Cidades

Desértico

MS tem sete municípios com umidade do ar inferior a 12%, considerada emergência

Sensação térmica chegou a 46 ºC neste domingo (18) no Estado

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No último domingo (18), sete dos 24 municípios sul-mato-grossenses monitorados pelo meteorologista da Uniderp, Natalio Abraão, tiveram umidade relativa do ar inferior a 12%, nível considerado de emergência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já que se assemelha ao clima desértico, e pode deixar a população vulnerável a complicações respiratórias.

A menor umidade foi registrada em Chapadão do Sul, município da região nordeste do Estado, que ficou em 9%. Água Clara, Costa Rica e Coxim tiveram umidade relativa do ar de 10%.

Em Amambai, Três Lagoas e Paranaíba a mínima foi de 11%.

Passaram dos 40 ºC

Dois municípios de Mato Grosso do Sul ainda tiveram temperatura máxima superior aos 40 ºC: Coxim e Pedro Gomes, que registraram 40,8 e 40,1 ºC, respectivamente. (confira todas as temperaturas registradas na tabela abaixo).

Sensação térmica chegou a 46 ºC.

Em Pedro Gomes, município do Estado mais quente neste último domingo, a sensação térmica chegou aos 46,6 ºC.

Em Água Clara, a sensação máxima foi de 44,9 ºC. Aquidauana, Porto Murtinho e Corumbá também tiveram sensação térmica elevada, de 44,7, 44,4 e 44,1 ºC, respectivamente.

Confira o levantamento completo:

Local Temp. Max (°C) URMin (%) Sensação (°C)
Sete Quedas 36.5 14 40.4
Iguatemi 38.4 13 43.5
Amambai 37.5 11 41.3
Ponta Porã 35.1 14 39.2
Juti 37.3 14 41.2
Dourados 37.3 14 41.2
Porto Murtinho 39.4 14 44.4
Bonito 38.7 15 42.4
Maracaju 38.5 14 43.5
Sidrolândia 37.7 14 42.1
Campo Grande 36.5 15 40.3
Miranda 38.8 14 42.7
Aquidauana 39.7 13 44.7
Corumbá 39.1 21 44.1
Água Clara 39.8 10 44.9
Ribas do Rio Pardo 37.9 15 41.1
Três Lagoas 38.2 11 43.3
Costa Rica 36.1 10 40.1
Chapadão 34.9 9 39.1
Paranaíba 37.2 11 41.1
Cassilândia 36.7 13 40.4
Pedro Gomes 41.2 14 46.6
Sonora 37.5 12 40.8
Coxim 40.8 10 45.4

Cuidados

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%. Com os dias mais secos, algumas doenças, principalmente respiratórias, podem se tornar mais frequentes. Recomenda-se:

  • ingerir bastante líquido ao longo do dia, ou seja, de 2,5 a 3 litros;
  • evitar atividades físicas, principalmente aquelas com exposição ao sol e nas horas mais quentes do dia;
  • hidratar a pele constantemente para evitar ressacamento e/ou dermatites;
  • umidificar o ambiente com equipamentos eletrônicos ou, na ausência do mesmo, utilizar baldes, bacias e outros utensílios domésticos;
  • usar protetor solar diariamente.

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Cidades

Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024

05/12/2025 19h00

Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Em crise, os Correios decidiram não renovar este ano um benefício de vale-natal de R$ 2,5 mil aos seus funcionários, valor que foi pago em 2024, após Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa comunicou seus funcionários sobre o não pagamento na noite de quarta-feira. Ao mesmo tempo, a estatal espera a avaliação da equipe econômica sobre os próximos passos nas negociações com os bancos.

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024. Ele vem sendo renovado, enquanto a atual direção negocia novos termos, mas o benefício de Natal foi cancelado em função da crise e da necessidade de cortes de custos. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em paralelo, a empresa aguarda avaliação do Tesouro Nacional sobre o plano de recuperação, para poder voltar a negociar com os bancos um empréstimo na casa dos R$ 20 bilhões. A expectativa era de que isso fosse concluído ainda esta semana, mas o desfecho dessa análise deve ficar para a semana que vem.

