 

A alta no faturamento da prefeitura é decorrente do aumento no consumo de energia, que por sua vez foi motivado pelo forte calor que marcou a maior parte dos meses de 2024. E, quanto maior o consumo, maior é o valor da contribuição.

EXPLICAÇÃO DA PREFEITURA

Procurada pela reportagem, a administração municipal enviou nota dizendo que "a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informa que as publicações são referentes a aditivos a contratos em andamento, diante da necessidade de adequação dos valores previstos à demanda que vem aumentando por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção."

 

Cidades

Projeto realiza primeiras cirurgias reparadoras em vítimas de violência doméstica

Correção de cicatrizes, implantes e transplante de couro cabeludo serão feitos nesta sexta-feira (14) em quatro mulheres

13/03/2025 11h51

Freepik

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As primeiras beneficiadas pelo Projeto Recomeçar, uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) que oferece cirurgias plásticas reparadoras gratuitas a mulheres vítimas de violência, devem passar por procedimentos nesta sexta-feira (14).

A iniciativa é realizada por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, em parceria com a Fundação Instituto para Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (IDEAH/SBCP). As cirurgias são realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto nasceu em 2023, e abrange mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, com o objetivo de devolver não apenas a aparência, mas também a autoestima e a dignidade dessas vítimas.

A seleção das beneficiadas foi conduzida com critérios rigorosos. O primeiro passo foi o levantamento coordenado pela desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, que solicitou a colaboração de magistrados de todo o Estado a fim de identificar, nos processos de violência doméstica e familiar, vítimas com sequelas físicas.

Dentre as 50 mulheres inicialmente contatadas, algumas decidiram não participar, outras aceitaram integrar o projeto. Foi realizada triagem minuciosa pela equipe da Coordenadoria da Mulher, com suporte psicológico e assistencial para garantir o bem-estar emocional das vítimas durante todo o processo.

As cirurgias reparadoras serão feitas com o apoio de cirurgiões plásticos que realizam trabalho voluntário.

Eles analisaram os casos, e quatro mulheres foram selecionadas inicialmente para serem submetidas aos procedimentos.

Dentre eles, estão correção de cicatrizes, implantes e transplante de couro cabeludo.

Além delas, outra paciente necessitou de uma cirurgia ortopédica, que realizada com êxito no dia 21 de fevereiro deste ano. Posteriormente, ela também passará por uma cirurgia plástica reparadora.

"Para viabilizar essa ação, o Projeto Recomeçar contou com o apoio dos municípios de Campo Grande, Jardim, Maracaju, Mundo Novo e Dois Irmãos do Buriti, que forneceram suporte logístico e auxiliaram na realização de exames pré-cirúrgicos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) também teve papel fundamental, oferecendo estrutura hospitalar e os materiais necessários para a realização dos procedimentos", destaca nota do TJMS.

"O Projeto Recomeçar vai além da recuperação física. Ele representa um renascimento para mulheres que tiveram seus corpos e suas confianças marcados pela violência de gênero", finaliza o órgão.

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