Cidades

Mato Grosso do Sul

MS pode ter temperaturas abaixo dos 5ºC nos próximos dias

Frente fria que chegou nesta sexta-feira se intensifica no sábado, e permanece até o início da semana, principalmente na região sul do estado

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Uma frente fria avança em Mato Grosso do Sul neste fim de semana, diminuindo as temperaturas significativamente e trazendo probabilidade de chuva, principalmente nas regiões sul e sudoeste do estado.

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), podem ocorrer temperaturas mínimas próximas dos 5-7°C na região sul do estado, e abaixo dos 5ºC em áreas pontuais.

Esse cenário meteorológico dá uma trégua no tempo quente e seco que os sul-mato-grossenses vêm enfrentando nos últimos dias, com temperaturas próximas ou acima de 40°C e baixíssima umidade relativa do ar.

Confira a previsão para o fim de semana:

Sábado

No sábado (24) a frente fria deverá avançar para todas as regiões do estado com aumento de nebulosidade, queda nas temperaturas e possibilidade de chuvas no Estado.

Vale destacar que a chance de chuva aumenta em algumas regiões devido ao maior aporte de umidade vindo da Bolívia e do Paraguai, aliado ao deslocamento da frente fria.

Entre sexta-feira (23) e sábado (24) espera-se os maiores acumulados de chuva, podendo ultrapassar os 20 mm em algumas regiões, com destaque para sul e sudoeste do MS.

São esperadas temperaturas mínimas entre 10-14°C e máximas entre 14-22°C para as regiões sul, sudoeste e leste. Na região pantaneira, mínima de 15-16°C e máximas de até 20°C. Para a região norte e bolsão estão previstas mínimas de 16-18°C e máximas de até 35°C.

Em Campo Grande, mínima de 14°C e máxima de 22°C.

Domingo

No domingo o tempo volta a ficar firme na maioria das regiões do estado.

Espera-se maior cobertura de nuvens e temperaturas mais amenas. Ainda há uma baixa probabilidade de chuva principalmente nas regiões sul e central do estado.

As mínimas ficam baixas nas regiões sul, sudoeste e leste do estado, com valores de 7-11°C e máximas entre 18-20°C. Na região pantaneira, mínima de 14-15°C e máximas de até 19°C. Para a região norte e bolsão estão previstas mínimas de 14-16°C e máximas de até 24°C.

Em Campo Grande, mínima de 12°C e máxima de 17°C.

Umidade volta a cair no início da semana

Na segunda e na terça-feira (26 e 27), a previsão indica tempo estável, com sol e variação de nebulosidade. O tempo volta a ficar seco com previsão de baixos valores de umidade relativa do ar, entre 10-20%.

Na segunda-feira (26) são esperadas temperaturas mínimas entre 4-9°C e máximas entre 19-23°C para as regiões sul, sudoeste e leste. Na região pantaneira, mínima de 11-15°C e máximas de até 26°C. Para a região norte e bolsão estão previstas mínimas de 10-15°C e máximas de até 28°C. Em Campo Grande, mínima de 11°C e máxima de 24°C.

Já na terça-feira (27) as temperaturas estarão em elevação podendo atingir os 24°C na região sul e leste. Já nas regiões pantaneira e sudoeste as máximas tendem a chegar até 31°C e mínimas entre 14-17°C. Para a região norte e bolsão estão previstas mínimas de 10-17°C e máximas de até 34°C. Em Campo Grande, mínima de 15°C e máxima de 29°C.

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LEGÍTIMA DEFESA

Mulher que matou homem queimado após agressão é absolvida

Homicídio aconteceu no ano de 2005, em Campo Grande, e ela chegou a ser condenada a 6 anos de prisão, mas recorreu alegando legítima defesa e foi inocentada

12/09/2024 17h42

Mulher que havia sido condenada por lesão corporal seguida de morte recorreu e foi absolvida por legítima defesa

Mulher que havia sido condenada por lesão corporal seguida de morte recorreu e foi absolvida por legítima defesa Marcelo Victor/Correio do Estado

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Uma mulher, que não teve a identidade divulgada, que havia sido condenada a 6 anos de prisão por matar um homem queimado, foi absolvida pela Justiça, que deferiu recurso impetrado pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o defensor público Rodrigo Antonio Stochiero Silva, o homicídio aconteceu no ano de 2005.

A mulher estava em frente de sua residência, com um recipiente de etanol e uma tocha improvisa, que seriam usados para queimar um monte de folhas.

"Contudo, sem um motivo aparente, o homem chegou na frente da casa e investiu contra ela que, então, jogou o etanol nele", explicou o defensor.

