Cidades

ANÁLISE

MS tem 133% mais focos de incêndio neste ano

Com 1.315 focos totais no período entre 1º de janeiro até 02 de junho deste ano, Mato Grosso do Sul aparece na 5ª colocação entre os Estados

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Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, Mato Grosso do Sul, neste ano até então, figura como quinto no ranking dos Estados com mais focos de incêndio, com aumento de 751 casos se comparado o total anual até 02 de junho com o mesmo período de 2023. 

Com 1.315 focos totais no período entre 1º de janeiro até 02 de junho deste ano, Mato Grosso do Sul aparece na 5ª colocação entre os Estados, atrás apenas de: 

  1. º MT|    6268
  2. º RR|   4623
  3. º TO|    1979
  4. º BA|    1385

Entretanto, as primeiras colocações entre municípios mostram que, ainda que o ranking dos Estados seja liderado por Mato Grosso, a Unidade da Federação que ocupa a segunda colocação (Roraima) tem seis das suas cidades liderando os focos, sendo: 

  • 886 - CARACARAÍ 
  • 639 - MUCAJAÍ 
  • 518 - RONDONÓPOLIS 
  • 439 - IRACEMA
  • 407 - AMAJARI
  • 370 - ALTO ALEGRE

Situação local

Se olhada a série histórica em Mato Grosso do Sul, o "pior" ano das queimadas segue sendo 2002, quando 14.543 focos detectados, sendo os registros de 2020 (12.080 focos) o índice recente que mais se aproximou do recorde.

Além disso, os focos desse ano também trazem um destaque regional se comparados os índices por município, com Corumbá se destacando entre os 10 municípios que lideram o ranking dos piores resultados. 

Esse título indesejado vai para Corumbá, que na oitava colocação registra até então, neste ano, um total de 349 focos de incêndio. 

 

Dados completos de 2023 mostram uma posição diferente nesse ranking, com Pará assumindo a liderança dos focos totais no ano passado (41.715 no total), com Mato Grosso do Sul indo parar na 12ª colocação. 

Corumbá, que se destaca entre os municípios nacionais com foco de incêndio, enfrenta inclusive problemas com a fumaça causada pelos incêndios locais.

Na manhã desta segunda-feira (03), a mudança de vento soprou a fumaça branca produto do incêndio em vegetação verde que queima desde sábado (1º de junho), longe cerca de três quilômetros da margem do Rio Paraguai, para dentro do perímetro urbano. 

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Cidades

Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024

05/12/2025 19h00

Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Em crise, os Correios decidiram não renovar este ano um benefício de vale-natal de R$ 2,5 mil aos seus funcionários, valor que foi pago em 2024, após Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa comunicou seus funcionários sobre o não pagamento na noite de quarta-feira. Ao mesmo tempo, a estatal espera a avaliação da equipe econômica sobre os próximos passos nas negociações com os bancos.

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024. Ele vem sendo renovado, enquanto a atual direção negocia novos termos, mas o benefício de Natal foi cancelado em função da crise e da necessidade de cortes de custos. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em paralelo, a empresa aguarda avaliação do Tesouro Nacional sobre o plano de recuperação, para poder voltar a negociar com os bancos um empréstimo na casa dos R$ 20 bilhões. A expectativa era de que isso fosse concluído ainda esta semana, mas o desfecho dessa análise deve ficar para a semana que vem.

Na terça-feira, o Tesouro informou à estatal que não dará aval a um empréstimo de R$ 20 bilhões caso as taxas de juros estejam acima de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta dos bancos, segundo apurou o Estadão, foi de 136% do CDI. Ou seja: com essa taxa, a proposta foi recusada, dando início a uma nova rodada de negociação.

A equipe econômica estuda uma forma de dar um fôlego de curto prazo para a companhia, para que ela não negocie com os bancos sob forte pressão. Mas o desenho dessa ajuda ainda não foi definido.

Nesta quinta-feira, 4, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso ocorrer com aportes do Tesouro, será dentro das regras fiscais.

Rombo bilionário

Os Correios correm para conseguir a liberação do empréstimo para lidar com uma crise financeira sem precedentes. De janeiro a setembro deste ano, a empresa teve prejuízo de R$ 6,05 bilhões, em uma combinação de queda de receitas com aumento de despesas.

Com o empréstimo, a empresa pretende quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão, além de financiar um programa de desligamento voluntário (PDV) e fazer investimentos para tentar recuperar espaço no mercado de encomendas e elaborar novas fontes de receitas.

A estatal também precisa regularizar pendências com fornecedores Isso é visto como crucial pela atual gestão para que a empresa recupere a performance no setor de entregas, a confiança de clientes e tenha aumento de receitas.

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Prefeita sanciona lei que dificulta emissão de atestado médico em Campo Grande

Lei pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestado

05/12/2025 18h45

Foto: Reprodução

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A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a o Projeto de Lei que endurece e dificulta o acesso a atestado médico aos pacientes da rede municipal de Saúde em Campo Grande.

O texto foi aprovado em regime de urgência e única discussão instituindo o Programa Atestado Responsável, com a finalidade de endurecer a emissão de atestados, proposta  dos vereadores Rafael Tavares e André Salineiro.

Segundo o texto aprovado, a emissão de atestados deverá ocorrer de forma criteriosa e ética, sendo prerrogativa exclusiva do médico, que decidirá sobre a necessidade e o período de afastamento do paciente.

Quando não houver justificativa médica para afastamento, poderá ser emitida apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença do paciente na unidade de saúde. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica sobre a apresentação deste documento para abonar  a falta no trabalho, ou seja, a empresa não tem a obrigação de pagar o salário do dia.

Conforme a lei, o programa “Atestado Responsável” tem objetivo de promover a emissão de atestados médicos de forma responsável e ética, priorizando as reais necessidades clínicas dos pacientes, contribuir para a redução da sobrecarga de atendimentos nas UPA’s e Postos de Saúde, direcionando os recursos para os casos de maior urgência e gravidade. 

Além disso, pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestados para fins de justificação de ausências sem real necessidade de afastamento laboral, fortalecer a autonomia, a segurança e a responsabilidade do profissional médico na tomada de decisão clínica sobre a necessidade de afastamento do trabalho.

Conforme o texto, o intuito do programa é implementar medidas de controle, registro e transparência na emissão de atestados médicos incluindo o monitoramento da quantidade de documentos emitidos, identificação de padrões de uso e eventuais fraudes, de modo a permitir a avaliação contínua da política pública e seus ajustes futuros.

O que diz as regras da CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica a declaração de comparecimento, exceto em situações específicas, prevista no Artigo 473, em que o trabalhador pode se ausentar sem prejuízo do salário para acompanhar a esposa ou companheira durante a gravidez até dois dias para consultas médicas e exames, ou para acompanhar um filho de até 6 anos em consulta médica, uma vez por ano.

Para outros tipos de consultas e exames, o abono de faltas não é previsto na lei e a aceitação do documento depende da política interna da empresa ou de acordos coletivos.

 

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