Cidades

BALANÇO

MS aponta para uso de 99% do valor da Lei Paulo Gustavo

Conforme o Governo do Estado, foram aprovados 420 projetos, sendo que 145 projetos no audiovisual, dos quais 22 foram de grande porte e outros 275 nas demais áreas

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Análise do Painel de Dados atualizado pelo Ministério da Cultura, de recursos da Lei Paulo Gustavo, mostram que Mato Grosso do Sul atingiu cerca de 99% da utilização da verba. 

Com o balanço prévio divulgado pelo Governo Federal no final do ano passado, próximo do fim da prorrogação para execução dos recursos (com prazo marcado para até o último dia de 2024), acendeu-se um alerta para a possibilidade de MS devolver "milhões" aos cofres da União.

Conforme o Governo do Estado, foram aprovados 420 projetos, sendo que 145 projetos no audiovisual, dos quais 22 foram de grande porte (com valores entre R$ 250 a um milhão) e outros 275 nas demais áreas.

Secretário de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), Marcelo Miranda diz que a marca alcançada reflete uma "atuação eficiente", além de representar a colaboração com a classe cultural. 

"Conseguimos utilizar mais de 99% dos recursos disponíveis, garantindo que iniciativas incríveis saíssem do papel, desde grandes produções audiovisuais até projetos que alcançam as comunidades mais distantes", afirma Miranda em nota divulgada pelo Governo do Estado. 

De forma semelhante, o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) vê com bons olhos a execução da Lei Paulo Gustavo no Estado.

"Além de promover a inclusão e a democratização de recursos, ela revelou o talento e a diversidade cultural que temos em nosso Estado", conta.  

Todo esse repasse - considerado até então o maior valor da história do Brasil para o setor cultural (do qual Mato Grosso do Sul recebeu a transferência de R$ 52,28 milhões) - reuniu o montante de R$ 3,8 bilhões, para promover e incentivar ações de cultura, setor esse que foi duramente afetado durante a pandemia iniciada em 2020.

Painel de dados

Em análise, enquanto o Espírito Santo aparece como o que mais usou recurso em relação ao valor recebido, Rondôna é o Estado que menos usou e, portanto, possuía até a atualização de 1º de janeiro o maior saldo em conta. 

No cálculo da porcentagem do recurso usado, passados mais de 500 dias desde o recebimento, Mato Grosso do Sul fechou a meta do audiovisual com R$ 1.777.519,73 (com 95,89% do valor gasto pelo Estado + municípios) . 

Já a meta "outras áreas", fechou com uma execução de 94,35% dos recursos, que somavam R$ 14.421.397,97 em conta e encerrou restando pouco mais de R$ 803 mil. 

Entre julho e agosto de 2023, Estados e municípios receberam os recursos da LPG, depositados em duas contas correntes exclusivas no Banco do Brasil, "cada uma correspondendo a um tipo de meta descrita no plano de ação: Audiovisual e Outras Áreas", expõe o Ministério da Cultura. 

Abaixo, você confere um "raio-x" da situação de cada município sul-mato-grossense conforme as metas. 

Dos municípios de Mato Grosso do Sul, as seguintes localidades aparecem "zeradas", porém, representa aqueles municípios que reverteram recursos da Lei ao Estado e, portanto, foram desconsiderados do cálculo da utilização, sendo: 

  • Alcinópolis
  • Antônio João  
  • Pedro Gomes
  • Paraíso das Águas
  • Novo Horizonte do Sul 
  • Douradina
  • Corguinho

Além desses, outras sete cidades sul-mato-grossenses aparecem contemplando apenas uma das metas e zerando a outra, como: Bandeirantes; Bela Vista; Dois Irmãos do Buriti; Rio Negro; Anaurilândia e Angélica.
 

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Insegurança

Criminosos sobem em árvores para invadir e furtar comércios em Campo Grande; veja video

Com furtos à luz do dia e árvores sendo usadas como 'trampolim', comerciantes pedem manutenção e reforço na segurança da região central

06/03/2025 18h53

Imagem Divulgação

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Comerciantes que estão sofrendo com furtos de fios e produtos estiveram reunidos com a Guarda Civil Metropolitana para debater a situação do reforço na segurança, tendo solicitado junto a Prefeitura de Campo Grande inclusive, a poda de árvores, que estão sendo usadas por criminosos para acessar os estabelecimentos.

A situação, apontada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), segundo o presidente da entidade, Adelaido Vila, está causando desmotivação entre os comerciantes, a ponto de alguns sequer procurarem as autoridades competentes para registrar ocorrência, por desacreditarem que algo efetivo possa ser feito.

Em plena luz do dia, nesta quarta-feira (05), na rua Rui Barbosa esquina com a 14 de Julho, nem o circuito de imagens de segurança dos proprietários inibiu a ação de um homem que foi flagrado se aproximando de uma bicicleta para cometer o furto.