Na sequência, o homem pegou uma espécie de porrete, de aproximadamente 60 centímetros, e golpeou a mulher. Ela, então, jogou a tocha improvisada no homem, que já estava molhado pelo etanol, o que provocou chamas que o queimaram. O homem morreu.

Na época do crime a mulher não foi encontrada, sendo presa apenas em 2022, pois havia contra ela um mandado de prisão em aberto. Desde a prisão, a suspeita sempre alegou legítima defesa.

No julgamento de primeiro grau, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri entendeu que não houve legítima defesa, pois considerou que a mulher agiu com excesso.

Assim, ela foi condenada pelo crime de lesão corporal seguida de morte. A pena foi de seis anos de prisão no regime semiaberto.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul recorreu, sob alegação de que ela reagiu após sofrer violência de gênero.

"O Tribunal de Justiça julgou que, na verdade, ela, sim, agiu em legítima defesa e que merecia a absolvição. O que foi aceito à unanimidade”, pontua o defensor.

Emergência Sanitária

Saúde confirma nove casos de Mpox em MS

A Secretaria de Estado de Saúde informou que, no momento, não há nenhum caso suspeito da doença sendo investigado

12/09/2024 17h00

Campo Grande manteve o índice de apenas 6 pessoas diagnosticadas com a doença desde o dia 16 de agosto

Campo Grande manteve o índice de apenas 6 pessoas diagnosticadas com a doença desde o dia 16 de agosto Divulgação Ministério da Saúde

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Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram confirmados mais dois novos casos de Mpox, registrados no mês de agosto, sendo dois homens, um de 26 e outro de 31 anos, ambos residentes de Ponta Porã.

Ainda conforme a nota, o paciente de 26 anos viajou para Brasília e, em seguida, apresentou os sintomas. O segundo caso, o homem de 31 anos, ocorreu devido ao contato com o jovem.

Ambos receberam alta médica e não estão mais internados, nem oferecem mais risco de transmitir a doença. Em agosto, conforme noticiado pelo Correio do Estado, a capital sul-mato-grossense registrou 6 casos positivos para a doença

Casos

A pasta divulgou que, desde o início do ano, foram registrados 38 casos suspeitos e apenas 9 confirmados.

Dos casos confirmados de Mpox, 6 são de Campo Grande e 3 de Ponta Porã. No momento, a SES informou que não há casos em investigação.

Vacina

Por determinação do Ministério da Saúde, os grupos vulneráveis que estão mais suscetíveis devem receber a vacina. Estes grupos incluem pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).

Os profissionais da saúde que trabalham em laboratórios com nível de biossegurança 2, com idade entre 18 e 49 anos, também devem se imunizar.

No entanto, o Estado está sem estoque do imunizante. Em relação à vacinação em massa, a SES informou que seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, que determinou focar nos grupos prioritários.

Acerca de novas doses, a pasta informou que, conforme nota técnica de 13 de novembro de 2023, não está previsto o envio de novas doses ao Estado.

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para adquirir 25 mil doses da vacina Jynneos desde que a doença foi declarada emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O laboratório da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que produz o imunizante, tem uma capacidade de produção limitada. Desde que foi decretada a emergência, ocorreu uma falta de vacinas no mercado.

Como ocorre o contágio de Mpox?

  • Pelo toque nas lesões de pele da pessoa infectada;
  • Por relações sexuais, beijo;
  • Gotículas de saliva em caso de longa exposição com a pessoa infectada

Sintomas da Mpox

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Tempo de incubação do vírus

  • O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como são as lesões e locais em que aparecem

  • Levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado;
  • Podem formar crostas, que secam e caem;
  • A quantidade varia por pessoa;
  • Erupções ficam concentradas na face, palma das mãos e planta dos pés;
  • Outras partes do corpo como boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.


Como saber se estou com Mpox?

Campo Grande manteve o índice de apenas 6 pessoas diagnosticadas com a doença desde o dia 16 de agostoDivulgação Ministério da Saúde


O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 


Entenda como é feito o teste

Campo Grande manteve o índice de apenas 6 pessoas diagnosticadas com a doença desde o dia 16 de agostoDivulgação Ministério da Saúde
  • O material é coletado da secreção nas lesões;
  • Caso estejam secas, as costras são encaminhadas ao laboratório;
  • Todas as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

 

 

 

Prevenção

  • Evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
  • No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção;
  • Pessoas que testem positivo devem fazer isolamento;
  • Não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel;
  • Roupas de cama, toalhas, talheres que sejam de uso de alguém que esteja contaminado deve ser lavados com água morna e detergente;
  • Superficies devem ser limpas com alcool em gel;

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