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meio ambiente

MS publica regras para limpeza de pastagens no Pantanal

Anteriormente, o Estado suspendeu oficialmente os desmatamentos no Pantanal e agora define as regras de limpeza

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Após o Governo do Estado oficializar a proibição de desmatamento no Pantanal, que previa permissão apenas para limpeza de pastagens, foram divulgadas hoje (18) as regras para tal ação. 

A regulamentação foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE), por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semades), prevendo a regulamentação para as limpezas. 

O texto oficial específica do que se trata e o que permite a limpeza de pastagens. “Entende-se como limpeza de pastagens a prática de manejo de pastagens nativas e cultivadas, que visam ao controle de espécies invasoras, reduzindo sua densidade a um nível que não interfira na produtividade, na função e nos processos do ecossistema”.

Com isso, fica previsto que para realizar tais limpezas, é necessário receber a autorização mediante protocolo prévio de Comunicado de Limpeza de Pastagens, conforme cada caso. 

A regra recai sobre a limpeza de espaços de campo nativo – espaços que anteriormente já foram comprovados como campo limpo e envolvem o corte de plantas invasoras independente da circunferência na altura do peito, que possam ou não gerar material lenhoso.

Também para a limpeza de pastagem em áreas plantadas, que envolve o corte de plantas invasoras com circunferência na altura do peito – CAP inferior a 32 cm, que não geram material lenhoso. 

Bem como para a limpeza de áreas de campo nativo coberta por espécies invasoras e/ou dominantes, tais como: cambará (Vochysia divergens); pateira (Couepia uiti); pimenteira (Licania parvifolia); aromita (Acacia farnesiana); lixeira (Curatella americana); canjiqueira (Byrsonima orbignyana); maninha (Zanthoxylum rigidum); entre outras, em locais que antes eram, comprovadamente, áreas de campo limpo.

O procedimento de limpeza não é previsto em áreas embargadas, como Terras Indígenas, de Reserva Legal, de Preservação Permanente, Bioma Mata Atlântica, em Unidades de Conservação de Proteção Integral, áreas de resguardo ou em áreas constantes no CAR como de regeneração.

Penalidade 

Conforme a publicação, também fica previsto que, durante fiscalização ou monitoramento, ficando constatadas inconsistências nas informações e documentos apresentados no Comunicado de Limpeza de Pastagens, o proprietário/possuidor e responsável técnico serão responsabilizados administrativa, civil e penalmente.

No caso de conseguir a autorização, o proprietário deverá realizar a limpeza de área no prazo máximo de 180 dias.

Além disso, o requerimento deverá ser protocolado de forma eletrônica, no link que será
disponibilizado no sistema SIRIEMA, no prazo de 30 dias.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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