Em uma tentativa de alinhamento, os principais proprietários de lojas estiveram reunidos com representantes da Guarda Civil Metropolitana. Adelaido explicou que a Polícia Militar também recebeu convite; entretanto, não enviou um porta-voz.

Na conversa, os comerciantes apresentaram diversos casos de furtos, incluindo o de fios de energia elétrica, situação em que solicitaram a poda de árvores, já que os criminosos estão subindo e se lançando sobre as marquises dos comércios para furtar a fiação.

A GCM se comprometeu a aumentar o efetivo em uma tentativa de coibir os furtos, que estão causando prejuízos.

“Estamos vivendo, na área central, um momento bem delicado. Estamos buscando a integração entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal, já que a GCM tem essas imagens. A gente tem ali ladrões de loja conhecidos, pessoas que entram nos comércios, levam um monte de coisas e ameaçam os seguranças”, explicou Adelaido, que completou:

“No período noturno, o lojista não tem tido paz por conta do furto de fios elétricos e arrombamentos de lojas. Estamos vivendo uma situação bem complicada.”

Vale lembrar que, em novembro de 2024, após assaltos, comerciantes decidiram tirar CACs para proteger os comércios, o que Vila apontou como uma situação “bem arriscada”.

Em um caso específico, uma empresária, após sofrer três furtos, foi abordada por um homem que se passou por cliente e acabou sendo assaltada ao chegar para trabalhar.

Nesta ocasião, ela revidou a tiros, e a CDL divulgou que outros comerciantes estavam tirando CACs em uma tentativa de lidar com a criminalidade.

"Estamos chegando a uma condição muito complicada. A gente sabe que há uma grande quantidade de câmeras na região central que não são monitoradas pela Guarda Civil Municipal. A gente precisa dessa integração entre a PM e a GCM para ir para cima desses meliantes, que tiram o sono de quem está trabalhando."

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Aumento de casos

MS registra 149 novos casos em uma semana e soma 20 mortes por Covid-19 em 2025

Números foram divulgados nessa quarta-feira (5) em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde; 11.336 pessoas morreram no estado desde 2020

06/03/2025 18h30

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Em apenas 6 dias, Mato Grosso do Sul registrou uma nova morte e 149 novos casos de Covid-19 na última semana, conforme o boletim da 9ª semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Com os novos registros, o estado soma um total de 1.556 casos confirmados e 20 mortes pela doença em 2025.

O índice de casos confirmados de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, apenas nos últimos seis dias, representa um aumento de 10,6%, se comparado com o último levantamento da SES, que indicou 1.407 casos confirmados na última sexta-feira (21).

Óbitos

Ainda conforme o documento, mais uma nova morte foi confirmada em decorrência da doença nesta última semana, somando 20 em 2025.

A vítima fatal foi um idoso de 92 anos, morador do município de Ponta Porã, a 345 quilômetros de Campo Grande. A vítima tinha Doença Cardiovascular Crônica como comorbidade. Conforme a SES, a data de notificação da doença ocorreu no dia 17 de fevereiro, e a de óbito, na última segunda-feira, 24 de fevereiro.

No penúltimo boletim epidemiológico, um outro idoso de 98 anos que residia em Campo Grande também não resistiu às complicações da Covid-19.

Desde o início da pandemia em 2020, Mato Grosso do Sul já teve 638.341 casos confirmados e 11.337 mortes por Covid-19.

Entre os municípios com maior incidência de pacientes positivos, estão Campo Grande com 271; Ponta Porã, com 116; e Costa Rica, com 80.

Vacinação

Ainda conforme o levantamento, a cobertura vacinal monovalente em Mato Grosso do Sul está em 83,6%.

O índice é menor que a média nacional, que possui 86,5% de cobertura monovalente em todo o país.

Grupos de risco

A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19 e outras doenças. A recomendação é ainda maior para os grupos de risco:

  • Pessoas com imunidade comprometida;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Doses podem ser procuradas nas unidades de saúde de todos os municípios de Mato Grosso do Sul.

Se atente aos sintomas!

É possível que o cidadão esteja infectado com o vírus da Covid-19 caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Transmissão

O meio de transmissão da Covid-19 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Tosse
  • Espirro
  • Catarro
  • Apertos de mão
  • Contato pessoal próximo
  • Contato com objetos contaminados

Prevenção

Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:

  • Vacinação contra Covid-19
  • Uso de máscara
  • Uso de álcool gel
  • Lavagem das mãos com água e sabão
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
  • Não compartilhar objetos pessoais
  • Ventilar ambientes
  • Evitar aglomerações e espaços fechados

Com informações do Ministério da Saúde

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