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Mulher de 57 anos é a 3ª vítima do trânsito na Capital em 24 horas

Esta foi a sétima morte no trânsito da Capital neste mês a ocorrer no mesmo local em que houve a colisão

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Último dia de junho, mês que já registrou o dobro de acidentes no trânsito, amanheceu com mais um acidente fatal na Capital. 

Desta vez, a vítima foi Vilma Pereira Delmondes Almeida, de 57 anos, que morreu na avenida Marquês de Herval, no bairro Nova Lima. 

O acidente aconteceu por volta das 6h da manhã desta sexta-feira (30), envolvendo três veículos: duas motos e um ônibus. 

Conforme apurado pela reportagem, o namorado de Vilma pilotava a motocicleta e ela estava na garupa, quando realizou uma ultrapassagem. No momento, o veículo colidiu de frente com outra motocicleta.

Com a batida, eles caíram e Vilma foi parar debaixo de um ônibus, que atropelou a mulher de 57 anos, passando por cima da cabeça da vítima. O namorado, que pilotava a moto, ficou com a perna quebrada. 

Quem dirigia o ônibus não ficou para prestar socorro e ainda não se sabe se houve fuga ou se o motorista não chegou a perceber o atropelamento. 

Após o acidente, a via foi interditada na extensão de uma quadra. 

Junho trágico na área urbana 

Esta foi a sétima morte no trânsito urbano da Capital neste mês registrada no local em que houve a colisão. O númeroé  dobro do registrado em junho de 2022.

De acordo com dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran), no ano passado, também no sexto mês do ano, foram contabilizadas três mortes ocorridas no local dos sinistros.

Os dados do BPMTran também mostram que, nos 30 dias de junho de 2022, as mortes ocorreram em 703 acidentes.

Este ano, em um menor período, a corporação registrou 700 colisões e o dobro de mortes, o que mostra que o trânsito da Capital precisou de menos acidentes para ficar mais violento.

Relembre 

Miryan Lemes Torquato, de 22 anos, morreu atropelada após ultrapassar um caminhão pela direita e colidir com a porta aberta de um carro, na manhã desta quinta-feira (29), na rua Coronel Cacildo Arantes, bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a motociclista estava a caminho do trabalho na via sentido Afonso Pena e ultrapassou um carro pela direita. No momento da ultrapassagem, o motorista do veículo Creta branco, estacionado, abriu a porta sem olhar o retrovisor.

A motociclista bateu na porta do carro, se desequilibrou, caiu no asfalto e foi arremessada para debaixo do caminhão. O veículo de carga pesada passou por cima da vítima e partiu o corpo dela no meio. A moça morreu na hora.

A outra vítima foi Evaldo Mesquita Frazao, de 46 anos, que morreu em colisão frontal entre um caminhão boiadeiro e um Renault Kwid , às 5h40min desta quinta-feira (29), no anel rodoviário Dr. Ricardo Trad, entre a saída para Cuiabá (BR-163) e saída para Rochedinho (MS-010).

O carro de passeio seguia sentido Jaraguari-Terenos e o caminhão Terenos-Jaraguari. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com o caminhão.

Estima-se que o condutor tenha dormido ou mexido no celular ao volante. Não houve ultrapassagem. (Daiany Albuquer colaborou). 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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