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Ministério Público investiga despejo de esgoto em Córrego de Campo Grande

A instauração do inquérito apura irregularidades na operação da Estação Elevatória de Esgoto localizada Avenida Manoel Padial na capital

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A 42ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo de Campo Grande iniciou um inquérito investigativo que apura irregularidades da concessionária Águas Guariroba S.A na operação da Estação Elevatória de Esgoto (EEE) localizada na Avenida Manoel Padial com a Rua Graciliano Ramos. 

O procedimento administrativo foi motivado por denúncias de disseminação de esgoto nas vias públicas, além do lançamento de material não tratado na nascente do Córrego Lajeado, principalmente quando chove muito forte. 

O Ministério Público teve acesso a vídeos e fotos que indicam uma grande carga de esgoto despejada, quantidade que não é suportada pela capacidade da estação. Isso provoca transbordamentos em poços de visita, escoando para bocas de lobo e, consequentemente, para o sistema de drenagem da cidade. 

De acordo com as denúncias, a situação existe há mais de dez anos, mesmo após a Águas ter feito intervenções e tentativas de melhoria, como a instalação de uma bomba adicional e o asfaltamento de bueiros em 2020 e 2021. No entanto, a medida, de acordo com moradores, piorou o problema. 

Foi identificado, também, próximo à estação de esgoto, uma estrutura de concreto onde escoa água contaminada. De onde ela vem e o propósito ainda não foi esclarecido. 

O MPMS notificou a concessionária para que apresentasse documentos técnicos que esclarecessem sobre a operação da EEE 1.324, como licença ambiental, capacidade de vazão, número de economias atendidas, a existência de um tanque de retenção de águas da chuva, além de informações sobre o extravasor e a estrutura de concreto mencionada nas denúncias. 

Também foi solicitado a análise da nascente do Córrego Lajeado e a identificação dos materiais indevidos despejados. 

Em resposta ao processo, a Águas Guariroba respondeu que os lançamentos indevidos são resultado de atitudes inadequadas dos próprios usuários que lançam na rede de esgoto, como o lançamento de materiais sólidos que causam obstrução, por exemplo, pedaços de madeira. 

“(...) destaca-se que a Concessionária monitora a operação local e informa que não houverem novos episódios de extravasamento, após a retirada dos materiais lançados indevidamente que estavam causando a obstrução. Diante do exposto, esclarecidas as informações requeridas pelo Ministério Público, a Concessionária aproveita a oportunidade para reiterar seus protestos de elevada estima e consideração, e se mantém à inteira disposição para dirimir eventuais esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários”, escreveu a Águas em defesa. 

O caso também é objeto de ação civil pública para responsabilização da concessionária por poluição ambiental, pedindo a recomposição dos danos, indenização por danos extrapatrimoniais e adequação às licenças ambientais. 
 

Cidades

Macaco-da-noite é socorrido por morador após tomar choque na rede elétrica

Depois de receber a descarga elétrica, o animal chegou a ficar desacordado

17/11/2025 12h44

Divulgação PMA

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O 3º Grupamento de Bombeiros Militar recebeu um morador que entregou um macaco-da-noite após o animal ter levado um choque elétrico ao subir em um poste, em Corumbá, município localizado a 425 quilômetros de Campo Grande.

Segundo relatou aos bombeiros, o primata subiu no poste de energia, no bairro Cravo Vermelho, no sábado (15), quando acabou tomando um choque e chegou a ficar desacordado.

Mesmo após recobrar a consciência, o macaco estava debilitado. A equipe verificou que o macaco-da-noite apresentava queimaduras na mão direita e na perna esquerda, compatíveis com choque elétrico.

A equipe prestou os primeiros cuidados e, em seguida, o animal foi levado até a Polícia Militar Ambiental (PMA).

No pelotão, o macaco irá receber os cuidados necessários, como avaliação com um veterinário, que irá determinar a alta para reintrodução segura ao habitat natural.
 

Divulgação PMA

Outro resgate

A Polícia Militar Ambiental de Campo Grande foi chamada para resgatar uma coruja-suindara (Tyto furcata), que estava presa na fenda do ninho em um imóvel rural no município de Rochedo.

A ave ficou com a asa presa no ninho e sofreu uma lesão. Ela foi retirada e colocada em uma caixa de transporte para ser encaminhada aos devidos cuidados.

Durante a ação, a equipe da PMA percebeu a presença de três filhotes no ninho. Como estavam vulneráveis sem a mãe, foram retirados do local e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) no Hospital Veterinário Ayty.

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pesquisa da anp

Donos de postos ignoram a Petrobras outra vez e preço da gasolina sobe

No dia 20 de outubro foi anunciada redução nas refinarias e queda ao consumidor foi estimada em 10 centavos. Porém, o valor médio em Campo Grande subiu dois centavos

17/11/2025 12h20

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou Gerson Oliveira

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No dia 20 de outubro a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 no preço da gasolina entregue aos distribuidores. A previsão era de que o consumidor fosse beneficiado com queda da ordem de R$ 0,10 por litro. Em Campo Grande, porém, o preço não só não caiu, mas aumentou. 

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita em 23 postos de Campo Grande entre os dias 9 e 15 de novembro mostra que o preço médio da gasolina comum está R$ 5,78. E, pesquisa da mesma ANP em igual número de postos divulgada no dia 18 de outubro, dois dias antes da queda de preços anunciada pela Petrobras, mostrou que o preço médio estava em R$ 5,76. Ou seja, em vez de cair os dez centavos previstos, o preço médio subiu dois centavos. 

Em alguns postos até ocorreu redução, conforme mostra a pesquisa, mas longe dos dez centavos esperados. No levantamento feito em meados de outubro, o preço variava entre R$ 5,56 e R$ 5,99. Na pesquisa da semana passada, os técnicos da ANP constataram que havia posto oferecendo o produto por até R$ 5,53, o que é três centavos abaixo do mínimo  do levantamento de outubro. O valor máximo continuava em R$ 5,99. 

A redução feita pela Petrobras no último dia 20 foi de 4,9%. Na soma do ano, porém, esta retração soma 10,3%, já que outra redução fora anunciada em junho, de 5,6%. Além disso, aumentou de 27% para 30% o percentual de etano na gasolina, o que também deveria ter provocado queda da ordem de 11 centavos no preço da gasolina, conforme previsão feita pelo Ministério das Minas e Energia.

Se estas reduções tivessem sido repassadas às bombas, a gasolina estaria em torno de 33 centavos mais barata que no começo do ano. Na prática, porém, ocorreu o contrário. 

No dia 4 de janeiro, conforme pesquisa da ANP, o preço médio da gasolina comum estava R$ 5,75 nos 23 postos pesquisados em Campo Grande. Agora, está três centavos maior. 

NO ESTADO

A pesquisa também mostra que fenômeno parecido ocorre em praticamente todo o Estado. No começo do ano, o preço médio aferido em 45 postos era de R$ 5,96. No levantamento da semana passada, estava dois centavos mais em conta, em R$ 5,94. 

Em média, são vendidos diariamente em torno de 1,83 milhão de litros de gasolina comum nos postos de Mato Grosso do Sul. E, levando em consideração que as distribuidoras e donos de postos deixaram de repassar, em média, redução de 31 centavos por litro, isso significa que o consumidor final está deixando de economizar o equivalente  a R$ 567 mil por dia no Estado. 


 

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