Cidades

CAMPO GRANDE

Na Capital, tempo médio para abrir uma empresa reduziu 79,55%

Em 2022, o tempo médio era de 1 dia e 20 horas, com isso Campo Grande sai do 23ª lugar para a 12ª posição no ranking nacional

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Abrir uma empresa em Campo Grande leva, em média, 9 horas, uma redução de 79,55% se comparado ao mesmo período do ano passado, 1 dia e 20 horas. O levantamento é do Mapa de Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. 

A informação corresponde aos resultados de aberturas de empresas referente ao primeiro quadrimestre de 2023. De acordo com os dados apontados no Mapa, 9.549 empresas foram abertas em Campo Grande até o mês de maio, contra as 8.799 empresas abertas no mesmo período de 2022. 

Com o novo relatório, a Capital saltou do 23º lugar para a 12ª posição no ranking nacional de tempo médio para abertura de empresas. No país, o processo de abrir uma empresa pode levar, em média, 1 dia e 6 horas, aponta o boletim.

Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, o resultado do boletim mostra que iniciativas estão sendo tomadas em Campo Grande para desburocratizar o processo de abertura de empresas.

“Uma das dificuldades mais relatadas pelos empresários ao se iniciar um empreendimento é o excesso de burocracia, fator que desestimula muitos empreendedores a iniciarem seu próprio negócio”, avaliou Adelaido Vila.

Para o professor do curso de empreendedorismo, Thiago Asato, o resultado da capital sul-mato-grossense é muito positivo quando se considera o salto no ranking, mas principalmente, o tempo médio nacional de abertura de empresas que é de 1 dia e 6 horas. 

“Tendo em vista ainda o porte, forma de constituição e ramo de atividade, esse tempo de espera pode variar, mas considero muito positivo que o empreendedor consiga colocar sua empresa em funcionamento mais rapidamente e usufrua de melhores condições para abrir o próprio negócio, o que, para muitos, é realização de um sonho”, destaca o especialista.

O boletim revelou ainda que, atualmente, existem 296.294 empresas ativas em Mato Grosso do Sul, entre elas 18.116 foram abertas no primeiro quadrimestre de 2023 e 8.992 fechadas no mesmo período, o que resultou em um saldo quadrimestral de 9.174 empresas.

Nacional

Entre as capitais brasileiras, Curitiba e Aracaju se destacam como as mais ágeis para se abrir empresas, ambas formalizando novos negócios em apenas 2 horas. A capital do estado de Paraná reduziu em 4 horas o tempo médio de abertura

Sergipe, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Rondônia, Maranhão, Roraima, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Goiás e Acre também registraram tempo médio de abertura abaixo de 1 dia.

Já o estado de São Paulo registrou o maior tempo: 2 dias e 2 horas, um aumento de 1 dia e 1 hora (100%) em relação ao último quadrimestre de 2022. Nesse sentido, Belém teve o desempenho mais baixo, com tempo médio de 2 dias e 22 horas.

Mapa de empresas

O Mapa de Empresas analisa o tempo médio de abertura de empresas e o cumprimento da etapa da viabilidade, em que o município e a Junta Comercial confirmam a possibilidade da empresa se estabelecer no endereço indicado e usar o nome empresarial escolhido; 

Além disso, analisa a etapa do registro, em que a Junta Comercial arquiva os documentos de constituição da empresa e fornece o número do CNPJ, gerado pela Receita Federal do Brasil. Para empresas que exploram atividades de baixo e médio risco, o cumprimento dessas etapas é suficiente para o início do funcionamento.

Serviço

Para abertura de micro e pequenas empresas em Campo Grande, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) é a responsável por orientar a população para facilitar a abertura e regularização de empresas.

Nas Salas do Empreendedor do Município é possível fazer a formalização de empresa MEI, emissão de boleto de pagamento, declaração anual de faturamento, regularização de débitos do MEI, alteração de dados cadastrais do CNPJ, viabilidade, emissão de certificado MEI (CCMEI), emissão de nota fiscal de serviço eletrônica e baixa de empresa.

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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