Mato Grosso do Sul teve aumento de 92,6% no número de visitantes nos últimos três anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Turismo 2024, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (2).
A PNAD Turismo quantifica os fluxos de turistas nacionais entre as diferentes regiões do país e para o exterior.
Em 2024, MS recebeu 262 mil pessoas. O número representa um aumento de 6,1% de aumento em relação a 2023 (247 mil) e 92,6% em relação a 2021 (136 mil). Os números mostram uma aproximação com os registrados antes da pandemia, porém, ainda são menores que os registrados em 2019, quando contabilizou 288 mil visitantes.
Mato Grosso do Sul foi o destino de 219 mil pessoas que viajavam por motivos pessoais, em 2024. O número representa aumento de 9,5% em relação a 2023 e 106,6% em relação a 2021.
Gasto médio dos visitantes de MS em viagens com pernoite
- 2020 - R$ 1.449
- 2021 - R$ 1.422
- 2023 - R$ 1.514
- 2024 - R$ 1.761
No Brasil, o gasto total com viagens que tiveram pernoite atingiu a marca de R$ 22,8 bilhões. Destes valores, 1,1% (R$ 254,5 milhões) foram gastos em MS, 19° maior percentual.
Valor per capita diário a partir de 2021 evoluiu
- 2020 - R$ 219,00
- 2021 - R$ 209,00.
- 2023 - R$ 238,00
- 2024 - R$ 262,00
O gasto per capita médio por dia no Brasil ficou em R$ 268,00 para o ano de 2024. O valor de R$ 262,00 registrado por MS foi o 13° maior entre as unidades federativas.
Média diária de pernoite
Em MS, o número médio de pernoites para 2024 (6,1) é o menor da série histórica. O valor registrado é 21,6% menor que o obtido em 2020 (6,9), ano em que teve a pandemia da Covi-19.
Além disso, ficou abaixo da média do país (6,9), registrando o 6° menor valor entre os estados brasileiros. O maior número foi obtido no PI (14,8), seguido do AM (13,8). Já a menor quantidade média de diárias foi obtida em RS (5,5) e em SE (5,6).
Local de hospedagem
- Casa de conhecidos - 45,2%
- Hotel, resort ou flat - 20,1%
- Imóvel por temporada ou AirBnB- 3,8%
- Pousada - 3,2%
- Imóvel próprio - 2,3%
- Outros - 25,4%

Meios de transporte
- Carro - 63,8%
- Avião - 9,2%
- Ônibus de linha - 10%
CENÁRIO NACIONAL
Viajar ficou mais caro. Apesar de 2024 e 2023 terem praticamente o mesmo número, os gastos totais com pernoite, no ano passado, alcançaram R$ 22,8 bilhões, um crescimento de 11,7% em relação a 2023, quando os gastos somaram R$ 20,4 bilhões.
Viagens
- 2024- 20,6 milhões
- 2023 - 20,6 milhões
- 2021 - 12,1 milhões
- 2020 - 13,4 milhões
Viagens por motivos pessoais
- 2020 - 85,1%
- 2021 - 85,4%
- 2023 - 85,8%
- 2024 - 85,5%
Finalidade das viagens por motivo pessoal em 2024
- Lazer - 7 milhões ou 39,8%
- Visita ou eventos de familiares e amigos - 5,67 milhões ou 32,2%
Gasto total por destino
- Sudeste - de R$ 8,7 bilhões
- Nordeste - R$ 7,4 bilhões
- Sul - R$ 4,1 bilhões
- Centro-Oeste - R$ 1,7 bilhão
- Norte - R$ 978,0 milhões
Gasto médio por destino
- Nordeste - R$ 2.523
- Sul - R$ 1.943
- Centro-Oeste - R$ 1.704
- Sudeste - R$ 1.684
- Norte - R$ 1.263

Local de hospedagem
- Casa de conhecidos - 40,7%
- Hotéis e resorts - 18,8%
- Imóveis por temporada - 5,2%
- Pousadas - 5,9%
- Imóvel próprio - 3,2%
Meios de transporte
- Carro - 50,7%
- Avião - 14,7%
- Ônibus de linha - 11,9%
O carro de empresa ou particular é o principal transporte entre todos os estratos de rendimento. Nas viagens de avião, as diferenças são mais profundas: enquanto, entre o estrato de 4 ou mais salários mínimos, as viagens de avião representam 36,2%, esse percentual cai para 3,7% no estrato de menos de meio salário mínimo. Este grupo é o que menos viaja de carro (31,9%, ou 18,8 pontos percentuais abaixo da média brasileira) e o que mais viaja por ônibus de linha (25,2%, ou 13,3 p.p. acima da média).
A principal variação no transporte aéreo se deu nas viagens por motivos profissionais: eram 19,9% em 2020, aumentaram para 27,1% em 2023 e atingiram 28,8% das viagens com finalidade profissional em 2024.