Na terça-feira, o Tesouro informou à estatal que não dará aval a um empréstimo de R$ 20 bilhões caso as taxas de juros estejam acima de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta dos bancos, segundo apurou o Estadão, foi de 136% do CDI. Ou seja: com essa taxa, a proposta foi recusada, dando início a uma nova rodada de negociação.

A equipe econômica estuda uma forma de dar um fôlego de curto prazo para a companhia, para que ela não negocie com os bancos sob forte pressão. Mas o desenho dessa ajuda ainda não foi definido.

Nesta quinta-feira, 4, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso ocorrer com aportes do Tesouro, será dentro das regras fiscais.

Rombo bilionário

Os Correios correm para conseguir a liberação do empréstimo para lidar com uma crise financeira sem precedentes. De janeiro a setembro deste ano, a empresa teve prejuízo de R$ 6,05 bilhões, em uma combinação de queda de receitas com aumento de despesas.

Com o empréstimo, a empresa pretende quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão, além de financiar um programa de desligamento voluntário (PDV) e fazer investimentos para tentar recuperar espaço no mercado de encomendas e elaborar novas fontes de receitas.

A estatal também precisa regularizar pendências com fornecedores Isso é visto como crucial pela atual gestão para que a empresa recupere a performance no setor de entregas, a confiança de clientes e tenha aumento de receitas.

Cidades

Prefeita sanciona lei que dificulta emissão de atestado médico em Campo Grande

Lei pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestado

05/12/2025 18h45

Foto: Reprodução

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A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a o Projeto de Lei que endurece e dificulta o acesso a atestado médico aos pacientes da rede municipal de Saúde em Campo Grande.

O texto foi aprovado em regime de urgência e única discussão instituindo o Programa Atestado Responsável, com a finalidade de endurecer a emissão de atestados, proposta  dos vereadores Rafael Tavares e André Salineiro.

Segundo o texto aprovado, a emissão de atestados deverá ocorrer de forma criteriosa e ética, sendo prerrogativa exclusiva do médico, que decidirá sobre a necessidade e o período de afastamento do paciente.

Quando não houver justificativa médica para afastamento, poderá ser emitida apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença do paciente na unidade de saúde. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica sobre a apresentação deste documento para abonar  a falta no trabalho, ou seja, a empresa não tem a obrigação de pagar o salário do dia.

Conforme a lei, o programa “Atestado Responsável” tem objetivo de promover a emissão de atestados médicos de forma responsável e ética, priorizando as reais necessidades clínicas dos pacientes, contribuir para a redução da sobrecarga de atendimentos nas UPA’s e Postos de Saúde, direcionando os recursos para os casos de maior urgência e gravidade. 

Além disso, pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestados para fins de justificação de ausências sem real necessidade de afastamento laboral, fortalecer a autonomia, a segurança e a responsabilidade do profissional médico na tomada de decisão clínica sobre a necessidade de afastamento do trabalho.

Conforme o texto, o intuito do programa é implementar medidas de controle, registro e transparência na emissão de atestados médicos incluindo o monitoramento da quantidade de documentos emitidos, identificação de padrões de uso e eventuais fraudes, de modo a permitir a avaliação contínua da política pública e seus ajustes futuros.

O que diz as regras da CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica a declaração de comparecimento, exceto em situações específicas, prevista no Artigo 473, em que o trabalhador pode se ausentar sem prejuízo do salário para acompanhar a esposa ou companheira durante a gravidez até dois dias para consultas médicas e exames, ou para acompanhar um filho de até 6 anos em consulta médica, uma vez por ano.

Para outros tipos de consultas e exames, o abono de faltas não é previsto na lei e a aceitação do documento depende da política interna da empresa ou de acordos coletivos.

 

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