Cidades

PREVISÃO DO TEMPO

Meteorologia prevê chegada de nova frente fria a partir do dia 22

Frente fria deve chegar logo após uma semana de calor intenso e baixa umidade

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Uma nova frente fria deve voltar a derrubar as temperaturas em Mato Grosso do Sul a partir da próxima quinta-feira (22), segundo a previsão do Climatempo. De acordo com o portal, as temperaturas começarão a cair durante a noite de quinta e sexta-feira. 

Conforme a previsão, durante a semana, as mínimas devem alcançar temperaturas abaixo dos 10º C em algumas localidades do Estado. No entanto, apesar do clima mais ameno, a frente fria deve chegar sem chuvas, acompanhada de sol, muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. 

De acordo com Valesca Fernandes, coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS(Cemtec), a tendência é que a massa de ar frio tenha mais incidência nas regiões sul e sudoeste de MS. 

A frente fria chegará após uma semana marcada por altas temperaturas e baixa umidade. A partir desta quinta-feira (15), os próximos dias serão extremamente quentes. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), grande parte do Estado ficará em nível de “alerta” para a probabilidade de queimadas. 

Leia também: Saúde investiga exames feitos "por fora" do sistema de regulação de Campo Grande

INVERNO

O inverno começou às 16h51min de 20 de junho e terminará às 8h44min de 22 de setembro de 2024.

É caracterizada por clima gelado, tempo frio/fresco, temperaturas baixas e em queda, tempo seco, baixa umidade relativa do ar, pouca chuva e ocorrência de geadas/nevoeiros.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, apesar de ser caracterizada pelo frio, haverá muito mais dias quentes do que frios, nesta estação de inverno, em Mato Grosso do Sul.

Isto significa que haverá dias seguidos de sol, céu limpo, calor e temperaturas mais altas que o normal no Estado. Portanto, este inverno será mais quente e mais seco em comparação ao dos últimos anos.

Mas, como típico da estação, também haverá alguns dias frios e avanço de frentes frias, com temperaturas próximas aos 5ºC e 10ºC. Mas, de fato, as massas de ar frias serão de baixa intensidade, ou seja, haverá pouco frio.

Haverá pouca chuva neste inverno em Mato Grosso do Sul. Chuvas tendem a ficar abaixo do esperado, principalmente entre julho e agosto, no Estado. O índice pluviométrico será irregular, fraco e mal distribuído em Mato Grosso do Sul.

*Colaborou Naiara Camargo

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Estiagem

Média de dias consecutivos sem chuva sobe de 80 para 100

Centro-Oeste está entre regiões mais afetadas, de acordo com o estudo do INPE, que analisou dados dos últimos 60 anos

11/09/2024 15h30

Com redução das chuvas, queimadas tem maior impacto

Com redução das chuvas, queimadas tem maior impacto Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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O número de dias consecutivos sem chuva no Brasil aumentou significativamente nas últimas seis décadas, segundo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com a pesquisa, conduzida a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a média de dias secos passou de 80 para 100, afetando principalmente o norte do Nordeste e o Centro-Oeste.

Os dados serão incluídos no Plano Clima Adaptação e no Primeiro Relatório Bienal de Transparência do Brasil à Convenção do Clima da ONU.

Baseado em dados de 1.252 estações meteorológicas e 11.473 pluviômetros em todo o Brasil, abrangendo o período de 1961 a 2020, o estudo calcula o número de dias consecutivos secos (CDD, em inglês) como aqueles em que a precipitação é inferior a 1mm. Entre 1961 e 1990, a média era de 80 a 85 dias secos seguidos. Já na última década, esse número subiu para cerca de 100 dias em algumas regiões.

A análise incluiu temperaturas máximas, ondas de calor e índices de precipitação, que repercutem em eventos climáticos extremos, como os dias consecutivos secos (CDD) e a precipitação máxima em cinco dias (RX5day).

Lincoln Alves, pesquisador do INPE, destaca que o aumento de 20 dias secos consecutivos nas últimas décadas é um indicativo claro das mudanças climáticas em curso no Brasil.

“Estamos vivenciando períodos de seca mais prolongados, o que afeta diretamente a disponibilidade de água, a agricultura e aumenta o risco de incêndios florestais”. 

Com redução das chuvas, queimadas tem maior impactoAnálise dos dias consecutivos sem chuva da última década - Fonte: DIIAV/Inpe

Impactos no Nordeste e Centro-Oeste

As regiões mais afetadas pelo aumento dos dias secos são o Norte do Nordeste e o Centro-Oeste, áreas críticas para a produção agrícola e a biodiversidade. Segundo Alves, o prolongamento dos períodos secos, combinado com o aumento das temperaturas, agrava o estresse hídrico nessas regiões, colocando em risco as comunidades rurais, a produção de alimentos e a gestão de recursos naturais.

O aumento do número de dias secos consecutivos também intensifica a seca e eleva o risco de incêndios florestais, especialmente no Centro-Oeste, uma área já vulnerável a esse tipo de fenômeno.

“A combinação de mais dias secos e temperaturas mais elevadas cria um cenário de maior estresse hídrico, com impactos severos na agricultura e na biodiversidade local”, alerta o pesquisador.

De acordo com as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), os dias consecutivos sem chuva tendem a se tornar mais frequentes, assim como ondas de calor mais intensas. 

Para Alves, é crucial que o Brasil, por ser um país tropical com setores altamente dependentes do clima, como a agricultura e a energia, invista em soluções sustentáveis.

Entre as propostas, destacam-se a captação e armazenamento de água, o cultivo de plantas mais resistentes à seca e ao calor, além de tecnologias inovadoras para irrigação.

“É fundamental que as políticas públicas incorporem essas evidências científicas e priorizem a adaptação ao novo regime climático”, afirma.

Restauração

O estudo também destacou a necessidade de restaurar ecossistemas degradados para aumentar a resiliência ambiental. Segundo Alves, a recuperação desses ambientes pode ajudar a enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Além disso, ele reforça que a educação e o envolvimento das comunidades locais são essenciais para o sucesso das ações de mitigação.

“O clima já mudou, e essa evidência reforça a urgência de ações coordenadas e eficazes”, conclui Alves.

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Cidades

Deputados aprovam projetos que ampliam direitos dos consumidores

As propostas avaliadas em sessão da Assembleia Legislativa foram projetos de transparência para planos de saúde e a retirada de fios telefônicos após o cancelamento de serviço

11/09/2024 14h00

Deputados em sessão na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (11).

Deputados em sessão na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (11). Foto: Wagner Guimarães

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Os deputados da Assembleia Legislativa aprovaram, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (11), dois projetos de lei que garantem direitos aos consumidores sul-mato-grossenses.

Segundo o Projeto de Lei 87/2024, de autoria do deputado Paulo Duarte (PSD), exige-se que planos de saúde ou seguros privados de assistência em saúde apresentem ao consumidor informações e documentos sobre a negativa de cobertura, seja parcial ou total, em exames, procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos, como no caso de tratamento de internação.

Ainda de acordo com o texto, em caso de negativa de cobertura, a operadora responsável deverá fornecer ao consumidor comprovantes com o nome do cliente, explicando de forma clara os motivos da recusa.

Neste mesmo documento, é exigido que, além do nome, número de contato e do plano de saúde, o nome da operadora e o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) estejam explicitamente presentes nos comprovantes, a fim de garantir clareza ao consumidor.

Outro texto aprovado foi o Projeto de Lei 287/2023, apresentado pelo deputado Roberto Hashika (União), que obriga as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação a realizar a remoção do cabeamento ou fios após o cancelamento do serviço.

 

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